Um militar está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), na companhia do irmão, na cidade de Quelimane, na província da Zambézia, implicados na tentativa de venda de um carregador de uma arma de fogo com 25 munições e fardamento das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
Está-se perante um indício de que alguns bandidos que a Polícia da República de Moçambique (PRM) procura e encoraja-os a entregarem voluntariamente as armas a que recorrem para semear terror e, na pior das hipóteses, matar, podem estar dentro da própria corporação e no exército.
Os indiciados, encarcerados na segunda esquadra daquela urbe, levavam consigo também botas militares e pretendiam vender todo o conjunto de material bélico. Aliás, eles já tinham localizado um comprador dos carregador com as respectivas munições.
Um dos indiciados, membro das FADM, está afecto a uma unidade província de Manica, de onde se deslocou para Quelimane a fim a concretizar o plano de venda do carregador e as respectivas munições a um preço de 50 mil meticais, bem como o restante material bélico.
O outro cidadão civil, por sinal irmão do militar, disse que o equipamento militar pertence ao seu familiar.
Enquanto isso, sem quantificar as armas de fogo que se encontram em poder de supostas pessoas de má-fé, Bernardino Rafael, comandante-geral da PRM, disse, em Sofala, onde efectuava uma visita de trabalho, que os seus colegas deviam arregaçar as mangas e lançar a mão às armas em mãos alheias com vista a reduzir a proliferação de crimes.
Segundo ele, é com esses instrumentos bélicos que presumíveis bandidos matam e ameaçam a população. “Temos que recolher e devolver a tranquilidade às comunidades”.
Jornal @verdade
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