Caso Amarildo: Major e soldado são condenados por atrapalhar investigações
O major da Polícia Militar Edson Raimundo dos Santos e o policial militar Newland de Oliveira e Silva Júnior foram condenados, na noite desta quinta-feira, por atrapalharem as investigações sobre a morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em 2013. Outros dois PMs réus no caso, Bruno Medeiros Athanassio e o tenente Luiz Medeiros Athanassio foram absolvidos.
Os policiais foram condenados, a princípio, a dois anos em regime aberto por coagirem duas testemunhas do caso. Edson já havia sido condenado a 13 anos e sete meses de prisão na Justiça comum pelo assassinato do pedreiro.
O Ministério Público pediu a condenação de três dos policiais e a absolvição de Luiz Felipe Medeiros, já que, no entender da promotora, não há provas suficientes do envolvimento direto do agente no crime.
A promotora Carmen Eliza Bastos afirmou que os três policiais realizaram pagamentos a uma moradora da Rocinha e seu filho, um criminoso condenado, para que os dois mentissem aos policiais que investigavam o desaparecimento e morte de Amarildo, indicando um falso envolvimento do tráfico de drogas no homicídio. Escutas telefônicas apontam o acerto do recebimento de dinheiro, fraldas, aluguel em outro local fora da comunidade e até locomoção em viaturas para a dupla.
Caso Amarildo: Major e soldado são condenados por atrapalhar investigações
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