Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

PF não tem equipamento para analisar celulares quebrados por sargento durante ação contra cigarreiros

Sargento acusa a mulher de quebrar celulares

A PF (Polícia Federal) respondeu nesta quinta-feira (30) ao pedido feito pela Justiça para a realização de perícia nos aparelhos celulares quebrados do 2º sargento da Polícia Militar e ex-assessor de segurança velada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
A Polícia Federal informou que “não tem equipamentos para atender à demanda solicitada e as sugestões que podem dar solução ao caso apresentado”.
No dia 17 de agosto, a Justiça pediu ajuda à Polícia Federal para a perícia nos celulares de Ricardo.
O MP (Ministério Público) teria se oposto ao perito indicado pelo sargento. Em despacho, o juiz alegou que a “complexidade do caso e a especialidade do objeto da perícia, infere-se a necessidade de perito oficial que atue na esfera federal”.
No dia 10 deste mês, o MP havia se oposto ao pedido de indicação de perito feito por Ricardo para fazer a análise nos aparelhos alegando imparcialidade na eventual designação do assistente de perito. Então, teria sido feito o pedido pelo órgão, ““ a fim de não causar afronta ao Princípio de Imparcialidade, que o assistente a ser nomeado seja de confiança do Juízo, e, não de uma das partes como requerido pela defesa”.
Ricardo acusa a esposa de ter quebrado os aparelhos celulares durante a madrugada anterior à Operação Oiketicus, no dia 16 de maio. Segundo o depoimento da mulher do militar, os celulares teriam sido quebrados durante uma discussão, e por motivos particulares do casal.
A defesa ainda havia alegado que a suspeita da quebra dos aparelhos no dia da deflagração da operação surgiu porque os celulares danificados “estariam muito quentes”, e para afastar dúvidas foi feito o pedido de perícia por um assistente técnico “na busca da verdade”.

Quebra de celulares e prisão

O ex-agente de segurança velada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) teria, segundo relatório do MP-MS e depoimento prestado na polícia por testemunhas, enganado o promotor para se trancar no banheiro de casa durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão e quebrar os dois aparelhos.
O sargento conseguiu eliminar provas ao destruir dois aparelhos que deviam ser apreendidos na operação. Pelo menos um dos celulares teria a linha que o sargento usaria para conversar com Reinaldo Azambuja (PSDB), segundo policiais que conhecem a rotina da segurança pessoal do governador.
Segundo os membros do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), perícia no que restou dos celulares apontou que provas que poderiam estar nos aparelhos foram destruídas, já que as placas e processadores foram totalmente danificados.
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Motorista denuncia agressão de policiais civis em briga de trânsito; veja vídeo

Uma testemunha filmou policiais algemando e agredindo um motorista na BR-040. Polícia Civil acusa o motorista de direção perigosa


postado em 12/07/2018 15:24 / atualizado em 13/07/2018 14:47


Um motorista abriu uma denúncia na Corregedoria da Polícia Civil acusando dois policiais de agressão após uma suposta discussão de trânsito na BR-040, no trevo de Congonhas, Região Central de Minas Gerais. Uma testemunha filmou a ação, que ocorreu na manhã desta quarta-feira. A vítima alega que não haviam motivos para a prisão e que os policiais agiram com truculência. Já a Polícia Civil acusa o motorista de direção perigosa e diz que, por isso, ele foi abordado.
As imagens gravadas no celular mostram dois homens, que seriam policiais civis à paisana, tentando algemar Frederico Paulino, de 37 anos. O comerciante conta que voltava para Belo Horizonte e num estreitamento de pista acabou fechando o carro em que os policiais estavam. "Eu estava voltando da casa de um amigo, próximo de São João del-Rei. Por volta das 8h, estava passando pela BR-040, em Congonhas. Neste trecho, a via 'afunila' de duas pistas para uma pista", contou em entrevista ao Estado de Minas, na tarde desta quarta-feira. 

Na versão de Frederico, a ação dos policiais foi arbitrária. "Não aconteceu nada. Não teve 'freiada', não teve buzina e muito menos batida. O policial já pediu para eu sair do carro com 'as mãos na cabeça'. Eu não entendi o motivo, mas desci e logo o questionei. Ele disse: 'eu vou atirar' e eu respondi: 'então atire'. Foi então que ele ficou ainda mais bravo e disse que eu estava preso", relata. Segundo o motorista, cerca de 20 pessoas presenciaram a situação. 

A Polícia Civil (PC) disse, por meio de sua asessoria de imprensa, que "os policiais estavam a caminho de Belo Horizonte em uma diligência, quando avistaram o motorista fazendo zigue-zague na rodovia e ultrapassagem perigosa em local proibido. A partir daí, foi efetuada a abordagem e acionada a Polícia Militar (PM) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

O motorista classificou o ocorrido como uma humilhante covardia. "Foi uma ação totalmente arbitrária e covarde. Todos no local estavam a meu favor. Ele me bateu, quebrou  meu telefone, rasgou minha roupa", desabafa. Ele alega ter resistido à prisão por não haver motivos e chegou a entrar em luta corporal com o policial. "Ele tentou me algemar a todo o custo. Mas eu não estava entendendo o que estava acontecendo. Perguntei diversas vezes para ele: 'o que eu fiz? Por que está me prendendo? Eu tenho direito de saber'. Mas, ele não respondia e continuou a tentar me algemar", argumenta. 

Ainda de acordo com Frederico, uma viatura da PM chegou ao local e o colocou, algemado, no camburão até a chegada da PRF. "Eles me colocaram na viatura e fiquei quase duas horas lá, sem poder falar uma palavra", contou. O comerciante ainda afirma que nenhuma autoridade registrou boletim de ocorrência, e que a PRF decidiu liberá-lo quando ele pediu para ser levado à delegacia. "A Polícia Rodoviária Federal foi chamada para dar continuidade à ocorrência. Até então, eu ainda não sabia o motivo da minha prisão. Em seguida, a Polícia Civil foi embora e a PRF me liberou. Isso tudo foi entre 8h e 10h", relatou. 

"Eu sou uma pessoa da paz, foi muito vergonhoso passar por aquilo. Agora, estou todo machucado", afirma Frederico. Após o ocorrido, ele decidiu denunciar o caso à Corregedoria da Polícia Civil. Ainda segundo a PC, a denúncia foi formalizada na Corregedoria e o caso será investigado.
Motorista denuncia agressão de policiais civis em briga de trânsito; veja vídeo - Gerais - Estado de Minas

PM contém briga de família com agressões na porta de hospital em Salinas; veja vídeo

PM diz que dois homens que causavam tumulto na unidade resistiram à prisão e por isso foi necessário o uso diferenciado da força. Inquérito foi aberto para apurar conduta dos militares.


postado em 13/11/2017 09:49 / atualizado em 13/11/2017 10:36


Um vídeo que circula pelas redes sociais chama a atenção para confusão entre policiais militares de Salinas, no Norte de Minas, e populares neste domingo. Imagens gravadas por um cinegrafista amador mostram uma confusão dentro e fora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Salinas a partir da prisão de um homem dentro da unidade, seguida de agressões praticadas pelos militares contra outras duas pessoas presas. Um inquérito foi aberto pela própria PM para investigar a conduta dos policiais. A princípio, a PM teria sido acionada por funcionários da UPA alegando que pessoas estavam brigando entre si após uma confusão em uma festa de família.
No vídeo, é possível perceber um clima de desentendimento, com discussões e vozes mais altas. Dois policiais aparecem algemando um homem em uma sala de espera da unidade. Três pessoas se aproximam dos PMs, que levam o preso para fora da unidade de saúde. Outras pessoas também aparecem, indicando que estão descontentes com a detenção do homem que, neste momento, já está algemado e deitado do lado de fora da UPA.

