Eles são acusados de articularem o movimento de greve da categoria, ocorrido em fevereiro
O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro informou em nota oficial divulgada na noite desta segunda-feira (12) que vai excluir de seus quadros 13 militares suspeitos de liderarem o movimento de greve, que ocorreu no início de fevereiro. Entre os expulsos, está o cabo Benevenuto Daciolo, apontado como o principal articulador da paralisação.
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De acordo com a corporação, a análise dos relatórios referentes aos Conselhos de Disciplina aos quais os militares foram submetidos foi concluída e, de acordo com uma publicação no Boletim Interno do Corpo de Bombeiros, eles foram considerados 'culpados por articulação em manifestações de caráter político-partidário, nas quais incitaram ostensivamente a tropa à prática de ilícitos de natureza disciplinar e penal militar, além da adoção de conduta incompatível com a missão de Bombeiro-militar'.
Além de Daciolo, serão excluídos os cabos Alexandre Salvador de Azevedo, Paulo Roberto Noronha dos Santos Junior, Adhemar de Queiroz Balthar Junior e Andrei Carlos Azevedo dos Santos, os sargentos Heraldo Correia Vieira, Alexandre Gomes Matias, Wallace Rodrigues Chaves, Harrua Leal Ayres, André Manoel Pontes Matos, Daniel Alves dos Santos e Paulo Edson de Campos do Nascimento, além do subtenente Valdelei Duarte.
O cabo Daciolo chegou a ficar 17 dias preso. Ele foi detido no dia 8 de fevereiro no aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio, vindo de Salvador. A prisão dele ocorreu poucas horas depois de o 'Jornal Nacional', da TV Globo, divulgar gravações em que ele conversava com uma mulher e pedia para que a greve da PM na Bahia continuasse para fortalecer o movimento no Rio de Janeiro.
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