Falta de papel impede mil PMs recém-formados de terem armas particulares
Cerca de mil policiais militares formados desde o segundo semestre de 2014 aguardam a emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) pela PM e ainda não podem ter armas particulares. Até o último domingo, um dos policiais que ainda estava na fila de espera era o soldado Evaldo César de Moraes Filho, de 27 anos, morto no último domingo quando chegava no trabalho, na UPP Alemão. Apesar de já ter comprado sua arma, ele não podia portá-la.
Desde o início de 2015, por conta da falta de papel moeda, a corporação deixou de emitir os CRAFs. PMs que desejam ter uma arma particular precisam fazer o requerimento pela Coordenadoria de Inteligência, que repassa as informações ao Exército, responsável por aprovar as solicitações. A emissão do documento, entretanto, é função da própria PM.
Uma licitação para a compra do material foi aberta em novembro do ano passado. Segundo a corporação, o material para confecção dos CRAFs deve ser entregue nos próximos 15 dias.
Ontem o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) propôs um projeto de lei para que a PM acautele pistolas com os policiais recém-formados que não tiraram o CRAF. Já o deputado Iranildo Campos (PSD) propôs a convocação do comandante-geral da PM para uma audiência pública, para que ele explique o motivo da demora na emissão dos documentos.
Comentários Encerrados
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário