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sexta-feira, 1 de março de 2013

Ilhas Malvinas: 30 anos depois da Guerra

Entenda a Guerra das Malvinas..


Conflito entre Argentina e Reino Unido completa 30 anos.
Disputa por arquipélago no sul do Atlântico opõe países até hoje.



Do G1, com agências internacionais*

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O aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas reacendeu a memória de um conflito que divide até hoje argentinos e britânicos. Em fevereiro, o governo argentino pediu a reabertura de negociações sobre a soberania das ilhas e acusou o Reino Unido de militarizar a área após o envio de um navio britânico.

A campanha pela retomada das negociações ganhou o apoio do argentino Adolfo Pérez Esquivel, que lidera um documento assinado por um grupo de seis prêmios Nobel da Paz. Já o Reino Unido, onde o arquipélago é conhecido como Falklands, prepara uma comemoração discreta para lembrar as três décadas em que venceu o conflito.

A guerra começou em 2 de abril de 1982 após a Argentina invadir o arquipélago que considera sua extensão territorial histórica. O país entende que, ao se tornar independente em 1822, passou também a controlar as ilhas, que pertenciam aos espanhóis. Já os britânicos afirmam que dominam a região desde 1833, quando ocuparam e colonizaram o arquipélago.

Para os historiadores, o início da guerra foi a arma do ditador argentino, general Leopoldo Galtiere, para dar fôlego ao governo militar, já agonizante no país. A então primeira-ministra britânica Margareth Thatcher, que enfrentava uma crise de popularidade, reagiu com força.

No final de abril, 28 mil soldados em 100 navios chegaram ao arquipélago para defender seus 1.800 habitantes, considerados por Thatcher parte da “tradição e reserva britânica”. A Argentina contava com uma tropa com 12 mil soldados nas ilhas e cerca de 40 navios.

No dia 2 de maio, os britânicos afundaram o navio argentino General Belgrano, matando todos os 326 tripulantes. Dois dias depois, a embarcação britânica HMS Sheffield foi atingida por um míssil Exocet e afundou deixando 20 mortos.

A guerra, que durou 75 dias, só acabou em 14 de junho, com a rendição dos argentinos. Ao todo, 258 britânicos e 649 argentinos morreram no conflito.

mapa das ilhas malvinas (Foto: Editoria de Arte / G1)


As relações diplomáticas entre o Reino Unido e a Argentina só foram retomadas em 1990, mas ainda há rusgas. Desde então, o governo argentino mantém uma reivindicação pacífica das ilhas, mas o Reino Unido diz que a soberania do território não está em negociação.

Cerca de mil soldados britânicos patrulham as Malvinas e estão envolvidos em ações como construção de estradas e monitoramento de campos minados.

Exceto pela defesa, os cerca de 2,9 mil moradores da ilha atualmente são autossustentáveis. A venda de licenças para pescar garante boa parte da arrecadação, mas a agricultura também é importante. O Reino Unido explora a área ainda em busca de petróleo.

O turismo também vem crescendo ao longo dos anos no arquipélago, que recebe cerca de 5 mil cruzeiros por ano de turistas interessados na rica diversidade marinha e nas colônias de pinguins.

*(Com informações do Jornal Nacional e da BBC)




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Guerra das Malvinas completa 30 anos No dia 2 de abril de 1982, há exatos 30 anos, começava a Guerra das Malvinas entre Argentina e Reino Unido pela soberania das ilhas do Atlântico Sul. O então ditador argentino Leopoldo Galtieri ordenava a invasão do arquipélago, sob domínio britânico desde 1833, numa última tentativa de recuperar o espírito nacionalista e salvar o regime militar vigente no país. O saldo final foi desastroso para os argentinos.
 Os soldados enviados para as Malvinas não estavam preparados para uma guerra. No total, 903 pessoas morreram nos 45 dias de batalhas, sendo 649 argentinos, 255 britânicos e três civis.
 A derrota declarada no dia 18 de junho do mesmo ano também ocasionou o fim da ditadura militar na Argentina.
 Em 1990 os dois países retomaram as relações diplomáticas e a questão sobre a soberania das ilhas foi temporariamente esquecida. Recentemente, com o envio para as Malvinas de um destróier britânico e com a descoberta de petróleo, a presidente Cristina Kirchner retomou o debate, reivindicou a soberania sobre o arquipélago e atualmente a tensão entre Argentina e Reino Unido é grande, com declarações ásperas vindas dos dois lados. Veja a linha do tempo.
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 A chefe de Estado também acusou o Reino Unido de "colonialismo". Visite o UOL Notícias

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