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domingo, 8 de julho de 2018

G1 - PMs alegam a júri que foram ao cemitério para recuperar carga

G1 - PMs alegam a júri que foram ao cemitério para recuperar carga

January 22, 2018

Os dois policiais militares acusados de executar um homem em um cemitério um de Ferraz de Vasconcelos (SP) alegaram ao Tribunal do Júri na manhã desta quinta-feira (23) que tentaram se defender e que foram ao local na tentativa de encontrar parte de uma carga roubada momentos antes. Ailton Vital da Silva e Felipe Daniel da Silva são julgados pelo assassinato de Dileone Lacerda de Aquino, de 27 anos, em 2011, que teria participado do roubo de uma van carregada com cosméticos. A vítima tinha várias passagens pela polícia.

Uma mulher que visitava o túmulo do pai no momento do crime testemunhou a ação e denunciou o prefixo da viatura em que estavam os policiais pelo 190, relatando com detalhes o que eles estavam fazendo. O caso ficou conhecido em todo o Brasil porque a gravação da chamada para a polícia foi divulgada pela imprensa e mostra a coragem da mulher, que chegou a avisar para os policiais que os estava denunciando.

O primeiro a ser ouvido foi Ailton Vital. Ele afirmou que todos foram ao cemitério porque Dileone disse que parte da carga estava lá. No depoimento, Vital afirmou que quando desceram da viatura, Dileone

tentou tomar sua arma. Ele então reagiu e disparou. O policial admitiu que este não era o procedimento correto para este tipo de ocorrência, já que deveriam levar o suspeito diretamente para a delegacia. Contudo, os policiais decidiram tentar recuperar a carga.
Questionado pelo advogado de defesa se eles não estavam tentando “trabalhar a mais”, ou fazer um “serviço extra” indo ao cemitério para recuperar a carga, o Vital concordou e disse: “se tivesse feito somente o ‘feijão com arroz’ não estaria aqui agora.”
A juíza, Patricia Pires, confrontou a versão dada pela testemunha de acusação, a mulher que denunciou o caso pelo 190, de que a vítima foi retirada da viatura pelos policiais e executada. Ailton disse acreditar que a mulher pode ter “fantasiado”. “Ela tinha ido visitar o túmulo do pai, ali naquele momento e pode ter se emocionado”, afirmou em seu depoimento.



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