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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Seis policiais presos já tinham procedimentos na Corregedoria da Polícia

Profissionais estão afastados dos cargos até a apuração total das investigações


Postado por Silvana Marta em 10 de agosto de 2018 às 21h28
Atualizado em 11 de agosto de 2018 às 00h17

Dos 11 mandados de pri­são expedidos na Opera­ção Arapuca, 10 manda­dos de prisão e 15 mandados de busca e apreensão foram cum­pridos. Dentre as 10 pessoas detidas temporariamente, 6 são policiais civis envolvidos nos ilí­citos elencados nas investiga­ções, além de dois advogados e um falso policial. Um policial está foragido e um mandado de prisão contra um receptador não foi cumprido.


Alguns dos policiais presos já tinham procedimentos na corre­gedoria, administrativos e/ou sin­dicâncias que ainda estão em an­damento internamente, outros já haviam sido punidos, porém vol­taram às condições anteriores.


cumprido.
Alguns dos policiais presos já tinham procedimentos na corre­gedoria, administrativos e/ou sin­dicâncias que ainda estão em an­damento internamente, outros já haviam sido punidos, porém vol­taram às condições anteriores.
Nesta situação, agora com as provas que foram feitas no Judi­ciário, toda a corregedoria está empenhada para que esses po­liciais sejam devidamente pu­nidos e deverão responder pro­cedimentos administrativos disciplinares para apuração de possíveis transgressões. Uma vez provadas as transgressões, o afas­tamento do cargo será pedido e posteriormente a exoneração de­finitiva dos policiais civis. Por en­quanto, afastamento dos policiais é decorrente e foi apenas prejudi­cial. Eles estão afastados dos car­gos até a apuração total das inves­tigações. Os policiais estão com prisão temporária decretada

Leandro Murata, promotor coordenador do Grupo Especial de controle Externo da Atividade Policial (GCEAP) afirmou: “além dos policiais e advogados, foram apreendidos um informante que se passava por policial e um ven­dedor de medicamentos proibi­dos que teria se juntado à organi­zação diante da possibilidade de comercializar remédios apreen­didos pela polícia (receptador)”.


Pelo menos 12 episódios de corrupção, extorsão e concussão foram devidamente apurados


Dos sete policiais envolvidos nos ilícitos apurados na Operação Arapuca, seis respondem proces­sos na corregedoria.

ADVERTÊNCIA


Já o delegado André Gustavo Ganga, superintendente da Polí­cia Judiciária, informou que os seis policiais presos na operação já ti­nham procedimentos na Correge­doria da Polícia Civil de Goiás. No entanto, nenhuma das infrações que haviam sido apuradas no ór­gão interno rendeu afastamento ou exoneração, apenas advertên­cias. Também explicou em relação às próximas providências dirigidas aos policiais detidos, que, passados os cinco dias da prisão temporária, eles serão investigados pela Cor­regedoria e poderão ser punidos, afastados ou até exonerados.

O nome dos presos na Opera­ção Arapuca não pode ser divul­gado porque eles ainda não fo­ram denunciados.

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