Restos mortais da ditadura no Brasil...
Peritos argentinos desembarcam em São Paulo na próxima semana para tentar identificar três ex-militantes da luta armada desaparecidos nos anos de chumbo. Os restos mortais estariam entre as 1049 ossadas retiradas há 23 anos do Cemitério de Perus, zona norte da capital, e guardadas numa ala do Cemitério do Araçá, próximo ao Instituto Médico Legal (IML). Os integrantes da Equipe Argentina de Antropologia Forense (EAAF) chefiados pelo perito Luis Fondebrider ocuparão uma ala do IML paulista.
O trabalho faz parte de um acordo entre Fondebrider e a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos e será bancado pela Associação Brasileira de Anistiados Políticos (Abap). A entidade sem fins lucrativos disponibilizou R$ 300 mil para custear todas as despesas de investigação e manutenção da equipe de Fondebrider.
Os peritos vão usar métodos antropológicos de medicina legal e um laboratório com equipamentos de alta resolução para tentar extrair DNA (ácido desoxirribonucleico) das ossadas. O cruzamento será feito com material genético de familiares armazenados num banco de DNA da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. (IG).
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