Policial foi flagrado agredindo mulher no meio da rua.
Na delegacia, vítima não registrou queixa e ele foi liberado.
Do G1 BA, com informações da TV Bahia
“Ele não respeitou nem a viatura policial porque ele acreditou na impunidade. Ele espancou, quebrou os lábios, a cabeça dela. O corpo dela deve estar cheio de hematomas porque ele deferiu muitos murros.” Esse é o depoimento indignado de um delegado que presenciou um policial militar espancando a amante na tarde de segunda-feira (9), no subúrbio de Salvador.
O delegado Silvino Martins, plantonista da 5ª delegacia, no bairro de Periperi, mostrou a camisa que usava no momento da prisão do poilicial. A roupa está suja de sangue, que segundo o delegado é da vítima socorrida por ele. De acordo com Martins, ele passava em uma viatura quando o policial militar de 28 anos agredia a mãe de suas filhas no meio da rua, na Estrada Velha de Periperi. Os dois têm duas filhas gêmeas.
O PM foi preso em flagrante e levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), no mesmo bairro, mas solto em seguida. "Possa ser que isso aqui não seja crime, mesmo porque não é a filha de um delegado. Talvez se fosse filha de um delegado, de um promotor, isso fosse tipificado como crime", indigna-se o delegado que contou também que o policial foi na casa da vítima, mas ela não estava. Ele arrombou a porta, pegou as gêmeas e no momento que saía do local, a vítima chegou. Ainda segundo o delegado, o PM colocou a mulher no carro e a levou para um lugar ermo, onde começou a espancá-la.
O delegado Silvino Martins, plantonista da 5ª delegacia, no bairro de Periperi, mostrou a camisa que usava no momento da prisão do poilicial. A roupa está suja de sangue, que segundo o delegado é da vítima socorrida por ele. De acordo com Martins, ele passava em uma viatura quando o policial militar de 28 anos agredia a mãe de suas filhas no meio da rua, na Estrada Velha de Periperi. Os dois têm duas filhas gêmeas.
O PM foi preso em flagrante e levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), no mesmo bairro, mas solto em seguida. "Possa ser que isso aqui não seja crime, mesmo porque não é a filha de um delegado. Talvez se fosse filha de um delegado, de um promotor, isso fosse tipificado como crime", indigna-se o delegado que contou também que o policial foi na casa da vítima, mas ela não estava. Ele arrombou a porta, pegou as gêmeas e no momento que saía do local, a vítima chegou. Ainda segundo o delegado, o PM colocou a mulher no carro e a levou para um lugar ermo, onde começou a espancá-la.
Segundo a polícia, a confusão começou porque o PM e a mulher tiveram opiniões diferentes sobre a roupa das filhas gêmeas de apenas sete meses. Segundo o delegado, três homens tiveram que segurar o PM.
Em depoimento à Deam, a vítima disse que já teria sido espancada pelo policial militar outras vezes, mas na Deam, ele foi liberado, de acordo com os agentes policiais, porque a mulher não queria registrar a queixa, alegando que o policial é quem sustenta as filhas. Ele vai responder por lesão corporal com base na Lei Maria da Penha, segundo a polícia.
De acordo com o delegado Silvino Martins, o PM é lotado na 35ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), no Iguatemi, em Salvador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário