PMs presos em Barra Mansa acusados de extorsão são condenados
Matéria publicada em 12 de agosto de 2015, 14:29 horas
Volta Redonda – O juiz Maurício Magnus, da 2ª Vara Criminal de Barra Mansa, condenou na última terça-feira (11) os policiais militares Leonardo de Jesus Gomes e Diego Leite do Nascimento, lotados no 28º BPM (Batalhão da Polícia Militar). Eles foram presos durante a operação ‘Águia’ comandada pelo delegado titular da 90ª DP, Ronaldo Aparecido de Brito, em novembro do ano passado. Na época, os policias foram acusados de extorquirem integrantes de uma quadrilha com reduto no bairro Getúlio Vargas, em Barra Mansa.
O juiz condenou Diego Leite do Nascimento por extorsão, com pena de 10 anos de reclusão, no regime inicialmente fechado, e 24 dias-multa, no valor mínimo. A pena de Leonardo de Jesus Gomes, também por extorsão foi de oito anos, seis meses e 25 dias de reclusão, também no regime inicialmente fechado e mais 21 dias-multa.
A decisão mostra ainda que as penas privativas de liberdade impostas aos réus Carlos Alberto Pereira Júnior, Napoliana Sabrina da Silva, Douglas Ramos de Oliveira, Patrícia da Silva, Cláudio de Souza Benedito, Carlos Alberto Pereira Júnior e Dan Carlos Calixto, foram substituídas por duas penas restritivas de direito.
Dessa forma, o juiz determinou ainda que fossem expedidas “com urgência, alvarás de soltura em favor dos réus Carlos Alberto Pereira Júnior, Napoliana Sabrina da Silva, Douglas Ramos de Oliveira, Patrícia da Silva e Cláudio de Souza Benedito”.
O juiz condenou Diego Leite do Nascimento por extorsão, com pena de 10 anos de reclusão, no regime inicialmente fechado, e 24 dias-multa, no valor mínimo. A pena de Leonardo de Jesus Gomes, também por extorsão foi de oito anos, seis meses e 25 dias de reclusão, também no regime inicialmente fechado e mais 21 dias-multa.
A decisão mostra ainda que as penas privativas de liberdade impostas aos réus Carlos Alberto Pereira Júnior, Napoliana Sabrina da Silva, Douglas Ramos de Oliveira, Patrícia da Silva, Cláudio de Souza Benedito, Carlos Alberto Pereira Júnior e Dan Carlos Calixto, foram substituídas por duas penas restritivas de direito.
Dessa forma, o juiz determinou ainda que fossem expedidas “com urgência, alvarás de soltura em favor dos réus Carlos Alberto Pereira Júnior, Napoliana Sabrina da Silva, Douglas Ramos de Oliveira, Patrícia da Silva e Cláudio de Souza Benedito”.
Entenda o caso
Os policiais militares de Barra Mansa foram acusados de extorquirem suspeitos de tráfico de drogas em maio do ano passado. Eles foram presos em novembro daquele ano e de acordo com o delegado Ronaldo Aparecido de Brito, teriam invadido a residência de Napoliana Sabrina da Silva, de 21 anos, no bairro Getúlio Vargas, à procura de armas e drogas do namorado dela, Luiz Carlos Alves Pereira, o “Bilú”, de 31 anos. O homem, que não foi encontrado no imóvel, seria comandante de uma quadrilha especializada no tráfico de drogas.
Quando invadiram a casa, os PMs teriam exigido R$ 10 mil para não prender a jovem e outros membros de uma suposta quadrilha de traficantes do bairro. A mulher então aceitou, mas antes de entregar o valor combinado acionou a Polícia Civil, relatando a extorsão. Sob o comando do delegado-adjunto, Alcidézio Bispo Junior, os policiais montaram uma operação para prender os PMs em flagrante.
Porém, no dia desta ação, um motorista de Gol branco, ao perceber a presença de policiais no bairro Getúlio Vargas, arrancou em velocidade para tentar fugir. Diante disto, houve uma perseguição onde o jovem, Carlos Vitor Raimundo de Oliveira, o “Vitinho”, de 19 anos, que estava de carona foi morto. Na versão da polícia, o carro acabou entrando numa rua sem saída e Vitinho feito um movimento suspeito, como se fosse sacar uma arma, o que levou um inspetor a atirar nele.
Na ocasião, a polícia disse que o motorista do carro, Carlos Alberto Pereira Júnior, o “Patão”, estava indo buscar o dinheiro que seria entregue aos policiais militares.
Em novembro, quando culminou a prisão dos PMs e também das vítimas da extorsão que teriam envolvimento com o tráfico de drogas, o delegado Ronaldo Aparecido de Brito apresentou um revólver calibre 22 que estaria ao lado do banco do carona, onde Vitinho estava sentado. Ainda de acordo com o delegado, os pais de Vitinho e Patão teriam oferecido dinheiro a Napoliana para que ela mentisse e incriminasse os policiais civis que participaram da operação. A jovem, disse o delegado, não aceitou. Pelo ocorrido, os pais dos dois suspeitos foram indiciados por oferecimento de vantagens a testemunha. Eles respondem por isso em liberdade.
Quando invadiram a casa, os PMs teriam exigido R$ 10 mil para não prender a jovem e outros membros de uma suposta quadrilha de traficantes do bairro. A mulher então aceitou, mas antes de entregar o valor combinado acionou a Polícia Civil, relatando a extorsão. Sob o comando do delegado-adjunto, Alcidézio Bispo Junior, os policiais montaram uma operação para prender os PMs em flagrante.
Porém, no dia desta ação, um motorista de Gol branco, ao perceber a presença de policiais no bairro Getúlio Vargas, arrancou em velocidade para tentar fugir. Diante disto, houve uma perseguição onde o jovem, Carlos Vitor Raimundo de Oliveira, o “Vitinho”, de 19 anos, que estava de carona foi morto. Na versão da polícia, o carro acabou entrando numa rua sem saída e Vitinho feito um movimento suspeito, como se fosse sacar uma arma, o que levou um inspetor a atirar nele.
Na ocasião, a polícia disse que o motorista do carro, Carlos Alberto Pereira Júnior, o “Patão”, estava indo buscar o dinheiro que seria entregue aos policiais militares.
Em novembro, quando culminou a prisão dos PMs e também das vítimas da extorsão que teriam envolvimento com o tráfico de drogas, o delegado Ronaldo Aparecido de Brito apresentou um revólver calibre 22 que estaria ao lado do banco do carona, onde Vitinho estava sentado. Ainda de acordo com o delegado, os pais de Vitinho e Patão teriam oferecido dinheiro a Napoliana para que ela mentisse e incriminasse os policiais civis que participaram da operação. A jovem, disse o delegado, não aceitou. Pelo ocorrido, os pais dos dois suspeitos foram indiciados por oferecimento de vantagens a testemunha. Eles respondem por isso em liberdade.
Não adianta levar pra delegacia. Sabe por que? Nem posso falar o por que. Procure se informar. Garanto q VC também ficará com nojo .
Vcs não sabem nada da realidade
Os bandidos sem farda e
Os bandidos com farda
Hj mais vale ser vagabundo do que policial!!!