De tráfico no Rio; 28 são presos...
Felipe Martins e Carolina Farias
Do UOL, no Rio
Do UOL, no Rio
- Fernando Quevedo/Agência O GloboA operação foi desencadeada nas primeiras horas do dia e conta com cerca de 300 policiais na operação
A operação foi desencadeada nas primeiras horas do dia e conta com cerca de 300 policiais na operação. Os policiais cumprem 72 mandados de prisão, sendo 21 contra PMs --a Secretaria de Segurança chegou a divulgar que 23 PMs eram procurados, mas corrigiu a informação-- do 5º Batalhão (Praça da Harmonia) na região do Morro da Providência, na zona portuária do Rio, comunidade que tem uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Cinco dos policiais militares foram detidos no próprio batalhão. Os presos foram levados para a Acadepol (Academia de Polícia), na região central da cidade.
A Operação Fortaleza busca desarticular uma quadrilha que utilizava casarões invadidos por famílias carentes para o tráfico de drogas. Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, os moradores só podiam sair das residências com a autorização dos criminosos, que chegaram a instalar portões de ferro para restringir a circulação de pessoas. Adolescentes seriam usados para vender drogas a usuários –devem ser cumpridos três mandados de apreensão de menores.
A investigação foi desencadeada há dez meses pela DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). A especializada levantava informações sobre a venda de crack no morro da Providência e descobriu que policiais militares facilitavam o comércio na comunidade e nos bairros da zona portuária. Durante as investigações, ficou constatado que 21 PMs responsáveis pelo patrulhamento da região recebiam propina para não reprimir a circulação de drogas entre o Morro da Providência e a Praça Mauá.
Os policiais cumprem ainda 69 mandados de busca e apreensão. Em nota, a Secretaria de Segurança afirma que as diligências que levaram à identificação dos suspeitos, locais de atuação e localização de armas e drogas só foram possíveis graças à instalação da UPP do Morro da Providência, em 2010.
Ampliar
Moradores da comunidade reclamam que agentes da prefeitura marcaram suas casas com tinta, mas não informaram do que se tratava. Embora o anúncio das obras tenha sido feito há mais de um ano, segundo as lideranças comunitárias, ainda não foi apresentado aos moradores o projeto de remoção no local Leia mais Fabíola Ortiz/UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário