PUBLICIDADE
Barreiro
Soldados da PM envolvidos em troca de tiros com policial civil prestam depoimento
A Corregedoria da PM está acompanhando as apurações. A policial civil Fabiana Aparecida Sales, lotada na Delegacia de Ibirité, foi baleada e permanece internada. O marido dela, Filipe Sales, morreu no local
postado em 29/04/2015 08:08 / atualizado em 29/04/2015 10:15
Três policiais militares envolvidos em uma confusão na noite de terça-feira, que terminou com uma investigadora da Polícia Civil baleada e o marido dela morto, foram ouvidos durante a madrugada desta quarta-feira e ainda prestam esclarecimentos nesta manhã ao delegado Harley Alencar no Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
De acordo com o comandante do 41º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Willian Jaques Rodrigues, os PMs deram depoimento na condição de autores do homicídio do proprietário de uma oficina mecânica, Filipe Sales, e tentativa de homicídio da policial Fabiana Aparecida Sales, lotada na Delegacia de Ibirité. A Corregedoria da PM está acompanhando as apurações e de acordo com o tenente-coronel, será aberta uma sindicância na corporação para apurar os fatos, além do inquérito instaurado pela Polícia Civil.
De acordo com o boletim de ocorrência da PM, registrado apenas com a versão dos militares envolvidos no caso, dois soldados lotados no 41º e um do 5º Batalhão foram para a mata da Copasa, na Região do Barreiro, para praticar tiros durante o dia de folga. Os três amigos, à paisana, efetuaram vários disparos no período da tarde e quando saíam da mata, por volta de 18h, perceberam um casal se aproximar.
Perto de um pontilhão na linha férrea que corta a região, os militares viram Filipe e Fabiana andando com armas em punho. Um dos soldados ligou a lanterna do celular para tentar entender o que estava acontecendo, mas não houve tempo porque começou uma intensa troca de tiros. Conforme o tenente-coronel Willian Jaques, os militares relatam um mal entendido naquele momento, pois pensaram que seriam alvo de assalto.
Filipe morreu no local dos disparos e Fabiana foi atingida por um tiro no abdômen, que transfixou até a nádega direita. Dois soldados atenderam ao pedido de socorro da investigadora e foram até a Avenida Augusto Góis para pedir ajuda. O terceiro soldado se escondeu na mata, temendo que houvesse mais pessoas com o casal. Por causa dos disparos, a PM já havia recebido chamados pelo 190 e uma viatura se deslocou até o local. Esta mesma viatura encontrou os dois soldados envolvidos no crime e foram com eles até o local dos disparos para socorrer Fabiana.
Militares recolheram as armas, que, segundo o boletim de ocorrência, foram usados por Felipe e Fabiana. O revólver que estava com Filipe foi roubado na cidade de Betim, na Grande BH, e pertencia a um PM. As investigações ainda vão apontar como o Filipe adquiriu esta arma. O soldado que ficou escondido na mata foi resgatado e as armas dos três militares, recolhidas. Eles foram levados para a sede do 41º para prestar esclarecimentos antes de seguirem para a delegacia.
O caso gerou grande mobilização de policiais civil e militares na região. O helicóptero da PM deu apoio à ocorrência enquanto os fatos ainda eram apurados e as informações estavam desencontradas. Fabiana foi socorrida para o Hospital Julia Kubitschek, onde permanece internada depois de passar por cirurgia. Ela ainda não foi ouvida. O corpo do marido foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de BH. A perícia da Polícia Civil constatou que ele foi atingido por um tiro no abdômen, três na coxa esquerda e quatro nas costas.
À PAISANA O tenente-coronel Wiliam Jaques informou que ainda não possível definir de qual arma partiram os tiros que mataram Felipe. “Os três militares estão na condição de autores, mas não sabemos se será ratificado o flagrante e se continuarão presos. Não é um crime militar, porque estavam de folga e não agiram em razão da função que ocupam”, afirmou. O comandante ainda disse que os tiros na mata foram uma escolha dos soldados. “Isso não é um treinamento de policiais militares. Eles resolveram praticar o tiro ao alvo por conta deles, com armas particulares devidamente registradas. Se houver algo de irregular, com certeza será apurado no inquérito policial”, relata Willian Jaques.
Em nota, a Polícia Civil disse que lamenta profundamente o fato. Informou que por determinação do Chefe da Polícia Civil, delegado Wanderson Gomes, o caso está sob responsabilidade do DHPP. A Polícia Civil ainda levanta outras provas materiais capazes de esclarecer todas as circunstâncias que envolveram o caso.
De acordo com o comandante do 41º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Willian Jaques Rodrigues, os PMs deram depoimento na condição de autores do homicídio do proprietário de uma oficina mecânica, Filipe Sales, e tentativa de homicídio da policial Fabiana Aparecida Sales, lotada na Delegacia de Ibirité. A Corregedoria da PM está acompanhando as apurações e de acordo com o tenente-coronel, será aberta uma sindicância na corporação para apurar os fatos, além do inquérito instaurado pela Polícia Civil.
De acordo com o boletim de ocorrência da PM, registrado apenas com a versão dos militares envolvidos no caso, dois soldados lotados no 41º e um do 5º Batalhão foram para a mata da Copasa, na Região do Barreiro, para praticar tiros durante o dia de folga. Os três amigos, à paisana, efetuaram vários disparos no período da tarde e quando saíam da mata, por volta de 18h, perceberam um casal se aproximar.
Perto de um pontilhão na linha férrea que corta a região, os militares viram Filipe e Fabiana andando com armas em punho. Um dos soldados ligou a lanterna do celular para tentar entender o que estava acontecendo, mas não houve tempo porque começou uma intensa troca de tiros. Conforme o tenente-coronel Willian Jaques, os militares relatam um mal entendido naquele momento, pois pensaram que seriam alvo de assalto.
Filipe morreu no local dos disparos e Fabiana foi atingida por um tiro no abdômen, que transfixou até a nádega direita. Dois soldados atenderam ao pedido de socorro da investigadora e foram até a Avenida Augusto Góis para pedir ajuda. O terceiro soldado se escondeu na mata, temendo que houvesse mais pessoas com o casal. Por causa dos disparos, a PM já havia recebido chamados pelo 190 e uma viatura se deslocou até o local. Esta mesma viatura encontrou os dois soldados envolvidos no crime e foram com eles até o local dos disparos para socorrer Fabiana.
Militares recolheram as armas, que, segundo o boletim de ocorrência, foram usados por Felipe e Fabiana. O revólver que estava com Filipe foi roubado na cidade de Betim, na Grande BH, e pertencia a um PM. As investigações ainda vão apontar como o Filipe adquiriu esta arma. O soldado que ficou escondido na mata foi resgatado e as armas dos três militares, recolhidas. Eles foram levados para a sede do 41º para prestar esclarecimentos antes de seguirem para a delegacia.
O caso gerou grande mobilização de policiais civil e militares na região. O helicóptero da PM deu apoio à ocorrência enquanto os fatos ainda eram apurados e as informações estavam desencontradas. Fabiana foi socorrida para o Hospital Julia Kubitschek, onde permanece internada depois de passar por cirurgia. Ela ainda não foi ouvida. O corpo do marido foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de BH. A perícia da Polícia Civil constatou que ele foi atingido por um tiro no abdômen, três na coxa esquerda e quatro nas costas.
À PAISANA O tenente-coronel Wiliam Jaques informou que ainda não possível definir de qual arma partiram os tiros que mataram Felipe. “Os três militares estão na condição de autores, mas não sabemos se será ratificado o flagrante e se continuarão presos. Não é um crime militar, porque estavam de folga e não agiram em razão da função que ocupam”, afirmou. O comandante ainda disse que os tiros na mata foram uma escolha dos soldados. “Isso não é um treinamento de policiais militares. Eles resolveram praticar o tiro ao alvo por conta deles, com armas particulares devidamente registradas. Se houver algo de irregular, com certeza será apurado no inquérito policial”, relata Willian Jaques.
Em nota, a Polícia Civil disse que lamenta profundamente o fato. Informou que por determinação do Chefe da Polícia Civil, delegado Wanderson Gomes, o caso está sob responsabilidade do DHPP. A Polícia Civil ainda levanta outras provas materiais capazes de esclarecer todas as circunstâncias que envolveram o caso.
