Pará
Policiais militares agridem homem no bairro do Reduto, em Belém
Morador filmou a agressão no último domingo, 27. Polícia Civil identificou agressores e os afastou de atividades na rua.
29/04/2014 15h25 - Atualizado em 29/04/2014 16h02
Do G1 PA
Um morador do bairro do Reduto, em Belém
, filmou a ação de Policiais Militares que agrediram um homem no último domingo (27). O homem está próximo a um carro preto e leva tapas na cabeça. O telespectador preferiu não se identificar. A Polícia Militar informou que os três policiais já foram identificados e afastados das ruas e que a Corregedoria da PM está apurando o caso.
, filmou a ação de Policiais Militares que agrediram um homem no último domingo (27). O homem está próximo a um carro preto e leva tapas na cabeça. O telespectador preferiu não se identificar. A Polícia Militar informou que os três policiais já foram identificados e afastados das ruas e que a Corregedoria da PM está apurando o caso.
Nas imagens é possível ver que o homem chega a empurrar um dos policiais, mas é novamente agredido com tapas e socos por um PM enquanto outros dois policiais o seguram.
Os agentes levam o homem até a viatura e o colocam no porta-malas com violência e fecham a porta, enquanto a perna do rapaz está para fora do carro. Um dos policias pega um cassetete dentro da viatura, abre novamente o porta-malas e continua agredindo o rapaz dentro da viatura.
O promotor militar César Motta viu as imagens e confirmou a agressão cometida pelos policiais militares. “Eles deverão ser processados, inicia-se com um inquérito policial militar que é instaurado no âmbito da corregedoria geral da Polícia Militar e em seguida é encaminhado ao Ministério Público”.
Ainda de acordo com o promotor, a corregedoria terá um prazo de 40 dias, podendo ser prorrogados por mais 20, e os policiais poderão ser denunciados por lesão corporal ou tortura, dependendo do contexto.
“No âmbito administrativo pode se abrir um conselho de disciplina, um processo a parte, onde é verificada a hipótese de serem até expulsos da Policia Militar. Eles deveram ser afastados da rua durante as investigações”, completa Motta.
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