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PMs da reserva são presos suspeitos de estupro de crianças e adolescentes em Minas
Coordenadoria Estadual de Crimes Cibernéticos teve acesso a imagens que registram os abusos. Alguns crimes aconteceram ainda na década de 90
postado em 05/11/2014 13:38 / atualizado em 05/11/2014 13:49
Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) levou à prisão de dois policiais militares da reserva suspeitos de estuprar menores de idade. As investigações tiveram início depois que o órgão teve acesso a várias imagens dos crimes, alguns ocorridos há muitos anos.
A ação foi deflagrada na terça-feira nas cidades de Diamantina e Corinto. De acordo com o promotor Mário Konichi, da Coordenadoria Estadual de Crimes Cibernéticos, a Corregedoria da PM recebeu dispositivos que continham as imagens e os repassaram ao MPMG. “As investigações começaram há pouco mais de um mês, quando recebemos na Coordenadoria nove pendrives. Nesses, havia vídeos e fotos”, explica. “Identificamos dois ex-policiais militares, hoje na reserva, em cenas de sexo com crianças e adolescentes”.
As apurações levaram a coordenadoria a identificar os suspeitos e foram abertos dois procedimentos para cada um deles. Eles obtiveram mandados de busca e apreensão e prisão preventiva contra o suspeito de Corinto. No caso do morador de Diamantina, como foi possível identificar que alguns crimes registrados prescreveram, o MP obteve um mandado de busca e apreensão.
A operação começou às 7h e terminou por volta das 23h30. Com o apoio do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de Sete Lagoas, a equipe da Coordenadoria Estadual de Crimes Cibernéticos cumpriu os mandados em Corinto. Em Diamantina, juntamente com a PM da cidade, foram localizados computadores, HDs e outros materiais. Durante a análise, foi constatado que eles armazenavam pornografia infantil, e o proprietário foi preso em flagrante.
Ainda de acordo com o promotor Mário Konichi, imagens que mostram o policial reformado de Diamantina estavam no pendrive do outro homem, em Corinto, o que levantou a suspeita de que eles trocavam materiais de pornografia infantil. Ambos os suspeitos foram encaminhados para Batalhões da Polícia Militar em Belo Horizonte.
A ação foi deflagrada na terça-feira nas cidades de Diamantina e Corinto. De acordo com o promotor Mário Konichi, da Coordenadoria Estadual de Crimes Cibernéticos, a Corregedoria da PM recebeu dispositivos que continham as imagens e os repassaram ao MPMG. “As investigações começaram há pouco mais de um mês, quando recebemos na Coordenadoria nove pendrives. Nesses, havia vídeos e fotos”, explica. “Identificamos dois ex-policiais militares, hoje na reserva, em cenas de sexo com crianças e adolescentes”.
As apurações levaram a coordenadoria a identificar os suspeitos e foram abertos dois procedimentos para cada um deles. Eles obtiveram mandados de busca e apreensão e prisão preventiva contra o suspeito de Corinto. No caso do morador de Diamantina, como foi possível identificar que alguns crimes registrados prescreveram, o MP obteve um mandado de busca e apreensão.
A operação começou às 7h e terminou por volta das 23h30. Com o apoio do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de Sete Lagoas, a equipe da Coordenadoria Estadual de Crimes Cibernéticos cumpriu os mandados em Corinto. Em Diamantina, juntamente com a PM da cidade, foram localizados computadores, HDs e outros materiais. Durante a análise, foi constatado que eles armazenavam pornografia infantil, e o proprietário foi preso em flagrante.
Ainda de acordo com o promotor Mário Konichi, imagens que mostram o policial reformado de Diamantina estavam no pendrive do outro homem, em Corinto, o que levantou a suspeita de que eles trocavam materiais de pornografia infantil. Ambos os suspeitos foram encaminhados para Batalhões da Polícia Militar em Belo Horizonte.
- PRÓXIMOS PASSOS Os nomes dos policiais suspeitos não foram divulgados. O morador de Corinto não respondeu nenhuma pergunta da oitiva e disse que só vai se pronunciar em juízo. Segundo Konichi, ele salvava os arquivos com os nomes das vítimas e data, o que deve facilitar a localização delas. Os crimes registrados nos materiais referentes ao suspeito de Diamantina - os que foram examinados até agora, já prescreveram, pois datam da década de 90. No entanto, o promotor ressalta que ainda há mais materiais a ser analisados. O próximo passo é o oferecimento de denúncia. Os resultados das investigações da Coordenadoria serão repassadas aos promotores de Corinto.
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