Comentários
Ronaldo - 30 de Abril às 01:12
Três BANDIDOS DE FARDA assassinam um trabalhador SEM ANTECEDENTES CRIMINAIS e quando viram que ia dar merda, "PLANTAM" no local do crime uma arma roubada, os PRÓPRIOS PMs bandidos recolheram a arma da Investigadora, plantaram uma roubada e na maior cara de pau levaram as armas para o batalhão, ao invés de se apresentarem imediatamente à Autoridade Policial (Delegado) tudo isso com a CONIVÊNCIA de seus comparsas, digo, colegas de farda. Onde está a complacente e benevolente "corregedoria" da PM ?
Ronaldo - 03 de Maio às 15:27
Leonardo, estou vendo que você é corporativista e MEGANHA, quanto " a PERÍCIA não deixou a PM ficar no local", em primeiro lugar a PM não é subordinada à Perícia, em segundo lugar a PERICIA dispensou a preservação do local de crime porque o local já estava INIDÔNEO, pois os 3 PMs bandidos e assassinos autores da EXECUÇÃO, já tinham descaracterizado o local de crime, mexido no corpo da vítima e levado as supostas armas do crime para o batalhão com a ajudas dos seus COMPARSAS, digo, colegas de farda.
leonardo - 30 de Abril às 18:32
Acho que os BANDIDOS dessa vez estavam sem farda, ou nunca usaram, a arma foi tao PLANTADA, que a PERICIA nao deixou a PM ficar no local, logo, há indicios de manipulação ai, outra, um trabalhador SEM ANTECEDENTES CRIMINAIS, ok.. mas há alguns BOs em que ele é citado, inclusive, como autor.
airton - 29 de Abril às 14:02
Tá na cara que a ação dos policiais militares está correta. Tem de ser apurado, tb, e com maior transparência e a atitude da investigadora que estava em companhia de um homem usando peças de fardas da polícia, portando arma furtada de um policial militar na cidade de Contagem ou Betim. Isso que a sociedade de bem quer saber. e não esse blá, blá, contra os integrantes da gloriosa.
Ronaldo - 29 de Abril às 20:42
Airton, o fanático meganha de Uberaba, fique na sua e não venha tumultuar os trabalhos de INVESTIGAÇÃO.
ulisses - 29 de Abril às 13:27
Amigos porque o marido da policial estava com uma arma roubada? Estão massacrando os PM. Mas o que nos fariámos vendo uma pessoa armada em nossa direção? Os dois lados estão errados. Me pergunto e se o marido atirou primeiro?Vamos ver os dois lados não somete condenar somente um.
Ronaldo - 03 de Maio às 15:36
Sim Leonardo, sou com muita HONRA, quanto a você MEGANHA, você se esqueceu do sargento estuprador que estuprou DEZENAS de mulheres, inclusive esposa de PM ? Isso não tem muito tempo, procure se informar. Não estou tapando o sol com a peneira, se onde você mora é "muito violento, tem muito roubo, assalto, homicídio", significa que a PM não está cumprindo seu papel de polícia PREVENTIVA, não sobra tempo, pois vocês dão muito serviço em PADARIAS. Outra coisa: você "nunca foi abordado por um policial civil" porque isso não é função da Polícia Civil, isso é função da polícia ostensiva e preventiva.
leonardo - 30 de Abril às 18:40
Esse Ronaldo com certeza eh policial civil, pessoas boas e corretas existem nas duas instituições, e o contrario também, você esta difamando a PM, mas esquece que a uns meses atrás, policiais civis trocaram tiros entre si na divisa de contagem com betim... Voce Ronaldo, esta tapando o sol com a peneira. Onde moro, é muito violento, tem muito roubo, assalto, homicidio, porém, só vejo a PM atuando aqui, passando na rua, perguntando, abordando, nunca fui abordado por um policial civil, só os vejos andando de viatura toda fechada com ar condicionado no talo, falando ao celular...
Ronaldo - 29 de Abril às 21:02
Quem falou que: "o marido da policial estava com uma arma roubada? Os PMs bandidos que assassinaram a vítima com quatro tiros NAS COSTAS e ainda ALTERARAM o local de crime com a ajuda dos OUTROS PMS BANDIDOS que foram atender a ocorrência ? A tal "arma roubada" apareceu dentro do BATALHÃO onde os PMs são lotados e NÃO NO LOCAL DE CRIME. Procure se informar melhor.
marcio - 29 de Abril às 12:33
Policia matando Policia. Bandido matando bandido. Traficante matando traficante. Mafioso matando mafioso. Politico matando politico. Concorrente matando concorrente. Vizinho matando vizinho. Pai matando filho, que mata pai. Gente de bem sendo morta por gente do mau. Brasileiro sendo executado do outro lado do mundo. Se continuar assim o Brasil vai voltar ao ano de 1500, onde só haviam índios.
