Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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domingo, 11 de outubro de 2015

Onda de violência em São Paulo




sexta-feira, 9 de novembro de 2012


ONDA DE VIOLÊNCIA EM SÃO PAULO.

 http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?&tagIds=657597&time=all&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&video=alckmin-diz-que-vai-reforcar-policiamento-na-fronteira-de-sp-04028D983672D0C13326



16/11/201215h36 



Delegada que desafiou PCC pode ser punida

Agência Estado
Sorocaba - A delegada da Polícia Civil de Sorocaba que usou um adesivo no carro para desafiar o PCC e criticar o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, terá sua conduta analisada pela Corregedoria da Polícia Civil e pode ser punida. Na quarta-feira (14), véspera do feriado, ela circulou de carro pela cidade exibindo no para-brisa traseiro um grande adesivo com os dizeres: "Vem PCC to facinha pra você! Se o secretário de Segurança não tá nem aí, eu me preocupo. Poupe pais, mães de família e o coitado do povo inocente".

Veja vídeos sobre a onda de violência em São Paulo - 40 vídeos


SP: bandidos assumem crimes a mando do PCC15.nov.2012 - Criminosos presos em São Paulo confessaram ser os responsáveis pela morte de policiais a mando da facção criminosa
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Nesta sexta (16), o adesivo já havia sido retirado e a delegada, que pediu a preservação de sua identidade, não quis dar entrevista. Flagrada dirigindo o carro, ela disse ao jornal Bom Dia que havia tomado a atitude depois que o governador Geraldo Alckmin afirmou não ter planos de trocar o comando da Segurança Pública mesmo com a crise no setor. "A cegueira nas atitudes do secretário perante os atos criminosos é inadmissível. Negar a onda de violência é o mesmo que dizer que Papai Noel existe. Não me conformo com esse caos", desabafou.
Ao explicar a frase que mandou estampar em seu carro, disse que não se conformava em ver inocentes morrendo na guerra da capital. "Eu me importo com o povo do meu Estado. Gostaria que o secretário de segurança se importasse da mesma maneira."

Onda de crimes no Estado de São Paulo






Foto 81 de 81 - 16.nov.2012 - Pessoas acompanham o enterro de um guarda civil metropolitano, no Cemitério Santo Antônio em Osasco (Grande SP). Ele foi assassinado em uma rua de Carapicuíba, Região Metropolitana de São Paulo Mais Alex Falcão/Futura Press
O delegado seccional André Moron, que já identificou a autora do protesto - uma delegada com 23 anos de carreira -, considerou que ela tomou uma atitude isolada e inadequada. "Num momento conturbado como este, lutamos junto contra o inimigo comum, que é o criminoso, portanto essa atitude não contribui para a segurança de ninguém", disse.
Além de advertir a subalterna, o delegado seccional acionou a Corregedoria da Polícia Civil para avaliar a conduta da delegada e tomar medidas administrativas. "Estamos propondo que a delegada perca a titularidade da delegacia pela qual responde, pois temos a convicção de que sua postura fez com que ela perdesse a credibilidade perante a comunidade e junto à Seccional." O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo informou que vai acompanhar os trabalhos da corregedoria.








15/11/201218h41 







Familiares de PMs fazem ato contra violência na Paulista

Agência Estado
Cerca de 250 familiares de policiais militares de São Paulo ocuparam a Avenida Paulista na tarde desta quinta-feira, 15, em um ato contra a violência. O grupo saiu do vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp) por volta das 16h e caminhou até o Cemitério Araçá, na Avenida Doutor Arnaldo.

