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domingo, 5 de julho de 2015

Operação Da Polícia Federal Prende Policiais

G1 SERGIPE Operação da Polícia Federal prende policiais suspeitos de extermínio Sete pessoas foram presas no início da manhã desta quarta-feira (3). Cerca de 120 policiais federais cumpriram mandados em Sergipe e na Bahia. 03/12/2014 09h51 - Atualizado em 03/12/2014 16h17 Por Fredson Navarro e Marina Fontenele Do G1 SE  Armas são apreendidas (Foto: Ascom/PF) A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (3) a ‘Operação Poço Vermelho’, fazendo uma alusão ao município de Poço Verde, local onde ocorreu um grande número de execuções com extrema violência. Com objetivo de desarticular o grupo de extermínio que atuava em Sergipe e Bahia foram cumpridos 24 mandados judiciais, sendo seis de prisões preventivas, 15 de conduções coercitivas e três mandados de busca e apreensão. No total, foram apreendidas 11 armas de fogo e mais dois simulacros. Sete pessoas, inclusive policiais civis e militares, foram presas. Cerca de 120 agentes federais cumprem a operação em Poço Verde, Simão Dias, Boquim, Lagarto e Aracaju. Além das cidades de Cícero Dantas e Heliópolis, na Bahia. Getúlio Sobral, advogado da família de José Augusto Aurelino Batista, está acompanhando a operação. “A operação está sendo presidida pela Polícia Federal de Brasília. Recebi informação que outras pessoas foram presas em outro estado também”, disse. Um escrivão da Polícia Civil que trabalha em Simão Dias, foi preso na Rua Riachão, no Centro de Aracaju. De acordo com o advogado dele, Alexandre Porto, o cliente foi preso em flagrante porque estava com um revólver calibre 38 que estava sem registro em casa. “O revólver é da família e ele foi preso por porte ilegal de arma. Mas contra ele havia um mandado de condução coercitiva, mas quando chegaram em sua residência encontraram a arma. Estamos aguardando liberarem o valor da fiança para a gente pagar e pedir a sua libertação”, informou.  Delegado Milton Neves explica a 'Operação Poço Vermelho' (Foto: Marina Fontenele/G1) Sobre os militares presos ele destacou: “ existe indícios que os dois policiais militares estariam ligados a essa milícia. Colaborando com o líder da quadrilha e na execução de alguns alvos. A operação é vinculada a milícia e não tem relação com o homicídio do José Augusto, como o homicídio aconteceu dentro da operação foi aberto um inquérito para avaliar se houve execução ou não”. O grupo de extermínio é investigado desde maio deste ano pelo envolvimento em diversos homicídios, todos com características de execução, pela Unidade de Repressão a Crime contra Pessoas, que é vinculada a Divisão dos Direitos Humanos da Polícia Federal. ‘’Tudo se desencadeou em razão dessa suposta lista, pois estavam acontecendo muitas mortes na região de Poço Verde, na divisa do estado de Sergipe com a Bahia. Nessa lista havia mais de 20 nomes, que estariam condenados a morte, nove morreram”, delegado explica Milton Neves, chefe da Unidade de Repressão a Crimes Contra a Pessoa da Divisão de Direitos Humanos. Como a morte de José Augusto Aurelino teve características de execução, acabamos abrindo mais um inquérito e encontramos ligação entre os casos. Apesar disso, vale destacar que um policial civil e mais os dois policiais militares que foram presos nesta operação estão detidos por posse ilegal de arma sem ser a oficial de trabalho”,  Mô Fio. Ontem, 4 de Julho às 17:53 versão clássica  © 2001-2014 princípios editoriaisBESbswy BESbswy BESbswy BESbswy

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