Armas apreendidas
Secretário de Segurança diz que não há como controlar acesso de bandidos a elas
Polícia | Em 05/08/14 às 11h09, atualizado em 05/08/14 às 12h24 | Por Jornal Correio da Paraíba
Nos últimos quatro anos – 2010 a 2013 – 9,3 mil armas foram apreendidas na Paraíba, uma média de seis por dia. Houve um aumento de 62,3% no período – de 1.709 para 2.774. Só neste final de semana, foram 15 apreensões. Apesar de comemorar os números e a redução nos índices de homicídios – 11% entre 2012 e 2013 (1.207 para 1.073) e 13% no primeiro semestre deste ano (572) em relação ao mesmo período do ano passado (656) – o titular da Secretaria da Segurança e da Defesa Social, Cláudio Lima, admitiu que o número de homicídios ainda é alto, e lamentou que não há como impedir que bandidos tenham acesso às armas. Segundo ele, elas são vendidas até pela Internet.
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“Na Paraíba, ainda se mata muito. Reconhecemos isso, e o objetivo é reduzir paulatinamente. Houve desaceleração e está havendo a cada ano. Mas, ainda é pouco. Tem que reduzir muito mais”. Um dos obstáculos, conforme o secretário, é que os bandidos usam diversos meios para aquisição de armamentos, entre eles, a Internet. Ele admitiu que não há como controlar o acesso a elas.
“O crime hoje não tem barreira e não existe uma única forma para que consigam uma arma. Muitos dizem que compram na feira de Oitizeiro, mas é conversa. Existe um universo à disposição, como a internet e os contatos que eles têm”, declarou.
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“Na Paraíba, ainda se mata muito. Reconhecemos isso, e o objetivo é reduzir paulatinamente. Houve desaceleração e está havendo a cada ano. Mas, ainda é pouco. Tem que reduzir muito mais”. Um dos obstáculos, conforme o secretário, é que os bandidos usam diversos meios para aquisição de armamentos, entre eles, a Internet. Ele admitiu que não há como controlar o acesso a elas.
“O crime hoje não tem barreira e não existe uma única forma para que consigam uma arma. Muitos dizem que compram na feira de Oitizeiro, mas é conversa. Existe um universo à disposição, como a internet e os contatos que eles têm”, declarou.
Não existe nenhuma investigação na Seds que aponte de onde vêm os armamentos, mas o secretário disse que nem o Nordeste, nem a Paraíba produzem armas. Elas são fabricadas no Sudeste do País e há aquelas que vêm do exterior. Para tirá-las de circulação, é feito um TRABALHO constante de inteligência, buscando criminosos.
Compra de armas acontece até pela internet; polícia apreende seis por dia - Notícias - Polícia - Polícia Militar
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