Já responde outro inquérito disciplinar..Nesta segunda-feira, a chefe do Comando de Policiamento da Capital, coronel Cláudia Araújo Romualdo, visitou as vítimas para esclarecer o que aconteceu na Estação do Metrô
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Publicação: 25/03/2013 21:15 Atualização: 25/03/2013 22:55
Coronel Claudia Araujo Romualdo, comandante do Comando de Policiamento da Capital faz visita à família de Mardele de Souza e sua filha Carolina Salomão, que denunciaram agressao de policial militar |
O cabo do Batalhão da Polícia de Trânsito (BPTran) acusado de agredir mãe e filha em uma estação rodoviária na Região Leste de Belo Horizonte, já responde na Justiça por outro ato de indisciplina. O policial teria dormido durante patrulhamento em um hospital e chegou a ser preso por causa do ato. A informação foi dada pela chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Cláudia Araújo Romualdo, que visitou as vítimas no fim da tarde desta segunda-feira. No encontro, as duas mulheres confirmaram que estão recebendo ameaças devido à denúncia do abuso do militar.
O encontro estava marcado, inicialmente, para acontecer às 15h30. A comandante da PM e o assessor de comunicação da corporação, tenente-coronel Alberto Luiz, chegaram a ir na frente da casa das vítimas, mas foram informados que a estudante Caroline Salomão teve um imprevisto e não pôde chegar no imóvel. A conversa foi remarcada para as 17h30. A comandante chegou pontualmente no horário marcado. A militar, primeira mulher a assumir o posto no CPC, entrou no imóvel junto com Alberto Luiz e tiveram de esperar por 15 minutos a chegada da estudante, que pediu para não ser fotografada e também se recusou a dar entrevista. Ela foi acolhida pela irmã, que a parabenizou pelo aniversário, comemorado nesta segunda-feira.
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O militar já responde a um inquérito na Justiça Militar por outro ato de indisciplina. “Já teve um episódio em que ele estava em patrulhamento num hospital e dormiu em serviço. Já foi punido com a prisão, mas o processo ainda corre na Justiça”, disse a comandante.
A investigação sobre as agressões contra mãe e filha na estação do metrô tem um prazo de 40 dias para ser encerrado, que pode ser prorrogável para mais 20 dias. Mas, segundo à coronel, foi pedido prioridade nas apurações.
Veja as imagens da confusão na Estação do metrô
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