Denúncia do MP atingiu membros da delegacia de Alto Maracanã
- Por Fábio Schatzmann
juiz Edgard Fernando Barbosa, da Comarca de Colombo, converteu ontem em prisões preventivas as prisões temporárias dos policiais acusados de comandar um esquema de corrupção, dentro da delegacia de Alto Maracanã.
Ele acatou o pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. A Justiça fundamentou a denúncia por formação de quadrilha e outra por concussão (extorsão cometida por funcionário público) e tortura.
Segundo Beno Brandão, do escritório criminal René Dotti, e defensor da delegada Márcia Rejane Vieira Marcondes, sua cliente está tranquila diante das acusações. Numa delas, a delegada, suspeita de comandar o esquema com seu esposo, o superintendente José Antônio Braga, estava de férias.
O advogado explicou que na questão da concussão e tortura, o Gaeco relata que policiais teriam sequestrado uma pessoa e levado à delegacia. Para liberá-lo acertaram um valor.
“Na data que cita o Gaeco minha cliente estava fora da cidade”, destacou. Beno afirmou que no início da semana ingressa com um pedido de habeas corpus para sua cliente.
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