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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Repugnante: coronel flagrado com bebê de 2 anos, nua no carro, já foi preso anteriormente por abusos e tráfico de bebês

Na década de 90, o então capitão, Pedro Chavarry Duarte, que era ardiloso, se aproximava das mães dos bebês, de comunidades muito carentes e as convenciam de que, elas não tinham condições de criá-las e, que o melhor, seria doá-las. Depois, essas crianças eram vendidas pelo oficial”
O coronel reformado da PM do Rio de Janeiro, Pedro Chavarry Duarte, de 62 anos, foi preso em flagrante ontem (10) à noite ao ser ‘surpreendido com uma criança do sexo feminino, de apenas dois anos de idade, completamente nua no interior do seu carro, e que chorava muito’. Ele foi preso por policiais do 22º Batalhão da Polícia Militar (Benfica), que atenderam a uma ‘denúncia anônima’.
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A prisão ocorreu em Ramos, bairro da zona norte do Rio. No ato do flagrante, o coronel teria tentado subornar os policiais, para que a ocorrência não fosse levada adiante.
Segundo nota divulgada pela assessoria de Imprensa da Polícia Civil, com base em informações da Central de Garantias Norte, a delegada Carolina Marins, após apreciar as provas, ‘autuou o coronel em flagrante pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção ativa’.
Expulsão
De acordo com a nota, a criança foi entregue “aos responsáveis legais” e será encaminhada à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) para “entrevista de revelação”. Cópias do procedimento serão encaminhadas ao Conselho Tutelar, de modo a garantir a assistência à criança, e também à 21ª Delegacia de Polícia, para prosseguir na investigação.
As informações indicam que o coronel preside a Caixa Beneficente da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele foi encaminhado ao Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói. Além de responder à Justiça comum, o coronel reformado também será submetido a um Processo Administrativo Disciplinar na Polícia Militar, podendo ser expulso da corporação.
Secretaria
Em nota, o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Paulo Melo, determinou que a secretaria acompanhasse de perto a prisão do coronel reformado da PM. O secretário lembrou que, na década de 90, ao comandar uma comissão parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), “prendeu o oficial acusado de envolvimento com o tráfico de bebês”.
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Coronel Pedro Chavarry Duarte, quando ainda capitão, já teria sido preso por tráfico de bebês. Preso novamente por estupro de vulnerável e corrupção ativa.
No documento, Paulo Melo disse que à época foi procurado por uma associação de moradores de Bangu, que relatou o envolvimento de um PM com a venda de crianças. “Montamos uma operação com a ajuda do 14º BPM (Bangu) e ficamos esperando no local usado pela quadrilha como cativeiro, onde os bebês eram deixados de manhã, sob efeito de tranquilizantes, e, à noite, transportados pelo bando. Quem da quadrilha chegou para pegar o bebê, de apenas quatro meses, foi o então capitão. Foi preso e autuado em flagrante”, recordou Paulo Melo.
Para o secretário, os dois casos podem mostrar um envolvimento sistemático do PM em casos de abusos e tráfico a menores desde a década de 90. “Quantas crianças ele pode ter molestado nesse período. Desde aquela época ele já demonstrava um desvio de conduta incompatível com a atividade policial e de servidor público”, analisou Paulo Melo, recordando que, apensar das provas contundentes, o coronel conseguiu arrastar o processo na Justiça e saiu impune.
Promoções
“O então capitão era ardiloso. Ele se aproximava das mães, geralmente de comunidades muito carentes, e dizia que trabalhava para a igreja, que iria arrumar uma creche. Até colocava os bebês em creches, mas, em seguida, convencia as mães de que elas não tinham condições de criá-las e, o melhor, seria doá-las. Aproveitava da fraqueza e da necessidade. Depois, essas crianças eram vendidas pelo oficial”, lembrou Paulo Melo.
O secretário pediu o acompanhamento do caso para “saber se o coronel continuava a atuar no rapto de menores”. Paulo Melo também irá apurar como ocorreram as promoções do oficial da PM sem levar em consideração o histórico criminal. “Talvez agora ele seja excluído”, avaliou o secretário. (Agência Brasil com adaptações)
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