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domingo, 8 de julho de 2018

Conhecidos como “Os Highlanders”, PMs acusados de decapitar portador de transtorno mental são absolvidos

Em 2010, os mesmos PMs haviam sido condenados pelo crime, mas defesa conseguiu anular júri sob a alegação de que promotor influenciou jurados ao mostrar camiseta com a foto da vítima. No primeiro julgamento, militares foram condenados a 18 anos e 8 meses de prisão. A partir desta sexta-feira (06/11), eles estão livres 
Antonio Carlos da Silva, o Carlinhos, tinha 31 anos quando foi sequestrado e decapitado. Crime foi em outubro de 2008


Caramante
Antonio Carlos da Silva, o Carlinhos, tinha 31 anos quando foi sequestrado e decapitado. Crime foi em outubro de 2008
Acusados de integrar o grupo de extermínio “Os Highlanders”, os policiais militares Moisés Alves dos Santos, Rodolfo da Silva Vieira, Joaquim Aleixo Neto e Anderson dos Santos Salles foram absolvidos nesta sexta-feira (06/11) no processo no qual eram réus pela morte de Antonio Carlos da Silva, morto aos 31 anos.
Por quatro votos a três, a maioria dos sete jurados decidiu que, ao contrário do que sustentavam a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, os quatro PMs não foram os responsáveis pelo sequestro e morte de Silva, portador de déficit de atenção e conhecido como Carlinhos.
A Promotoria vai recorrer contra a absolvição dos PMs nos próximos dias. O julgamento começou nesta quinta-feira (05/11) e terminou na tarde desta sexta.
Carlinhos, segundo a Promotoria e Polícia Civil, foi sequestrado pelos quatro então PMs em 8 de outubro de 2008, no Jardim Capela (zona sul de São Paulo).
O corpo da vítima, decapitado e sem as mãos, foi achado no dia seguinte, numa área de despejo de cadáveres em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo).
A hipótese da Polícia Civil e da Promotoria foi a de que, numa abordagem dos quatro PMs, Carlinhos não tenha conseguido falar direito. Sem saber da deficiência, os policiais teriam interpretado como gozação e decidido matá-lo. 
Em julho de 2010, os quatro PMs haviam sido condenados pela morte de Carlinhos a 18 anos e oito meses de prisão. Mas, em outubro de 2011, o Tribunal de Justiça de São Paulo anulou o julgamento ao atender o pedido do advogado Celso Vendramini, defensor dos PMs.
Segundo o advogado, durante a fase dos debates no júri de julho de 2010, o promotor Vitor Petri descumpriu uma ordem do juiz Antônio Galvão de França Histrov e exibiu uma camiseta com a foto de Carlinhos e dizeres contra a polícia. Vendramini alegou que a camiseta influenciou os jurados a condenarem os quatro PMs.
No fim de 2010, os quatro PMs foram expulsos da PM e começaram a seguiram presos no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo, onde estavam desde o início de fevereiro de 2009, quando haviam sido detidos durante a fase de investigação sobre as 12 mortes atribuídas aos “highlanders”.
Após a Justiça anular o júri que condenou os quatro PMs, três deles (Santos, Salles e Neto) foram libertados em fevereiro de 2012. Somente Vieira segue preso por ter sido condenado em outro caso atribuído aos “highlanders” e que não teve participação dos três libertados.
Highlanders
Ao lado de outros cinco PMs, os quatro militares absolvidos nesta sexta-feira foram acusados pela Promotoria e Polícia Civil de integrar o grupo de extermínio “Os Highlanders” _assim chamado porque, em cinco das 12 mortes atribuídas aos militares, as vítimas foram decapitadas e tiveram mãos e pés cortados. O nome do grupo é uma alusão ao filme de ficção “Highlander”, no qual prevalece a prática da decapitação.

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