Um policial militar é suspeito de matar a namorada, a sogra, a mãe e se suicidar neste sábado (12) em municípios do centro-oeste e da zona da mata de Minas Gerais.
De acordo com a PM (Polícia Militar) de Minas Gerais, o soldado Igor Quintão Vieira, 23, matou a namorada, a também militar e sargento da PM, Aline Guimarães Rodrigues, 34, e a mãe dela, Elisabete Guimarães Rodrigues, 66, pela manhã, em Divinópolis (MG), distante 124 Km de Belo Horizonte, no centro-oeste do Estado.
Ainda segundo a PM, algumas horas depois, no período da tarde, o policial militar matou a mãe Eloiza Santa Quintão Vieira, 48, no município de Rio Pomba (MG), distante 242 Km da capital e a 304 Km de distância de Divinópolis.
Em seguida, Igor se matou. Parentes encontrarem mãe e filho deitados na cama. O militar segurava um revólver calibre 38.
Igor e Aline faziam o curso da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos em Belo Horizonte. O soldado estava de folga, passando o fim de semana no município onde a namorada reside.
Reprodução/TV Globo
Parentes e amigos de Igor disseram que ele não tinha problemas
Igor morava em Belo Horizonte e tinha o hábito de passar os fins de semana com a mãe no município de Rio Pomba.
De acordo com o porta-voz da PM, major Flávio Santiago, antes de matar a mãe, o militar enviou uma mensagem, por WhatsApp, para o irmão "pedindo desculpas por não ser forte e confessando que havia matado a namorada e a mãe dela em Divinópolis".
Segundo Santiago, a princípio, a motivação do crime seria passional. "Ele confessou a morte da sargento e da mãe dela. Disse que não aguentaria ver o sofrimento de [sua] mãe [após ele matar as duas]. Por isso, também teria que matá-la", disse o major.
"Ambos eram bons policiais e sem histórico de problemas. O caso será investigado". Ainda de acordo com o major, parentes de Igor não informaram nenhum problema prévio entre mãe e filho.
Colegas de turma de Igor, contou o porta-voz, também foram ouvidos, e não souberam informar qualquer tipo de problema do soldado que pudesse ter motivado o crime.
A Polícia Civil informou que as investigações do caso já tiveram início. A expectativa é de que o laudo técnico, determinante neste caso, esteja pronto em 30 dias.
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tureta
6 meses atrás
DIZ O TEXTO DA MATÉRIA...que ELE não tinha problemas ! IMAGINEM SE TIVESSE...teria exterminado a população das duas pequenas e tranquilas cidades ! Olhem bem para sua foto e verão o transtôrno do "santinho" como tem cara de louco !
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Carlos M.
6 meses atrás
Uma tragédia desse porte e os comentadores preocupados com o uso do termo "feminicídio"... O sujeito mata três pessoas, se suicida e abala destrói duas famílias. Sem falar no trauma para a corporação da PM à qual o casal pertencia, inclusive levantando a questão de como admitiram e entregaram uma arma para esse desequilibrado. Mas vemos um monte de pessoas indignadas pela matéria ter usado o termo "femininício". Então vejamos. A tragédia começou com o assassinato da namorada e de sua mãe. Isso é forte indício de que a motivação tenha sido ciúmes, medo de uma separação eminente ou qualquer coisa do interior da relação. Nesse caso o termo usado é "feminicídio". Acostumem-se! O termo não seria usado se os assassinatos tivessem ocorrido em um assalto, por exemplo, porque nesse caso não haveria uma relação direta com o fato das vítimas serem mulheres.
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en-araujo
6 meses atrás
Que palhaçada isso de colocar titulo de feminicíio. Por acaso quando morre um homem é o quê afinal? Hominicídio? E quando morre um idoso? Idosicídio? Violência é violência e qualquer um pode ser vítima dela. Parem de ficar usando esses títulos ridículos.
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werd gomes
6 meses atrás
Por que será que tantos caras considerados normais por pessoas do seu convívio, Esta o matando cada vez mais suas namoradas e mulheres, mesmo com leis mais rígidas? O que será que tem provocado isto? Eis a questão.
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