Hildebrando Pascoal é condenado a 18 anos por morte no Acre
Ex-deputado foi acusado de matar mecânico em 1996.
MP tinha pedido pena máxima de 30 anos.
MP tinha pedido pena máxima de 30 anos.
Hildebrando Pascoal é condenado a 18 anos pelo crime da motoserra (Foto: Divulgação/Tribunal de Justiça do Acre)
O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal foi condenado a 18 anos de reclusão, em regime fechado, pela morte do mecânico Agilson Firmino dos Santos, conhecido como "Baiano", que foi torturado e teve o corpo cortado com o uso de uma motoserra, em setembro de 1996. O corpo de jurados entendeu que o ex-deputado foi o autor do crime e não o mandante da morte, conforme alegação da defesa do réu.
A decisão foi divulgada às 21h50 (horário de Brasília), pelo juiz Leandro Gross, titular do Tribunal do Júri, de Rio Branco. Esta foi a primeira vez que Pascoal foi julgado pela justiça do estado.
Dos três reus, o júri absolveu Adão Libório e Alex Barros, que também eram acusados da morte do mecânico. O advogado Sanderson Moura, que representou o ex-deputado, confirmou que vai recorrer da decisão dos jurados sobre a condenação de Pascoal.
O magistrado decidiu pelo não pagamento de indenização de R$ 500 mil para os familiares da vítima, cujo pedido havia sido feito pelo Ministério Público.
Pascoal vai cumprir a pena no Presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, onde ele já cumpre pena por outros crimes. O ex-deputado já foi condenado a mais de 80 anos de prisão por outro crimes, como tráfico de drogas e a morte de um policial.
Pascoal vai cumprir a pena no Presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, onde ele já cumpre pena por outros crimes. O ex-deputado já foi condenado a mais de 80 anos de prisão por outro crimes, como tráfico de drogas e a morte de um policial.
O irmão do ex-deputado, Pedro Pascoal, também acusado da morte de Baiano, não foi julgado neste mesmo tribunal do júri, por alegar problemas de saúde. Ele apresentou um atestado médico, que será investigado por peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Acre.
Pedro Pascoal deve ser julgado em um novo julgamento.
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