Equipe de juíza é agredida durante inspeção em prisão da PM no Rio
Daniela Barbosa Assumpção teve os sapatos e os óculos arrancados. Presos serão identificados e devem ser transferidos para Bangu.
01/10/2015 17h08 - Atualizado em 01/10/2015 18h19
A juíza Daniela Barbosa Assumpção, da Vara de Execuções Penais, e sua equipe foram agredidas durante uma visita ao Batalhão Especial Prisional em Benfica, na Zona Norte do Rio, nesta quinta-feira (1). Presos tentaram agredir a juíza, que teve os sapatos e os óculos arrancados durante a confusão.
A equipe que acompanhava a magistrada, que teve ainda a blusa rasgada, também foi atacada pelos presos, que impediram a juíza de fazer a revista em uma das alas.
Devido ao incidente, o Batalhão de Choque da Polícia Militar e a equipe de segurança do Tribunal de Justiça foram chamados ao local. O próximo passo, de acordo com o juiz, é identificar os agressores e enviá-los para o complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.
A equipe que acompanhava a magistrada, que teve ainda a blusa rasgada, também foi atacada pelos presos, que impediram a juíza de fazer a revista em uma das alas.
Devido ao incidente, o Batalhão de Choque da Polícia Militar e a equipe de segurança do Tribunal de Justiça foram chamados ao local. O próximo passo, de acordo com o juiz, é identificar os agressores e enviá-los para o complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.
De acordo com o Comando do BEP, onde ficam presos policiais militares, civis e agentes penitenciários, a situação teria começado devido a um desentendimento entre a juíza e um preso. A situação, segundo a assessoria da Polícia Militar, foi controlada rapidamente.
As revistas foram concluídas e a Corregedoria da corporação abriu uma sindicância para identificar os agressores e apurar as circunstâncias do fato.
As revistas foram concluídas e a Corregedoria da corporação abriu uma sindicância para identificar os agressores e apurar as circunstâncias do fato.
O Comando da PM afirmou que está empenhado para agilizar a transferência dos presos para uma unidade sob administração da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).
Em outras ocasiões, Daniela fez visitas em 2015 ao Batalhão e suspendeu temporariamente as visitas íntimas, após verificar irregularidades no espaço. A ideia da própria PMERJ é desativar o Batalhão e levar os policiais presos para outras unidades.
Em outras ocasiões, Daniela fez visitas em 2015 ao Batalhão e suspendeu temporariamente as visitas íntimas, após verificar irregularidades no espaço. A ideia da própria PMERJ é desativar o Batalhão e levar os policiais presos para outras unidades.
O Tribunal de Justiça afirmou que está apurando todos os detalhes do ocorrido e irá tomar todas as providências cabíveis. Em nota, o TJ afirma que considera "inadmissível que o trabalho de uma juíza seja interrompido pela violência cometida por presos. É papel do Judiciário zelar pelos direitos fundamentais, assim como é prerrogativa do Estado garantir a segurança de quem atua pelo rigor da lei."
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