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sábado, 20 de abril de 2013

MPF denuncia sete envolvidos em greve


Da Polícia Militar na Bahia...

PMs grevistas mostraram cartazes de protesto durante mobilização
Sete pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF- BA) por diversos crimes praticados durante a greve da Polícia Militar, ocorrida entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012, na Bahia. Segundo o MPF, entre os envolvidos estão vereadores, soldados e cabos da PM que teriam cometido diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional.
Foram denunciados o vereador de Salvador, Marco Prisco (ex-policial militar), o vereador de Jequié Gilvan Souza Santana, o cabo Jeoás Nascimento dos Santos, os soldados Josafá Ramos dos Santos e Jeane Batista de Souza, alé do líder da greve dos Bombeiros no Rio de Janeiro, Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, e David Salomão dos Santos Lima, de Vitória da Conquista.
 Exército isolou Centro Administrativo da Bahia
Em nota divulgada à imprensa, o MPF afirma que os sete formaram uma “quadrilha armada com o objetivo de lesar e expor a perigo o Estado Democrático de Direito, com articulação nacional e nítida motivação política, aterrorizando a população baiana, ao ordenar e executar a prática de uma série de crimes”. De acordo com o órgão, o grupo prolongou a greve para que policiais de outras cidades baianas e estados também aderissem ao movimento.
Segundo informou o Ministério Público Federal, entre os crimes que o grupo irá responder estão: associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando armado, para o fim de cometer crime; impedir, com violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados; apoderar-se ou exercer o controle de veículo de transporte coletivo, com emprego de violência ou grave ameaça à tripulação ou a passageiros; praticar sabotagem contra instalações militares, meios e vias de transporte; paralisar total ou parcialmente, atividade ou serviços públicos essenciais para a defesa, a segurança ou a economia do país; incitar à subversão da ordem política ou social; constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão; submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.
 O Ministério Público Federal destaca que a estratégia do grupo denunciado visava, "não somente o aumento dos próprios capitais políticos, mas também forçar o Congresso Nacional a aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que altera o parágrafo 9º do art. 144 da Constituição da República, estabelecendo um piso salarial nacional para a categoria”.
Em relação ao vereador Marco Prisco, o órgão conta que ele foi o “principal beneficiário dos atos criminosos”, já que foi eleito vereador em 2012. Segundo o MPF, os policiais ocuparam a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) sob o comando de Prisco.
Prejuízos
A nota do MPF relata ainda que os denunciados determinaram, durante a greve, que fossem tomadas ou depredadas viaturas que realizavam o policiamento dentro de Salvador, “a fim de causar dano e paralisação dos serviços públicos essenciais à segurança da sociedade”.
Em razão da greve, foram mobilizadas 49 militares da Aeronáutica, que transportaram integrantes do Exército e da Força Nacional de Segurança, 154 fuzileiros navais e mais de 4 mil militares do Exército, totalizando 4.635 militares na operação. De acordo o MPF, os gastos realizados com a Operação Bahia somaram cerca de 14,4 milhões de reais.

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