Vídeo de prisão em escola nos EUA provoca indignação
Policial branco dá uma chave de braço em uma aluna negra. Incidente aconteceu em escola de ensino médio na Carolina do Sul.
27/10/2015 09h47 - Atualizado em 27/10/2015 15h53
O vídeo de um policial branco americano dando uma chave de braço em uma aluna negra antes de derrubá-la de sua cadeira e arrastá-la pelo chão da sala de aula onde estava provocou revolta nas redes sociais.
O incidente mais recente aconteceu na segunda-feira (26) em uma escola de ensino médio de Columbia, Carolina do Sul, informou a rede de televisão WIS, que obteve dois vídeos do ocorrido. O FBI e a procuradoria-geral do distrito abriram uma investigação de direitos civis para esclarecer as circunstâncias da prisão da aluna, segundo informa a TV local WLTX.
A hashtag #AssaultAtSpringValleyHigh - em referência ao nome da escola - virou um trending topic no Twitter e os vídeos rapidamente se tornaram virais.
Os vídeos, que aparentemente foram gravados por outros alunos com seus telefones celulares, mostram o policial entrando na sala de aula.
Ele conversa brevemente com a menina - que está sentada à mesa - antes de pegá-la pelo pescoço, jogando-a no chão e arrastando a jovem. Ela não parece resistir.
Recusa a sair da sala
Curtis Wilson, porta-voz do Departamento de Polícia do Condado de Richland, informou em uma coletiva de imprensa que a adolescente recebeu por diversas vezes a ordem de deixar a sala -- por razões não informadas -- mas se recusou.
Curtis Wilson, porta-voz do Departamento de Polícia do Condado de Richland, informou em uma coletiva de imprensa que a adolescente recebeu por diversas vezes a ordem de deixar a sala -- por razões não informadas -- mas se recusou.
A imprensa identificou o policial envolvido no incidente como Ben Fields, um dos dois policiais designados para a escola.
O policial Fields foi transferido para tarefas administrativas, segundo o porta-voz de um xerife da Carolina do Sul, o que significa que por ora não irá patrulhar as ruas nem trabalhar em escolas.
O caso ocorre em um momento em que a brutalidade policial está em evidência nos Estados Unidos após uma série de incidentes - alguns fatais - envolvendo autoridades policiais e homens ou meninos negros.
O caso ocorre em um momento em que a brutalidade policial está em evidência nos Estados Unidos após uma série de incidentes - alguns fatais - envolvendo autoridades policiais e homens ou meninos negros.
Altista
Em agosto, a imprensa divulgou o caso de um policial americano que era processado por algemar duas crianças em uma escola no estado do Kentucky. Um vídeo divulgado por uma entidade pró-direitos civis mostra o policial colocando as algemas nos braços de um menino de oito anos, enquanto ele chora. O policial, identificado como Kevin Sumner, teria feito o mesmo com uma menina de nove anos.
Investigação
Um xerife da Carolina do Sul pediu às autoridades federais para investigarem a detenção da estudante, depois da divulgação do vídeo.
Em agosto, a imprensa divulgou o caso de um policial americano que era processado por algemar duas crianças em uma escola no estado do Kentucky. Um vídeo divulgado por uma entidade pró-direitos civis mostra o policial colocando as algemas nos braços de um menino de oito anos, enquanto ele chora. O policial, identificado como Kevin Sumner, teria feito o mesmo com uma menina de nove anos.
Investigação
Um xerife da Carolina do Sul pediu às autoridades federais para investigarem a detenção da estudante, depois da divulgação do vídeo.
Um porta-voz do xerife Leon Lott, do condado de Richland, disse ter solicitado ao FBI e ao Departamento de Justiça, nesta terça-feira, que iniciem inquéritos independentes do ocorrido, que vem à tona em meio a um questionamento profundo sobre o uso da força por parte da polícia norte-americana, particularmente contra minorias.
Lott “tem dúvidas como qualquer pessoa, e quer respostas”, afirmou o tenente Curtis Wilson, porta-voz do xerife.
O Segundo Distrito Escolar de Richland proibiu Fields de voltar a atuar em qualquer de suas 40 escolas durante a investigação, e autoridades distritais declararam que não irão tolerar comportamentos que ameacem a segurança dos estudantes.
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