A Liga da Justiça é a maior e mais conhecida facção de milicianos do Rio de Janeiro.[1] O seu nome é uma referência ao grupo de super-heróis dos quadrinhos chamado Liga da Justiça.
Histórico[editar | editar código-fonte]
A milícia foi criada entre 1995 e 1996, não com o nome de "milícia", mas como um grupo paramilitar conhecido como Os Caras do Posto, alcunha concebida por seus integrantes se concentrarem em um posto de gasolina Texaco na Rua Guarujá, próximo à estação de trens da Supervia no bairro de Cosmos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O grupo era liderado por Aldemar Almeida dos Santos e Ricardo Teixeira Cruz, conhecidos respectivamente como Batman e Robin. O grupo estendeu sua área de atuação para os bairros vizinhos de Campo Grande, Inhoaíba, Paciência e Santíssimo.[2]
Ricardo Teixeira Cruz foi preso em 2009. Em 2010, foi condenado a 12 anos de prisão. Atualmente, cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande.[3].
Também foram condenados por integrar a facção o ex-vereador Jerominho Guimarães e seu irmão, o ex-deputado estadual Natalino Guimarães.[4]
Segundo a polícia do Rio de Janeiro, após a prisão de Batman, a Liga da Justiça passou a ser comandada por Toni Ângelo de Souza Aguiar (Robin), o Tony, também ex-policial militar do Rio de Janeiro.[5]
Liga da Justiça (milícia)Referências
- ↑ Maior milícia do Rio pagava até R$ 40 mil por informações privilegiadas; dez são presos. UOL Notícias, 01/09/2011
- ↑ Chefe da Corregedoria integrou milícia, aponta investigação. BOL Notícias, 01/09/2011
- ↑ Batman é condenado a 12 anos por liderar milícia no Rio. terra, 9 de setembro de 2010
- ↑ TJ-RJ condena 11 milicianos da 'Liga da Justiça' que atua na Zona Oeste. G1, 11/12/2012
- ↑ Maior milícia do Rio pagava até R$ 40 mil por informações privilegiadas; dez são presos. UOL Notícias, 01/09/2011
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Batman. Procurados
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