De acordo com advogado, nome acompanhada o ex-policial desde a infância
Vinte dias antes de sua morte, o ex-chefe do esquadrão da morte, o ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira, pediu ao seu advogado para incluir o seu apelido infância “Bruno” em seu nome verdadeiro. De acordo com Flávio Tondati Ferreira Jorge, a solicitação seria feita no próximo mês. O ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira foi assassinado com 18 tiros em Pindamonhangaba, no interior paulista, no final da noite de quarta-feira. Segundo a polícia, ele chegava em casa com a família, após voltar de um culto religioso.
— O apelido Bruno vem da infância dele. Quando o Florisvaldo estava com uns sete anos, os coleguinhas dele o chamavam de Bruno porque ele tinha sardas no rosto iguais as de um homem que vivia bêbado próximo a casa deles. Alguns dos colegas de seus colegas de infância também foram com ele a academia militar. E lá, então, em vez de chamarem Florisvaldo de cabo Oliveira chamavam de cabo Bruno. O nome ficou.
De acordo com advogado, o cabo Bruno nunca comentou que estaria sendo perseguido ou recebendo ameças. Mas afirmou que o ex-policial tinha um certo "receio".
— A morte dele foi surpresa. Ninguém esperava.
Testemunha
Uma testemunha que estava dentro do carro do cabo Bruno, quando ele foi executado na noite de quarta-feira (26), disse à polícia que ouviu apenas os tiros contra o ex-policial e duas pessoas fugindo a pé, logo após o crime. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Vicente Lagioto, do 1º Distrito Policial de Taubaté.
— A testemunha afirmou que o crime foi inesperado, já que Florisvaldo nunca reclamou que estava sofrendo ameças.
De acordo com o delegado, a testemunha era uma pessoa próxima ao cabo e foi quem levou o ex-policial a um culto em Aparecida, interior de São Paulo, para dar testemunhos em uma igreja evangélica. Segundo Lagioto, a testemunha contou que não ficou com o cabo durante o culto. Apenas levou até o local e foi buscá-lo ao final.
O corpo do ex-policial militar cabo Bruno chegou por volta das 13h desta quinta-feira (27) ao Velório Municipal de Pindamonhagaba, cidade a 156 km de São Paulo. Ainda não se sabe se para qual cemitério ele será levado
O crime
— O apelido Bruno vem da infância dele. Quando o Florisvaldo estava com uns sete anos, os coleguinhas dele o chamavam de Bruno porque ele tinha sardas no rosto iguais as de um homem que vivia bêbado próximo a casa deles. Alguns dos colegas de seus colegas de infância também foram com ele a academia militar. E lá, então, em vez de chamarem Florisvaldo de cabo Oliveira chamavam de cabo Bruno. O nome ficou.
De acordo com advogado, o cabo Bruno nunca comentou que estaria sendo perseguido ou recebendo ameças. Mas afirmou que o ex-policial tinha um certo "receio".
— A morte dele foi surpresa. Ninguém esperava.
Testemunha
Uma testemunha que estava dentro do carro do cabo Bruno, quando ele foi executado na noite de quarta-feira (26), disse à polícia que ouviu apenas os tiros contra o ex-policial e duas pessoas fugindo a pé, logo após o crime. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Vicente Lagioto, do 1º Distrito Policial de Taubaté.
— A testemunha afirmou que o crime foi inesperado, já que Florisvaldo nunca reclamou que estava sofrendo ameças.
De acordo com o delegado, a testemunha era uma pessoa próxima ao cabo e foi quem levou o ex-policial a um culto em Aparecida, interior de São Paulo, para dar testemunhos em uma igreja evangélica. Segundo Lagioto, a testemunha contou que não ficou com o cabo durante o culto. Apenas levou até o local e foi buscá-lo ao final.
O corpo do ex-policial militar cabo Bruno chegou por volta das 13h desta quinta-feira (27) ao Velório Municipal de Pindamonhagaba, cidade a 156 km de São Paulo. Ainda não se sabe se para qual cemitério ele será levado
O crime
Confira também
A execução aconteceu na rua Inácio Henrique Moreira, no bairro Quadra Coberta, por volta das 23h45. Cabo Bruno estava dentro de um carro Astra e retornava da cidade de Aparecida. Dois homens se aproximaram do veículo do ex-policial e atiraram. Os criminosos correram em direção a um carro, onde um terceiro bandido os aguardava. O trio fugiu sem roubar nada.
Cabo Bruno foi morto cerca de um mês depois de deixar o presídio de Tremembé. Ele estava preso por cometer vários homicídios.
Liberdade
Quando era soldado da Polícia Militar, no começo dos anos 80, Cabo Bruno virou um dos justiceiros mais famosos de São Paulo. Ele recebia dinheiro de comerciantes para matar jovens criminosos em bairros da periferia da zona sul da capital paulista. Cabo Bruno admitia ter matado mais de 50 pessoas. O ex-PM estava em liberdade desde o dia 23 de agosto, quando deixou o presídio de Tremembé por ter cumprido a maior parte de sua pena com bom comportamento. Condenado a 117 anos, quatro meses e 13 dias de prisão por envolvimento com o esquadrão da morte, Cabo Bruno passou menos de 30 anos na cadeia.
Ele foi preso em 26 de setembro de 1983 e fugiu três vezes da cadeia. A última recaptura, segundo o Tribunal de Justiça (TJ), foi em 29 de maio de 1991. Ele cumpriu, portanto, 20 anos ininterruptos de pena. Cabo Bruno foi libertado com base no artigo 1º, do inciso 5, do decreto 5.648/2011, assinado pela presidente Dilma Rousseff. Segundo a norma, todo preso que passou mais de 20 anos seguidos na cadeia deve ganhar a liberdade caso tenho tido um bom comportamento.
Assista ao vídeo:
Cabo Bruno foi morto cerca de um mês depois de deixar o presídio de Tremembé. Ele estava preso por cometer vários homicídios.
Liberdade
Quando era soldado da Polícia Militar, no começo dos anos 80, Cabo Bruno virou um dos justiceiros mais famosos de São Paulo. Ele recebia dinheiro de comerciantes para matar jovens criminosos em bairros da periferia da zona sul da capital paulista. Cabo Bruno admitia ter matado mais de 50 pessoas. O ex-PM estava em liberdade desde o dia 23 de agosto, quando deixou o presídio de Tremembé por ter cumprido a maior parte de sua pena com bom comportamento. Condenado a 117 anos, quatro meses e 13 dias de prisão por envolvimento com o esquadrão da morte, Cabo Bruno passou menos de 30 anos na cadeia.
Ele foi preso em 26 de setembro de 1983 e fugiu três vezes da cadeia. A última recaptura, segundo o Tribunal de Justiça (TJ), foi em 29 de maio de 1991. Ele cumpriu, portanto, 20 anos ininterruptos de pena. Cabo Bruno foi libertado com base no artigo 1º, do inciso 5, do decreto 5.648/2011, assinado pela presidente Dilma Rousseff. Segundo a norma, todo preso que passou mais de 20 anos seguidos na cadeia deve ganhar a liberdade caso tenho tido um bom comportamento.
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