De repente, o clima esquenta com a prisão de um segundo homem, que é dominado por quatro policiais. Os PMs acertam esse segundo preso com chutes e socos e acabam atraindo a atenção de uma mulher, que vê a situação e vai até um dos quatro policiais gritando. O PM responde com um tapa em cheio no rosto de mulher, que cai no chão e é arrastada pelos cabelos. Enquanto isso, o primeiro preso se levanta e também entra no meio da confusão, até ser atingido com chutes por dois militares e cair de novo.
Imagens mostram PMs batendo em pessoas do lado de fora do hospital para controlar confusão(foto: Reprodução )



Uma segunda mulher se aproxima da primeira que teve os cabelos puxados e fala alguma coisa com um policial, que responde com outro tapa, também em cheio, derrubando a segunda mulher. A ação final de um dos PMs filmada por um cinegrafista amador é mais um tapa certeiro no rosto do primeiro preso, que também fala alguma coisa antes de ser atingido. Depois disso, as agressões se encerram e os dois homens e a primeira mulher são contidos no chão pelos policiais.

A PM informou, em nota, que foi acionada para comparecer ao pronto socorro da cidade onde algumas pessoas, com sinais visíveis de embriaguez, estariam causando confusão na unidade, exigindo atendimento na frente dos demais pacientes que aguardam para serem atendidos. Dois homens de 19 e 25 anos estavam xingando as pessoas e diziam que tinham se envolvido em uma briga momentos antes.

A Polícia Militar, então, deu voz de prisão aos dois, que resistiram, o que exigiu o "uso diferenciado da força". Nesse momento, a corporação informou que outras duas mulheres tentaram impedir a ação, inclusive, segundo testemunhas, avançando em direção ao armamento dos militares, o que também exigiu a prisão das duas. Dois militares tiveram escoriações, pois foram agredidos pelos homens presos, que também ficaram levemente feridos. Ao todo, cinco pessoas (três homens e duas mulheres) foram encaminhados à Polícia Civil.

Quando teve conhecimento do vídeo do fato, o major Giovane Rodrigues determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar em caráter de urgência para apurar a conduta dos militares envolvidos e ouvir todos os que participaram do fato. A reportagem acionou a Prefeitura de Salinas, que também está apurando o fato, mas adiantou que os funcionários chamaram a polícia após uma briga de família que começou em uma festa e continuou na UPA, para onde foi encaminhado um homem ferido na briga.
PM contém briga de família com agressões na porta de hospital em Salinas; veja vídeo - Gerais - Estado de Minas

Livro exibido por Bolsonaro no Jornal Nacional nunca foi comprado pelo MEC

Companhia das Letras diz que tampouco a obra fez parte de um suposto 'kit gay


Estadão Verifica
30 Agosto 2018 | 14h07

checagem abaixo foi publicada pelo Projeto Comprova. A verificação foi realizada por uma equipe de jornalistas da AFP e Nova Escola. Outras redações concordaram com a checagem, no processo conhecido como “crosscheck”: Veja, Gazeta Online, revista piauí, SBT, Nexo, UOL e Poder 360.
Projeto Comprova é uma coalização de 24 veículos de mídia com o objetivo de combater a desinformação durante o período eleitoral. Você pode sugerir checagens por meio do número de WhatsApp (11) 97795-0022.
Ao longo desta quarta-feira, 29, uma série de postagens circula nas redes sociais relacionando o livro Aparelho sexual e Cia ao que ficou conhecido como “kit gay”, conteúdos de combate à homofobia para serem divulgados nas escolas públicas brasileiras. O livro, porém, nunca fez parte de nenhum “kit gay” nem foi comprado pelo Ministério da Educação (MEC) para ser distribuído nas escolas públicas.
A relação foi impulsionada pela entrevista do candidato à presidência Jair Bolsonaroconcedida ao Jornal Nacional na noite de terça-feira, 28.

A publicação apresentada pelo presidenciável na televisão e nas redes sociais é a tradução do livro francês “Aparelho sexual e cia”, lançado no Brasil em 2007 pelo selo juvenil da Companhia das Letras. A obra utiliza o conhecido protagonista da série em quadrinhos “Titeuf”, de origem suíça, e seu conteúdo está destinado à orientação sexual para crianças e adolescentes. A assessoria de imprensa da editora confirmou que o interior de um exemplar mostrado por Bolsonaro no mesmo dia da entrevista, em uma publicação no Facebook onde afirma que o mesmo é ensinado nas escolas, realmente faz parte do livro.
Segundo a assessoria de imprensa da editora brasileira, o livro “nunca foi comprado pelo MEC, como tampouco fez parte de nenhum suposto ‘kit gay’. O Ministério da Cultura comprou 28 exemplares em 2011, destinados a bibliotecas públicas”. Também afirmou que o livro “conta ainda com uma seção chamada ‘Fique esperto’, que alerta os adolescentes para situações de abuso, explica o que é pedofilia — mostrando como tal ato é crime —, o que é incesto e até fornece o contato do Disque-denúncia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos”. A Companhia das letras informou também que a indicação do livro, quando em catálogo, era para “o 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, ou seja, para alunos de 11 a 15 anos.
A obra foi publicada em 10 línguas e vendeu mais de 1,5 milhões de exemplares, foi transformada em uma exposição apresentada por duas vezes na Cité des Sciences et de l’Industrie em Paris.
A informação de que o livro da escritora francesa Hélène Bruller seria distribuído em escolas públicas começou a ser difundida por Bolsonaro no dia 10 de janeiro de 2016 através de um vídeo que publicou no Facebook. Dois dias depois, o ministério da Educação e Ciência (MEC) emitiu um comunicado onde afirma que “não produziu e nem adquiriu ou distribuiu o livro ‘Aparelho Sexual e Cia’”. A instituição também declarou que “não há qualquer vinculação entre o ministério e o livro, já que a obra tampouco consta nos programas de distribuição de materiais didáticos levados a cabo pela pasta”.
O Movimento Brasil Livre (MBL) publicou no Twitter a falsa informação de que o candidato pelo PSL expôs o “Kit Gay” na entrevista organizada pela Rede Globo. Outros usuários disseminaram a informação de que crianças recebem a obra nas escolas. O Comprova não verificou se o livro foi distribuído em escolas particulares ou por secretarias estaduais de Educação.

PM abre inquérito para julgar oficiais presos em operação no Rio

Seis agentes são suspeitos de chefiar quadrilha que extorquia 

comerciantes, mototaxistas e motoristas de vans na zona oeste.


Thaise Constancio, O Estado de S. Paulo
03 Outubro 2014 | 14h13

RIO - A Polícia Militar do Rio de Janeiro abriu o Inquérito Policial Militar (IPM) para expulsar os seis oficiais presos na Operação Amigos S.A., desencadeada pela Secretaria Estadual de Segurança e pelo Ministério Público do Rio no dia 15 de setembro. Ao todo, 26 policiais militares e um mototaxista foram presos por suspeita de participação em uma quadrilha que usava a estrutura do 14º Batalhão (Bangu, na zona oeste da capital fluminense) para extorquir comerciantes, mototaxistas e motoristas de vans.
Na ocasião, foram presos o coronel Alexandre Fontenelle, comandante do Comando de Operações Especiais (COE), suspeito de chefiar a quadrilha. O major Carlos Alexandre Lucas, subcomandante do COE também foi detido. Além deles, foram presos os majores Nilton João Neto e Edson Alexandre Góes, e os capitães Rodrigo Leitão da Silva e Walter Colchone.
Segundo as investigações, eles chefiavam as extorsões, "no mínimo" entre 2012 e o segundo semestre de 2013 quando integravam a cúpula do 14º BPM.
De acordo com a assessoria de imprensa da PM, o Conselho de Disciplina que julgará os seis oficiais será presidido pelo coronel Sérgio Luiz Mendes. O interrogante e relator será o coronel Décio Lima do Bombim.
Também foi aberto um Conselho de Disciplina para avaliar a conduta de 18 praças presos. O prazo inicial de um IPM é de 30 dias, que podem ser prorrogáveis de acordo com o andamento do processo.
Os dois praças presos nesta semana ainda serão submetidos a conselho.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

PM que matou o marido vai continuar trabalhando no TJ até fim de 2018

19/01/2017 10:39

PM que matou o marido vai continuar trabalhando no TJ até fim de 2018

Paulo Nonato de Souza
A tenente-coronel Itamara cumpre função de natureza policial no Tribunal de Justiça (Foto: Arquivo)A tenente-coronel Itamara cumpre função de natureza policial no Tribunal de Justiça (Foto: Arquivo)
A tenente-coronel da Polícia Militar Itamara Romeiro Nogueira, 41 anos, que confessou ter matado a tiros o marido, major PM Valdeni Romeiro Nogueira, 47, no dia 12 de julho de 2016, continuará exercendo função de natureza policial no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul com a matrícula n. 93875021.
Na edição desta quinta-feira, o Diário Oficial do Estado traz a prorrogação da sua cessão para o TJ até 31 de dezembro de 2018.
De acordo com a publicação que autoriza a disponibilidade da policial para o TJ, o ônus pelo seu trabalho é da origem, ou seja, ela continuará recebendo salários da Polícia Militar.
Além dos seus vencimentos, a tenente-coronel recebe também a pensão de R$ 9,5 mil pela morte do marido, conforme decisão da Justiça em setembro de 2016 com a ressalva de que esse montante seja dividido entre ela e a filha do casal.
Presa em flagrante no dia 12 de julho, Itamara Romeiro Nogueira ganhou liberdade provisória pouco mais de dois meses depois. Em 19 de setembro, o juiz Alexandre Tsuyoshi Ito deferiu o pedido da revogação da sua prisão preventiva.

Obra da filha de Temer paga por mulher do coronel

12/04

2018

Obra da filha de Temer paga por mulher do coronel

Relato de um dos fornecedores da obra à Folha.
Amigo de presidente e sua mulher são alvos da Operação Skala; Planalto e citados não comentam
Camila Mattoso e Fábio Fabrini - Folha de S.Paulo
A arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer, pagou em dinheiro vivo despesas de reforma na casa de uma das filhas do presidente, segundo relato de um dos fornecedores da obra à Folha.
A Polícia Federal, segundo a Folha apurou, investiga a obra no imóvel da psicóloga Maristela Temer sob a suspeita de que tenha sido bancada com propinas da JBS.
Fratezi e Lima foram alvo da Operação Skala, deflagrada em 29 de março, que apura suposto esquema de corrupção para beneficiar empresas do setor portuário com a renovação de concessões públicas. 
O coronel foi preso por três dias no fim de março e a esposa, intimada a depor. Os dois ficaram em silêncio diante dos investigadores.
Piero Cosulich, dono da Ibiza Acabamentos, uma das empresas que entregaram material na residência de Maristela, em Pinheiros, bairro nobre de São Paulo, afirmou à reportagem que Fratezi era quem levava, pessoalmente, o dinheiro na loja.
“Foi Maria Rita Fratezi quem fez os pagamentos, em espécie, em parcelas. Os pagamentos foram feitos dentro da loja”, disse. 
“Ela [Maria Rita] vinha fazer o pagamento. Se estava dentro de um envelope, dentro de uma bolsa, não sei te confirmar”, afirmou.

PF fecha o cerco e intima novamente coronel amigo de Michel Temer

PF fecha o cerco e intima novamente coronel amigo de Michel Temer
7 meses atrás
O coronel João Batista Lima foi intimado novamente a depor no inquérito que apura suposto favorecimento de empresas no setor de portos com um decreto assinado pelo presidente Michel Temer em 2017.
Segundo o Andreia Sadi, no G1, a PF analisa mensagens telefônicas trocadas entre Lima e uma pessoa não identificada pelos investigadores chamada Maria Helena. 
Na mensagem, no dia 30 de abril de 2017, o coronel Lima diz: "amiga, nessas condições ainda tenho esperança de receber as 'gorjetas' que você não me deu".
A conversa ocorreu no mesmo período em que Rodrigo Rocha Loures foi flagrado recebendo uma mala de dinheiro da JBS em uma pizzaria.
O coronel é apontado pela Procuradoria Geral da República (PGR), com base na delação da JBS, como um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente no caso do decreto de portos.