Familiares de policiais mortos protestam em São Paulo






Foto 8 de 14 - Cerca de 150 pessoas caminharam nesta quinta-feira (15) pela avenida Paulista, no sentido Consolação, a maioria vestindo roupas pretas, carregando cruzes, faixas pedindo por mais segurança e bandeiras do Brasil e do Estado de São PauloClaudio Manculi/Frame
O ato durou 1h30, tempo que os manifestantes levaram para percorrer os 2km entre o Masp e o cemitério. Durante o percurso, as quatro faixas da Avenida Paulista, no sentido Consolação, ficaram interditadas. Os familiares de policiais passaram pelo túnel da Paulista, também com bloqueio da pista, afirma a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) - que acompanhou toda a manifestação junto com a Polícia Militar.
De acordo com a CET a Avenida Paulista teve lentidão em toda sua extensão, nos dois sentidos, como reflexo da ocupação, mas às 17h40 o tráfego já estava normalizado. O fluxo de veículos na Avenida Doutor Arnaldo não sofreu alterações por conta da manifestação.
A passeata marca o período de quase quatro semanas de noites violentas em toda a Região Metropolitana de São Paulo. Desde a noite de 24 de outubro, mais de 170 pessoas foram mortas a tiros, entre elas policiais militares, agentes penitenciários e guardas civis. Este número também leva em consideração suspeitos mortos em confrontos com a polícia.

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15/11/2012 - 12h50 








Alckmin atribui violência em São Paulo ao tamanho da população e compara: "Aqui é maior que a Argentina"

Do UOL, em São Paulo
O governador Geraldo Alckmin classificou nesta quinta-feira (15) a repercussão sobre a onda de violência no Estado como “quase uma campanha contra São Paulo” e atribuiu os números de assassinatos e mortes praticamente diários ao tamanho da população paulista --pouco mais de 40 milhões de habitantes, segundo o Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Aqui é maior que a Argentina; é a terceira maior metrópole do mundo [com capital e região metropolitana], com 22 milhões de pessoas”, justificou o governador.

Onda de crimes no Estado de São Paulo






Foto 78 de 79 - 15.nov.2012 - Profissionais de segurança e familiares de policiais fazem ato no vão livre do MASP, nesta quinta-feira (15) em São Paulo. Cruzes foram colocadas no chão em memória aos policiais que foram assassinados desde o acirramento da onda de violência na cidade Nelson Antoine/Fotoarena
As afirmações do governador foram feitas no terminal Varginha, em Parelheiros (zona sul da capital), durante lançamento do edital de pré-qualificação para contratação da empresa que executará as obras de ampliação da linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no trecho entre Grajaú e Varginha, na zona sul da capital.
Para o governador, classificar a onda de violência no Estado como uma “guerra” entre criminosos e policiais --quase 200 civis e mais de 90 policiais já foram assassinados –é “quase uma campanha contra São Paulo”. "É preciso dar o devido [critério], se não, se cria uma situação muito injusta, quase que uma campanha contra São Paulo. E não é possível fazer isso e ainda criar uma situação de pânico na população”, defendeu.
O Grajaú que será beneficiado pela obra da CPTM anunciada por Alckmin, por sinal, foi um dos palcos da violência dessa madrugada. De seis pessoas mortas na capital e Grande SP, por exemplo, duas morreram no bairro --onde três haviam sido baleados. Outras quatro mortes ocorreram na Penha (zona leste da cidade), Pirapora do Bom Jesus e Itapevi (ambas, na região metropolitana).
Além da capital e Grande SP, a madrugada também foi violenta no interior: em Araraquara, por exemplo, cinco pessoas foram assassinadas com sinais de execução.

Veja vídeos sobre a onda de violência em São Paulo - 38 vídeos


Alckmin diz que "é intolerável" morte de servente por PMs12.nov.2012 - Vídeo que mostra servente de pedreiro sendo agredido e morto por PMs em SP fez o governador do Estado dizer que essa é uma situação intolerável
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Violência | 15/11/2012 08:00 










O paulista está assustado e não é à toa: foram mais de 160 pessoas assassinadas em 20 dias. Confira os números do terror em São Paulo

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BR/SP: "Guerra Urbana" entre PM x PCC! Governos já estão conversando! Até que Enfim!

Por Murilo Gonçalves (atualizado em 07.11.12)

O Governador Geraldo Alkmin e a Presidenta Dilma Rousseff reunem-se em 07/11 para discutir a situação crítica da Segurança Pública em São Paulo.

