Imagens fortes revelam a repugnante covardia de homens fardados a serviço do estado, que atacam o jornalista como abutres famintos e sedentos de sangue. Assista abaixo
De acordo com Associação Cidade Escola Aprendiz, Nogueira trabalhava durante os protestos. Em nota, a entidade afirma que ele foi preso “errônea e injustamente”. “O que vimos foi uma ação policial baseada na truculência e na violência, o que constituiu um abuso contra as liberdades democráticas e um ataque violento à liberdade de imprensa”, afirma o documento.
Segundo a mãe de Nogueira, Beatriz Fátima Augusta Ribeiro, a prisão aconteceu por um mal-entendido. “Ele não é ligado a quadrilha alguma e não depredou nada. Estava com a namorada, indo para a casa dela, após o trabalho, quando tentou impedir que duas garotas apanhassem dos policiais. Foi levado à delegacia, todos os documentos que provavam que ele estava trabalhando foram apresentados, mas mesmo assim ele foi preso”, diz.
A gestora institucional da associação, Solânge Costa Ribeiro, diz que o Portal Aprendiz acionou os advogados e presta apoio jurídico a Nogueira. “Ele é nosso jornalista, estava com outros dois profissionais do portal cobrindo a manifestação, como já tinha feito na cobertura da última sexta-feira, 7”, declara. Até as 16 horas, a PM ainda não havia se pronunciado sobre a prisão. Outros dois presos se identificaram como professores: Ildefonso Hipolito Penteado, de 43 anos, da rede pública estadual, e Rodrigo Cassiano dos Santos, de 24. Única mulher do grupo, uma estudante de 25 anos permaneceu no 78.º DP e deve ser encaminhada para o 89.º DP.
Assista ao vídeo do jornalista espancado por PMs:
com informações da agência Estado
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