Policial Militar mata a ex mulher por cíumes em Santa Izabel
Vítima, que também era da Polícia Militar, foi seguida do batalhão até a própria casa e baleada 3 vezes
A ldada da Polícia Militar Joellen Rodrigues Brito, de 28 anos, foi morta com três tiros, ontem à noite, pelo ex-companheiro Gilcimar Raony Souza de Oliveira, de 29 anos, também soldado da PM. Raony, de quem Joellen estava separada há aproximadamente três semanas, fugiu logo após o crime, ocorrido em Santa Izabel do Pará, município do nordeste paraense.
Joellen trabalhava no 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM) em Santa Izabel e ontem, após sair do trabalho, foi para casa, no conjunto Edilson Abreu, bairro Juazeiro. Testemunhas contaram que o crime ocorreu às 18h10, minutos depois que a PM entrou na casa. Segundo a polícia, o soldado Raony a seguiu desde o quartel, em um carro. "Ela entrou e ele entrou em seguida na casa. Houve uma discussão e foram ouvidos os disparos", afirmou o major França, também do 12º BPM.
Segundo o delegado Daniel Castro, da Seccional Urbana de Santa Izabel, Joellen correu para a casa do vizinho, na tentativa de pedir ajuda. Na oficina da casa ao lado, ela foi baleada uma vez. Ao chegar à garagem, ela pediu socorro aos vizinhos, que tentaram impedir a entrada de Raony. "O vizinho conhecia o casal, afirmou que tinha crianças na casa e pediu que ele parasse, mas ele (Raony) continuou ameaçando a todos", relatou o delegado. A mulher foi atingida por mais dois tiros e morreu.
De acordo com informações preliminares, ela levou um tiro nas costas e dois na axila, que atravessaram para o peito. O delegado Daniel Castro acredita que o soldado tenha usado uma arma pessoal para cometer o crime. "Os projéteis encontrados indicam que ele usou uma pistola de calibre 380", afirmou.
Vários agentes em viaturas da Polícia Militar e da Polícia Civil iniciaram buscas em Santa Izabel para localizar o PM acusado do assassinato. Entretanto, até as 22 horas ele permanecia foragido. "Estamos todos mobilizados e continuamos em diligências para que ele seja encontrado e preso em flagrante", destacou o delegado Daniel.
Joellen estava na polícia há cinco anos. Colegas de farda afirmaram que ela era um exemplo de profissional. "Ela era uma excelente policial militar, tanto no trabalho administrativo quanto operacional. A Joellen era de extrema competência e infelizmente foi vítima desse crime covarde", afirmou o major França.
Segundo informações recebidas pela polícia, o casal de PMs tinha uma relação conturbada, com várias idas e vindas. Eles moraram juntos, mas há três semanas estavam separados. Acredita-se que o crime tenha sido motivado por ciúme, mas apenas as investigações confirmar esta hipótese.
Fonte: Jornal Amazônia
Sh
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