Enquanto isso, as Secretarias da Segurança Pública e da Administracão Penitenciária já discutem parcerias com o Ministério da Justiça.

Desde setembro já ocorreram 600 assassinatos no Estado, dos quais cerca de 100 são policiais. O momento atual é de caos, com a atual "Guerra Urbana" entre PM x PCC! 

GOVERNANTES DISCUTEM PARCERIA. E PM REALIZA "OPERAÇÃO SATURAÇÃO"! 

A presidenta ofereceu a inteligência da Polícia Federal para trabalhar em conjunto com as polícias civil e militar de São Paulo.

Colocou também a Receita Federal à disposição para fiscalizar as empresas abertas pelos criminosos e ofereceu vagas no Presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

O telefonema de Dilma para Alckmin ocorreu após uma troca de farpas entre a Secretaria de Segurança Pública paulista e o Ministério da Justiça.
No final de outubro, o secretário de Segurança do Estado, Antonio Ferreira Pinto, negou que tivesse recebido oferta de ajuda federal, o que foi rebatido pelo ministério em nota. O contato direto entre os dois governantes ocorre num momento em que a Polícia Militar paulista realiza operações em favelas da capital, chamadas de Operação Saturação.

PCC QUER "DOMINAR" O ESTADO DE SÃO PAULO! É MUITO ATREVIMENTO!

Apesar do DESGOVERNO TUCANO, ainda temos PMs!
Há mais de um ano o crime organizado (PCC) está demonstrando sua força em São Paulo e o governo paulista parece inerte! Além de assassinarem a população (latrocínios), atacam policiais e incendeiam ônibus. E continuam fortemente armados. Usam até metralhadoras e granadas.
Nesta aparente "demonstração de força" ou "vingança", o crime organizado está matando, de forma covarde, policiais em vários locais da capital e cidades vizinhas. Os meses mais terríveis foram junho e julho. Diminuiu um pouco, nos meses de agosto e setembro, mas as matanças retornaram: para cada integrante do PCC morto, os bandidos revidam matando mais policiais ou incendiando ônibus!

PCC SABE ONDE ESTÃO OS "ALVOS". DESGOVERNO TUCANO PIORA TUDO!

São Paulo afundando junto com a Nau Tucana!
O crime organizado possui uma "rede de olheiros" e sabem onde estão seus "alvos": matam os policiais em suas residências ou próximo delas.

Alguns militares são mortos fazendo "bico", pois os salários da polícia paulista são dos mais baixos do País!

Também já mataram delegados, escrivães, investigadores, PMs, Bombeiros, Guarda Civis, Agentes Penitenciários, Polícia Feminina, etc.


O PCC AGE ASSIM: BANDIDOS QUE ESTÃO COM "DÍVIDA",podem "zerar" sua dívida, se matarem algum "alvo", ou realizarem algum "serviço extraordinário" (incendiar ônibus). "Eles" têm toda uma Hierarquia: desde os "Manda-Chuvas", até as "Torres" e os "Soldados do Crime".

Percival de Souza, no Livro "O Sindicato do Crime", já denunciou isto faz tempo! E os caras do PCC cumprem a "tarefa" a risca, pois do contrário, serão executados por não "honrarem"suas "dívidas"! É assim que funciona a "Lei do Mundo Cão"!

INSEGURANÇA PÚBLICA: JÁ MATARAM MAIS DE 100 POLICIAIS! CIVIS: 3200!

Neste ano, até agora, já mataram mais de 100 policiais. Até junho, eram 42 policiais mortos. O comando da PM já admitiu que "a situação não é normal" e intensificou o patrulhamento com a ROTA - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, muito temida pelos marginais.

O número de civis mortos ninguém sabia ao certo, pois junto com os bandidos já morreram muitos inocentes. Segundo estatística da Secretaria de Segurança Pública, já são 3200 civis mortos em 2012, pelos mais diversos motivos: artigo "121" (homicídios), houve "x" mortos, artigo "157" (latrocínios), houve "y" mortos, etc, etc. E o PCC também já matou centenas de civis, principalmente aqueles usuários de drogas que não pagam suas dívidas, com os traficantes (o "braço mais organizado do PCC")! Também matam os "dedo-duros" (delatores), "otários" e "trouxas" (cidadãos comuns). É assim que "Eles" nos tratam, (nós, os cidadãos comuns)!

