"Assim como eles excluem a ditadura das conversas em sala de aula, o Colégio Militar de Campo Grande vê como perda de tempo falar de temas que envolvam gênero e sexualidade. A escolha vira e mexe gera polêmicas e o motivo mais recente é o livro de Espanhol, fornecido pelo Ministério da Educação. A direção da escola chegou a anunciar aos alunos que iria recolher o material, mas diante da repercussão negativa voltou atrás e decidiu mantê-lo, mas apenas neste ano. (...)
Segundo o comandante, o "Exército Brasileiro tem seu sistema de ensino e sua especificidade, ou seja, esse tipo de discussão não coaduna com a nossa proposta". Na visão dele, a proposta deve ser respeitada e considerada no caso de adoção de livros didáticos.
Para ele, nenhum assunto deve se sobrepor aos valores da instituição militar. "Não discutimos esse tema, digamos, polêmico. Nosso sistema é de crenças e valores, de civismo, amor a pátria, culto a verdade, responsabilidade, lealdade e pontualidade. Então, discussões dessa
natureza, elas vão bem contra a proposta. Ele existe, está no livro sim, mas nós não abordamos em sala", garante."
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