POLÍCIA MILITAR DO RJ FAZ USO DE VIOLÊNCIA DESNECESSÁRIA NA FRENTE DE JORNALISTAS ESTRANGEIROS

Policia agride professor
Truculência policial e prisões aleatórias foram registradas pelas lentes de repórteres internacionais.
A atuação da polícia na manifestação pacífica do dia 12 de junho revelou o despreparo da coorporação para os megaeventos do Rio de Janeiro. A passeata que unificou todas as categorias em greve e os movimentos sociais dos removidos e atingidos pela copa foi organizada e pacífica. A concentração na Candelária foi tímida, se comparada com os movimentos do dia 21 de maio e 5 de junho. Entretanto, a população incorporou-se ao ato transformando-o num dos maiores movimentos de 2014 na cidade.
Ao chegar na Lapa (destino final da caminhada), a manifestação contava com quase 10 mil pessoas. Durante a apresentação do bloco “Comuna que pariu”, um grupo de policiais infiltrou-se de modo provocativo entre os manifestantes. Segundo os policiais, alguém os agrediu e a partir de então a policia realizou uma série de prisões aleatórias.
Manifestante é surpreendido com prisão aleatória
O primeiro manifestante agredido pela policia não esboçou resistência. Estava afastado do tumulto e foi surpreendido ao ser preso. O segundo foi um professor de filosofia da Escola Monteiro de Carvalho. Segundo alunos da escola, o professor é crítico as manifestações agressivas. Uma colega do professor desabafou que “não podiam ter escolhido alguém mais pacífico”.
Embora tratasse de um manifestante comedido, a ação policial contra ele foi violenta. O professor foi arrastado pela rua e jogado dentro de um camburão. Inquiridos pelo motivo da prisão, policiais deram versões contraditórias: ora alegaram que o professor jogou pedras; ora disseram que derramou tinta no chão; e ora afirmaram que ele desacatou a coorporação com xingamentos. Durante a cobertura pela imprensa, o professor pareceu ser uma pessoa calma e sem indícios de extravagância.
Professor de filosofia é arrastado por policiais
Durante a passeata, o membro do fórum de saúde e servidor da Unirio – Rodrigo Ribeiro – foi cercado por policiais e coagido arbitrariamente. Após a segunda prisão na Lapa, a policia passou a jogar spray de pimenta nos jornalistas e bombas de efeito moral na população, dispersando o ato pacífico.
fórum de saúde é agredido por policiais


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