ONDA DE ASSASSINATOS PROSSEGUE EM TODO O ESTADO DE SÃO PAULO

OPINIÃO DO BALAIO: O revide também já começou. Basta consultar o noticiário especializado da Mídia, para reconhecer a onda de assassinatos. Aqui no "Balaio" já fizemos outras postagens sobre o assunto.
Segundo um Delegado experiente, há três hipóteses: grupos de extermínio, revide de policiais e "guerra" entre os próprios bandidos, os quais se aproveitam para jogar a culpa nos dois grupos anteriores. É disputa por território. Além disso, incendeiam os ônibus "para descontar" ou vingar "parceiros" mortos nos confrontos.
Seja como for, o Governo Paulista, até agora, não soube resolver o problema, e nosso Estado já se transformou numa autêntica "Guerra Urbana"! O Exército e as Forças Especiais Naciopnais só não entraram nesta "Guerra" (como ocorre no Rio de Janeiro), porque o Governo Tucano ainda está com um "orgulho" besta! Agora, pelo menos, já admitiu abrir negociações para "parcerias" para tentar coibir o tal do "PCC"!

Por Murilo Gonçalves da Costa

Fontes: Agência Brasil, Rede Brasil Atual, Estadão e postagens anteriores do "Balaio de Notícias";
Livro indicado: "O Sindicato do Crime", do jornalista Percival de Souza, da EDIOURO.

Atualizado em 07.11.12 MGC









Apuração: Amanda Previdelli
Design: Juliana Pimenta
Fonte: Departamento de Polícia Civil e da Polícia Militar e
Secretaria de Segurança Pública de SP





12/11/201220h25 














Delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo admite "mudança brutal" no número de homicídios

Débora Melo
Do UOL, em São Paulo
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro, admitiu nesta segunda-feira (12) que a onda que violência que atinge o Estado alterou significativamente o número de homicídios registrados. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), por outro lado, tem insistido na tese de que a situação está “sob controle”.
O último fim de semana terminou com um saldo de ao menos 25 mortes na Grande São Paulo, sendo 17 apenas de sábado para domingo. Questionado sobre os números, Carneiro falou em “quebra de padrão”.
“Houve essa quebra de um padrão. No Estado de São Paulo são 42 milhões de habitantes. Em média, nos estávamos com 10 a 12 mortos por dia [média de homicídios no Estado em 2011]. Infelizmente houve essa mudança brutal, e a polícia está investigando”, disse Carneiro.

Onda de crimes no Estado de São Paulo






Foto 72 de 76 - 11.nov.2012 - Homem foi morto a tiros na tarde deste domingo (11) na rua Parapuã, na Freguesia do Ó, zona norte da cidade de São Paulo (SP). Segundo informações preliminares, um policial que seguia pela rua de moto teria trocado tiros com outro motociclista. Ainda não há detalhes sobre a ocorrência Edison Temoteo/Estadão Conteúdo
As declarações foram dadas após a assinatura do acordo de cooperação entre governo do Estado e Ministério da Justiça, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
Em 2011, o Estado de São Paulo registrou 4.403 homicídios, média de 12 casos por dia. Como a população do Estado é de aproximadamente 42 milhões de habitantes, a taxa de homicídios, em 2011, foi de 10,4 mortes para cada 100 mil habitantes, patamar próximo ao que a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera não epidêmico: 10 mortes para cada 100 mil habitantes por ano.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o governador Alckmin, que assinaram o documento, se esforçaram em dizer que já estão "trabalhando de forma integrada" para conter o avanço da violência. As autoridades, no entanto, não souberam dizer quando a população poderá sentir os efeitos imediatos das medidas.
"Nós estamos trabalhando em ritmo aceleradíssimo, de forma integrada. O que eu posso dizer é o seguinte: as ações de inteligência já estão em desenvolvimento e seguramente surtirão efeito. Essa é a nossa intenção. Eu não posso prever datas para a situação, mas posso prever muito trabalho e ajuda integrada", disse o ministro Cardozo.
Como exemplo, Alckmin citou a transferência do acusado de mandar matar seis PMs, Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, da Penitenciária de Avaré para o presídio federal de Porto Velho (RO).

