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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Goiás
Delegado é preso suspeito de comandar grupo criminoso em Goiás
Além dele, outras 6 pessoas foram detidas, incluindo agentes e um escrivão. Alguns dos delitos cometidos são tortura, extorsão e destruição de inquéritos.
31/03/2014 22h10 - Atualizado em 31/03/2014 22h10
Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
O delegado da Polícia Civil Fernando Alves Barbosa foi preso nesta segunda-feira (31) suspeito de comandar um grupo criminoso quando atuava na comarca de Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Além dele, outras seis pessoas que integrariam o grupo, entre eles dois agentes, um escrivão e um advogado, também foram detidos.
As prisões foram resultado da Operação Voo Livre, deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) em parceria com o Ministério Público Estadual (MP-GO). Barbosa foi detido no condomínio de luxo onde mora, em Goiânia. Todos os outros detidos em outras cidades também foram levados para a capital.
De acordo com as investigações correspondem ao período entre 2011 e 2013, quando o delegado chefiava a delegacia de Planaltina de Goiás. Inicialmente, uma denúncia constatou que o suspeito retirou peças de dois carros que estavam apreendidos no pátio da delegacia e as colocou no veículo que ele utilizava.
A partir daí, também foram descobertos uma infinidade de outros delitos, como formação de quadrilha, tortura, corrupção, extorsão, peculato, pagamento de propina e até destruição de inquéritos policiais. Pelo menos 44 processos simplesmente desapareceram durante o período em que Barbosa comandou a comarca.
Atualmente, o delegado estava atuando em Itaberaí. Responsável pela operação, o titular da Draco, Alexandre Lourenço, disse que as ações do grupo colocava em cheque a segurança de toda a população.
"Houve um descompromisso com a condução da atividade policial, em especial, a atividade de polícia judiciária da comarca. Isso deixou toda uma população vulnerável e sem possibilidade de agir os demais órgãos da persecução penal, como o MP e o Poder Judiciário", destaca.

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