Enviado por Jorge Antonio Barros -
3.4.2013
|21h56m
AVENIDA BRASIL
Mas ainda falta o que fazer
Depois do vacilo no caso dos estupradores da van -- que resultaram na exoneração de uma delegada e de uma perita -- a Polícia Civil enfim agiu com rapidez no acidente do ônibus, que deixou sete mortos na Avenida Brasil. A polícia confirmou que o acidente pode ter sido causado pela agressão de um passageiro contra o motorista, após uma discussão.
O passageiro é um estudante de engenharia da UFRJ, que tem duas passagens na polícia por lesão corporal (agressão física). Deve ser o tipo de pessoa que tenta resolver os problemas com o uso da força física. Em outras palavras, um troglodita, a despeito de ter agredido um motorista de ônibus. Como se sabe, os motoristas de ônibus do Rio em geral são mal educados, agressivos e encrenqueiros. Além disso, em geral contam com a cumplicidade das empresas de ônibus que não entrega suas carteiras para que recebem a pontuação por multas de trânsito. Uma fonte da área de trânsito me informa estimar em 40% o número de casos de multas em que as empresas não informam os nomes dos motoristas. As empresas não querem perder os motoristas que têm.
Mas ainda falta apurar o seguinte: como desapareceu o cartão de memória da câmera que havia dentro do ônibus? Onde está o tacógrafo, que registra a velocidade do ônibus no momento do acidente? Perguntar não ofende.
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