Veja vídeos sobre a onda de violência em São Paulo - 32 vídeos


Madrugada violenta na Grande SP tem 11 mortos; 21 baleados9.nov.2012 - Ao todo, 11 pessoas foram mortas na capital e em cidades da região metropolitana em um intervalo de apenas cinco horas
Acordo
O documento assinado hoje por Alckmin e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estabelece que o acordo de cooperação começa hoje e vai até o dia 31 de dezembro de 2014, podendo ser prorrogado conforme o interesse das partes.
De acordo com Cardozo, o primeiro repasse de recursos do governo federal para o estadual será de R$ 60 milhões, que serão destinados à criação do Centro de Comando e Controle do Estado.
“O governo federal liberará, para a criação do Centro de Controle, R$ 60 milhões. O Estado também terá uma contrapartida forte. É isso que estamos fazendo. Projetos são definidos e, a partir de cada projeto, estudamos o recurso [financeiro] lado a lado”, disse Cardozo.
Para o ministro, a criação desse centro é "muito importante para São Paulo e para o Brasil", pois vai "reunir todas as forças que atuam na área da segurança pública, permitindo um diálogo rápido para intervenções". Segundo Alckmin, a ideia é o que centro esteja “em pleno funcionamento” antes da Copa do Mundo de 2014.
Entre as outras medidas previstas pela parceria estão a remoção de líderes de facções para presídios federais fora de São Paulo e o fortalecimento do IC (Instituto de Criminalística), para pesquisar o "DNA" da droga que sustenta o crime organizado.

'Execução intolerável'

Alckmin classificou como “intolerável” a morte do servente Paulo Batista Nascimento, 25, ocorrida no último sábado na capital. Um vídeo amador exibido na edição de ontem (11) do "Fantástico", da TV Globo, desmentiu a versão da Polícia Militar sobre o caso.
"Nós tivemos um caso de execução de um preso por parte de um PM, e isso é intolerável. A Polícia Militar já prendeu toda a equipe. Poucas horas depois da descoberta do fato cinco policiais foram presos e responderão a processo. Aqueles que forem responsabilizados serão expulsos da polícia. Não há nenhuma tolerância", disse o governador

 

VIOLÊNCIA GDE SP - IGREJA CANCELA MISSAS





11/11/2012 - 10h59 


Com medo de crimes, Igreja cancela missas na periferia de SP 

DE SÃO PAULO - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA 

A Igreja Católica informou ontem que igrejas estão cancelando reuniões e missas à noite devido à violência na periferia de São Paulo. 

Em nota na sexta-feira, dom Milton Kenan Júnior, o bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo na Brasilândia, disse que a insegurança se instalou na região, que sofre com toques de recolher e o clima de ameaça. 

"Lamentamos o fato de que esta situação já era prevista e não faltaram aqueles que advertiram as autoridades para medidas serem tomadas", diz a nota de dom Milton. 

Ele disse à reportagem que o medo está generalizado. "Já cancelei duas reuniões, porque as pessoas estão com medo de vir para cá", disse. 

Não há uma orientação geral para que os padres cancelem as missas. Por enquanto, cada padre tem julgado a gravidade da situação. 

As paróquias mais afetadas -todas localizadas na Brasilândia- são a Bom Pastor, no Jardim Carumbé, a São Francisco de Assis, no Jardim Guarani e a Santa Terezinha, na Vila Terezinha. Porém, há relatos de cancelamentos em outras regiões também. 

"Quando parece tranquilo, a gente faz [reuniões e missas], mas quando acontece alguma coisa e o clima fica tenso, desmarcamos", conta o padre Konrad Körner, da Paróquia Bom Pastor. 

