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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Ex-PM da 'gangue fardada' preso em São Paulo é transferido para Maceió

25/05/2013 13h07 - Atualizado em 25/05/2013 13h12

Cícero Felizardo dos Santos, o Cição, foi preso em março do ano passado.
Pedido de transferência foi feito pela Justiça Alagoana.

Michelle FariasDo G1 AL

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Presídio Cyridiao Durval (Foto: Divulgação/SGAP)Cição foi transferido para o sistema prisional de
Maceió neste sábado. (Foto: Divulgação/SGAP)
Após um ano preso no presídio federal de São Paulo por falsidade ideológica, o integrante da 'gangue fardada' e ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas, Cicero Felizardo dos Santos, conhecido como 'Cição', foi transferido para o Sistema Prisional de Maceió, na madrugada deste sábado (25). A informação foi confirmada pelo superintendente de Administração Penitenciária, coronel Carlos Luna.
Cícero Felizardo estava foragido há mais de 20 anos e é apontado como um dos mais temidos membros da gangue fardada. De acordo com o coronel Carlos Luna, Cição estava preso no presídio federal de São Paulo e foi transferido depois do pedido do juiz de Execuções Penais, Braga Neto.
“A vinda dele estava programada. Ele está no Centro de Observação Criminal (COC) que o lugar onde ficam ex-policiais”, afirma o coronel.
O juiz Braga Neto diz que o ex-cabo da PM deve ser julgado no seu estado de origem. “Ele não poderia responder pelos crimes em São Paulo. Ele agora está à disposição da Justiça Alagoana”, reforça o juiz.
Segundo o advogado do acusado, Cícero Benício Gomes, ele já foi condenado pelo assassinato do delegado Ricardo Lessa, crime ocorrido em 1991. “Ele foi condenado a 33 anos por este crime e também vai responder por mais dois homicídios no município de Novo Lino”, afirma.

Entenda o caso
Cícero Felizardo dos Santos foi condenado a 33 anos de presão pelo assassinato do delegado Ricardo Lessa e de seu motorista, Antenor Carlota, crime ocorrido em outubro de 1991. Cição estava foragido e foi preso no dia 26 de março de 2012 ao apresentar uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsificada, em nome de Amaro Joaquim de Santana, possivelmente o nome falso que passou a usar depois que fugiu de Alagoas.

O delegado Ricardo Lessa, conhecido pela violência com que atuava, foi executado com vários tiros quando aguardava sua esposa, na porta da casa da sogra dele, na Rua Mem de Sá, no bairro de Bebedouro, em Maceió. O motorista de Lessa, Antenor Carlota, ainda tentou escapar da morte, escondendo-se atrás de um carro, em vão.
O duplo homicídio é um dos mais emblemáticos casos da história policial de Alagoas e envolve diretamente o ex-tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante, o, à época, “major Cavalcante”, então temido chefe da gangue fardada.
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