Caso Ricardinho25/01/2015 | 22h35
Fantástico entrevista a mãe de rapaz que teria sido torturado por policial
Episódio teria ocorrido após partida de futebol em Joinville, revelou a mulher
Em reportagem exibida na noite deste domingo, o Fantástico mostrou o depoimento da mãe de um rapaz que teria sido torturado pelo policial militar Luiz Paulo Mota Brentano, 25, responsável pelos tiros que mataram o surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, na última segunda-feira. A suposta tortura foi denunciada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) para investigação na Polícia Civil.
Ao receber a reportagem do Fantástico, o delegado responsável informou que encaminhou o inquérito de volta ao MP-SC, dizendo que não pediu o indiciamento por falta de provas. O caso ocorreu em maio do ano passado.
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Segundo a mãe do jovem, enquanto o policial estava com o rapaz, ele fez menções ao nazismo: “Agora você vai ver o que acontecia na época do Hittler. Eu vou fazer exatamente o que ele fazia”, teria dito Brentano. O episódio teria acontecido em uma partida de futebol, em Joinville. A vítima estaria gravando a movimentação de torcedores perto do estádio e isso, segundo a denúncia, teria sido o motivo para irritar o policial. A mãe do jovem mostrou imagens de hematomas supostamente provocados pela tortura.
Foto: Reprodução / Fantástico
Por causa da denúncia de tortura, o Ministério Público recomendou ao 8º Batalhão da Polícia Militar, em Joinville, onde Brentano é lotado, que o policial fosse transferido para serviços administrativos. O comando da PM afirma que seguiu a orientação, transferido o soldado para o setor de inteligência da corporação.
O coronel Paulo Henrique Hemm, comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, disse ao Fantástico que um processo administrativo foi aberto contra Brentano pela morte de Ricardinho. Segundo o coronel, a expulsão do soldado da corporação já está definida. O caso está sendo investigado também pela Polícia Civil. O advogado de Brentano, Gilson Schelbauer, alega que o cliente agiu em legítima defesa.
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Foto: Reprodução / Fantástico
Por causa da denúncia de tortura, o Ministério Público recomendou ao 8º Batalhão da Polícia Militar, em Joinville, onde Brentano é lotado, que o policial fosse transferido para serviços administrativos. O comando da PM afirma que seguiu a orientação, transferido o soldado para o setor de inteligência da corporação.
O coronel Paulo Henrique Hemm, comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, disse ao Fantástico que um processo administrativo foi aberto contra Brentano pela morte de Ricardinho. Segundo o coronel, a expulsão do soldado da corporação já está definida. O caso está sendo investigado também pela Polícia Civil. O advogado de Brentano, Gilson Schelbauer, alega que o cliente agiu em legítima defesa.
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DIÁRIO CATARINENSE
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