O arcebispo metropolitano, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, rezará missa hoje no evento do Dia Nacional da Juventude na praça da Sé e convocou ato de protesto por paz. 

ONDA DE MORTES 

Só entre a noite de sexta e a tarde de ontem, dez pessoas morreram na capital e na Grande São Paulo. Um ônibus foi incendiado. 

Na noite de sexta, a polícia encontrou corpos no Jaçanã (zona norte) e no Cursino (zona sul). Na Grande São Paulo, duas pessoas morreram em Itaquaquecetuba e Suzano durante a madrugada. 

Na manhã de ontem, no Campo Limpo (zona sul), outro homem encontrado baleado chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. 

No mesmo bairro, dois homens foram mortos em suposto confronto com policiais. 

Outro suposto assaltante foi baleado por um PM de folga na Mooca, na zona leste, na tarde de ontem. 

"ENGANO" 

A Polícia Civil investiga se um PM de folga matou por engano dois homens na região de São Mateus, na zona leste, na noite de sexta. 

Segundo a versão do soldado Edcarlos Oliveira Lima, 36, ele passava de carro com a mulher e o filho, quando notou que era perseguido por uma moto. Em seguida, disse que foi fechado por uma perua e que um dos ocupantes apontou uma arma. 

Na reação, o policial atingiu dois homens. 

A versão do policial é contestada por parentes das vítimas. Segundo eles, Jefferson de Oliveira Santos, 27, e seu cunhado Renato Silva Ferraz, 22, trabalhavam em uma empresa de polimento de peças de metal. "Inventaram uma versão para o assassinato do meu irmão", disse a estudante Geine de Oliveira Santos, 26, irmã de Jefferson. 

O policial foi preso em flagrante e indiciado sob suspeita de duplo homicídio doloso. (OLÍVIA FLORÊNCIA, ANDRÉ MONTEIRO E MARTHA ALVES) 


 


09/11/201206h24

Promotores pedem isolamento de cúpula do PCC em prisões federais

BBC
Um grupo de 12 promotores de Justiça elaborou um documento defendendo o isolamento da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) e a transferência dos líderes da facção criminosa de presídios do Estado de São Paulo para unidades federais.

"O sistema prisional do Estado (de São Paulo) não tem condições de assegurar o isolamento de líderes das organizações criminosas e impedir (...) que exerçam influência e liderança", diz o documento, ao qual a BBC Brasil teve acesso.

O tema é sensível e polêmico. O chefe da facção, Marcos Herbas Camacho, o Marcola, e uma dúzia de criminosos que formam a cúpula do PCC são detentos do sistema prisional paulista. Segundo o Ministério Público, eles são capazes de controlar todo grupo, enviando de dentro da cadeia ordens, por meio de telefones celulares, para gerir o tráfico de drogas, comprar armas e assassinar rivais e autoridades.

Em 2006, a transferência dessas lideranças para presídios paulistas de regime disciplinar mais rígido teria sido, segundo analistas, um dos gatilhos de uma onda de ataques que parou a cidade e matou quase 500 pessoas.

Uma série de transferências de integrantes de escalões mais baixos da facção, que já faz parte da nova parceria entre o Estado de São Paulo e a União, está programada para ocorrer nos próximos dias. A medida é interpretada por analistas como um recado do governo paulista para a cúpula da facção.

O primeiro detento transferido foi Francisco Antônio Cesário, o Piauí, - um membro do terceiro escalão do PCC tido como chefe do narcotráfico na favela paulista de Paraisópolis e acusado de envolvimento em mortes de policiais.

Outras 18 transferências de membros de posições hierárquicas inferiores da facção devem ocorrer ainda em novembro.

Segurança 'máxima'

Porém, para a Promotoria de Execuções Criminais de São Paulo - o órgão do Ministério Público que investiga as lideranças do PCC - essa ação não será suficiente para combater a organização. Para esses promotores, apenas o isolamento total de Marcola e de todos os membros do segundo escalão da facção pode desestruturar o PCC.

Os promotores elaboraram o documento alertando o Procurador Geral do Estado, Márcio Elias Rosa, sobre a necessidade de "aceitar as vagas federais" e transferir a liderança do PCC para outros Estados.

Segundo os promotores, uma investigação da Polícia Federal mostrou que, mesmo em uma penitenciária de segurança máxima em Presidente Venceslau, no interior de Sâo Paulo, os líderes do PCC continuam se comunicando com subordinados. Para eles, afastar a cúpula da facção de São Paulo os faria perder o controle da facção e assim a desestabilizaria.

As primeiras transferências e a discussão sobre adoção da iniciativa entre as lideranças do PCC ocorrem em meio à escalada da violência com conflitos armados e assassinatos envolvendo a polícia e a facção criminosa PCC. Como resultado, mais de 130 pessoas foram mortas só nas últimas duas semanas o que criou uma sensação de medo generalizado em São Paulo.

Ajuda da União

A possível transferência de líderes do primeiro escalão do PCC de presídios paulistas para unidades prisionais da União pode vir a ser a mais polêmica das medidas negociadas entre o governador Geraldo Alckmin e o governo federal.

Há menos de um mês, o governo de São Paulo se dizia capaz de resolver localmente a atual onda de violência, que vem crescendo desde maio. O comércio em diversos bairros da periferia tem fechado até três horas mais cedo. Moradores evitam sair na rua à noite temendo a chegada de atiradores mascarados em motocicletas - que diariamente disparam tanto em policiais como em suspeitos de ligação com o narcotráfico.

Escolas de portas fechadas e ônibus incendiados por criminosos também compõe o cenário da capital paulista dos últimos dias.

Esse pico de violência, ao lado da execução de 90 policiais e de três agentes penitenciários desde o início do ano, fez o governo do Estado mudar de estratégia e aceitar ajuda da presidente Dilma Rousseff.

Um pacote de medidas conjuntas foi adotado. Entre elas, a criação de uma agência para compartilhar informações de inteligência, ações de combate à lavagem de dinheiro e intensificação da fiscalização de fronteiras.

Rebeliões

Segundo Camila Nunes Dias, pesquisadora do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal do ABC, desde a onda de ataques de 2006, não há rebeliões significativas em penitenciárias de São Paulo devido a um processo de acomodação de forças.

Nele, o governo procura não mandar líderes do PCC para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) - um prisão em Presidente Bernardes mais dura que as unidades de segurança máxima, onde o contato do preso com o mundo exterior é quase totalmente restrito.

Em contrapartida, e supostamente de forma não direta ou explícita, segundo Dias, os chefes da facção impediriam a realização de rebeliões. O governo paulista nega qualquer tipo de acordo formal com os criminosos.

Na hipótese da cúpula da facção ser transferida pela atual parceria, segundo Camila, é possível que sistema prisional se desestabilize. "Mas não acho que (um nível de violência semelhante ao de 2006) voltará a acontecer. A estratégia atual (do PCC) é fazer ataques isolados".

Ela afirmou estar pessimista em relação à parceria governamental. "Não acho que isolamento e castigo tragam benefícios a longo prazo". Segundo ela, já houve parceria em 2006 e ela não impediu a atual onda de violência.

Dias disse ainda que, em 2001, as lideranças do PCC foram transferidas para outros Estados. A medida não só não acabou com a facção, como teria colaborado para aumentar sua zona de influência.

A organização têm membros na maioria dos presídios de São Paulo, além de ramificações em ao menos outros cinco Estados e países vizinhos.

Integração

O cientista social José dos Reis Santos Filho, do Núcleo de Estudos sobre Situações de Violência e Políticas Alternativas da Unesp, afirmou que a parceria governamental está no caminho certo ao integrar órgãos como o Banco Central e a Receita Federal aos esforços de Sâo Paulo para rastrear e bloquear o dinheiro sujo movimentado pela facção criminosa e assim asfixiá-la.

Ele afimou também que a integração das polícias e órgãos de inteligência que foi proposta já deveria ter ocorrido há muito tempo. "Hoje, praticamente não existe conversa entre os órgãos por diferenças ideológicas, políticas e corporativas", disse.

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