Geraldo - 29 de Abril às 11:53
Que historinha mau contada essa, foram achacar o dono da oficina sem saber que o mesmo era casado com uma policial. Treinar tiro no meio do mato, cadê o stand de tiro da PM? Conta outra comandante!
claudinei - 29 de Abril às 21:31
"Filipe morreu no local dos disparos e Fabiana foi atingida por um tiro no abdômen, que transfixou até a nádega direita" "A perícia da Polícia Civil constatou que ele foi atingido por um tiro no abdômen, três na coxa esquerda e quatro nas costas.". Tem gente que insiste em não ler a reportagem toda e fazer comentarios come se estivesse no local, se você que comenta estava no local e viu as cenas dessa ocorrencia por favor, procure uma delegacia e dê seu valioso depoimento agora se não estava la, assim como eu, atenha-se a ler as reportagens e evite falatorios que de nada acrescentam.
Ronaldo - 29 de Abril às 20:47
Os PMs deram vários tiros nas COSTAS da vítima e Investigadora recebeu um tiro nas nádegas, além do mais os PMs autores do homicídio e da tentativa de homicídio ALTERARAM o local do crime com a ajuda dos PMs colegas que foram atender a ocorrência. Isso são apenas pequenos detalhes, tem muito mais podridão e corporativismo militar nessa "estória"
claudinei - 29 de Abril às 17:45
Geraldo, voce, como testemunha ocular dos fatos, deveria se apresentar na DHPP, suas informações sobre os PM´S estarem la acharcando o dono de uma oficina sera muito valiosa para o processo investigatorio.
jose - 29 de Abril às 11:41
Três bandidos de farda,isso sim!a policial suspeitou dos meliantes e foi verificar.o que mesma de de explicar é o companheiro armado,já que ele não é policia ou vagabundo.quanto aos marginais de farda expulsão neles e pena pelo crime...ou ficar debaixo dos panos,pm??
CARLOS - 29 de Abril às 10:31
E SÓ DE PENSAR QUE ESTES MARGINAIS (PM E PC) NOS DÃO """SEGURANÇA """"
digao - 29 de Abril às 08:44
As investigações ficarão a cargo da benevolente e matriarcal corregedoria da pm. Vão caracterizar suicídio .
Ronaldo - 29 de Abril às 21:08
A tal "arma com queixa de roubo" foi encontrada NO BATALHÃO DA PM, onde os PMs ASSASSINOS trabalham e para onde foram levados PELOS COLEGAS após o assassinato, ao invés de serem IMEDIATAMENTE APRESENTADOS À AUTORIDADE POLICIAL (DELEGADO), além do mais, os três PMs BANDIDOS alteraram o local de crime com a ajuda dos OUTROS PMs BANDIDOS que foram acionados para atender à ocorrência.
Ronaldo - 29 de Abril às 20:51
Os PMs BANDIDOS, além de efetuarem 4 disparos nas COSTAS da vítima ainda alteraram o local de crime com a cobertura dos outros PMs BANDIDOS que foram atender a ocorrência, quanto a arma que ELES ALEGAM que era roubada e que ESTARIA com a vítima, com certeza foi plantada NO BATALHÃO por PMs BANDIDOS e ESTELIONATÁRIOS.
claudinei - 29 de Abril às 17:47
Você não leu esta parte do texto: "Em nota, a Polícia Civil disse que lamenta profundamente o fato. Informou que por determinação do Chefe da Polícia Civil, delegado Wanderson Gomes, o caso está sob responsabilidade do DHPP", sugiro que retorne ao texto e o leia de forma correta.
digao - 29 de Abril às 13:15
Leonardo, a Corregedoria da PM é frouxa sim. Independente de culpa, nunca dá nada. Prefiro aguardar a denuncia do MP, que é o que dá pra confiar.
leonardo - 29 de Abril às 11:30
Matriarcal é um marido de policial civil, esta com arma com queixa de roubo e para piorar de um PM, vai dizer que a PC não sabia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário