Policial agride jovem com cabeçada durante abordagem; veja
Fev 22, 2016
Um jovem foi agredido com uma cabeçada por um agente da Polícia Militar após ser abordado em Bertioga, no litoral de São Paulo, na manhã neste domingo (14). A ação foi registrada pelo circuito de monitoramento interno do local (veja o vídeo abaixo).
O rapaz de 19 anos relatou, em entrevista ao G1, que estava retornando de seu trabalho como jardineiro quando parou em um mercado no bairro Jardim Ana Paula. "O dono é meu amigo e toda vez que saio cedo do serviço, fico por lá", diz.
No vídeo, é possível ver dois agentes da Polícia Militar descendo de uma viatura e adentrando o mercado. Um deles estava com arma em punho. Segundo o jardineiro, nenhum dos dois policiais tinha identificação.
Em seguida, o jovem é visto sendo levado para a entrada do estabelecimento, onde ele é agredido com uma cabeçada.
De acordo com a vítima, o policial não informou o motivo da abordagem. "Ele foi me puxando com a maior ignorância, sem perguntar nada. Ele me disse que minha camisa fazia apologia ao crime, e que era para eu colocar as mãos na cabeça", afirma.
Após o cumprimento da ordem, o policial dá uma cabeçada no nariz do rapaz, afirmando que o jovem teria o xingado. Ainda segundo o jovem, o outro agente não fez nenhum tipo de pronunciamento antes ou após a agressão.
"Depois de me bater, ele começou a pedir desculpas e que eu fosse com ele até a delegacia. Eu disse que se eu tivesse xingado ele como ele disse, que me levasse preso por desacato, então".
O jovem preferiu ir a Delegacia Sede de Bertioga acompanhado dos pais, mas só conseguiu registrar um Boletim de Ocorrência na segunda-feira (15).
No mesmo dia, o jardineiro foi ao hospital, onde confirmou uma fratura no nariz. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para realizar exame de corpo de delito.
Em nota, o comandante do Policiamento do Interior Seis afirma que instaurou um Inquérito Policial Militar para a apuração dos fatos. A análise preliminar do vídeo permitiu a identificação do policial militar e a constatação de que sua conduta está em desconformidade com os valores da Instituição, ordenamento jurídico e os Procedimentos Operacionais Padrão, motivo pelo qual, após a conclusão do inquérito que será remetido à Justiça Militar, será dado início ao processo disciplinar, que poderá ensejar a aplicação das sanções administrativas previstas e aplicáveis às condutas irregulares, sanções estas proporcionais à gravidade dos fatos.
G1
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