O que a falácia da ditabranda revela sobre o presente
A escolha do termo "ditabranda" pela Folha de S. Paulo para caracterizar a ditadura militar brasileira não foi um descuido linguístico. Trata-se de uma profissão de fé ideológica embalada por uma falácia. O núcleo duro dessa falácia consiste em dissociar a ditadura brasileira das ditaduras em outros países do continente e do contexto histórico da época, como se não integrassem um mesmo golpe desferido contra a democracia em toda a América Latina. A ditadura brasileira apoiou política e materialmente uma série de outras ditaduras na região, sendo responsável por muitas torturas, mortes e desaparecimentos em outros países. "A gente não matava. Prendia e entregava", admitiu um general brasileiro.
> LEIA MAIS | Política | 31/03/2011
A escolha do termo "ditabranda" pela Folha de S. Paulo para caracterizar a ditadura militar brasileira não foi um descuido linguístico. Trata-se de uma profissão de fé ideológica embalada por uma falácia. O núcleo duro dessa falácia consiste em dissociar a ditadura brasileira das ditaduras em outros países do continente e do contexto histórico da época, como se não integrassem um mesmo golpe desferido contra a democracia em toda a América Latina. A ditadura brasileira apoiou política e materialmente uma série de outras ditaduras na região, sendo responsável por muitas torturas, mortes e desaparecimentos em outros países. "A gente não matava. Prendia e entregava", admitiu um general brasileiro.
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A mídia e o golpe militar de 64
Nesta triste data da história brasileira, vale à pena recordar os editoriais dos jornais – que clamaram pelo golpe, aplaudiram a instalação da ditadura militar e elogiaram a sua violência contra os democratas. No passado, os militares foram acionados para defender os saqueadores da nação. Hoje, esse papel é desempenhado pela mídia privada, que continua orquestrando golpes contra a democracia. Daí a importância de relembrar sempre os seus editorais da época. O artigo é de Altamiro Borges.
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Nesta triste data da história brasileira, vale à pena recordar os editoriais dos jornais – que clamaram pelo golpe, aplaudiram a instalação da ditadura militar e elogiaram a sua violência contra os democratas. No passado, os militares foram acionados para defender os saqueadores da nação. Hoje, esse papel é desempenhado pela mídia privada, que continua orquestrando golpes contra a democracia. Daí a importância de relembrar sempre os seus editorais da época. O artigo é de Altamiro Borges.
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As heranças da ditadura no Brasil
Ao contrário do que ocorreu em outros países da América Latina, o Brasil manteve-se como modelo de impunidade e não seguiu sequer a política da verdade histórica. Houve aqui uma grande ditadura, mas os arquivos não foram abertos e as leis de reparação somente ouviram o reclamo das vítimas por meio de frios documentos. Enquanto os torturadores não forem julgados, não teremos êxito nas políticas de diminuição da violência. É preciso que o país crie uma Comissão da Verdade, apure as circunstâncias dos crimes, abra os arquivos da ditadura e puna os responsáveis. O artigo é de Edson Teles.
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Ao contrário do que ocorreu em outros países da América Latina, o Brasil manteve-se como modelo de impunidade e não seguiu sequer a política da verdade histórica. Houve aqui uma grande ditadura, mas os arquivos não foram abertos e as leis de reparação somente ouviram o reclamo das vítimas por meio de frios documentos. Enquanto os torturadores não forem julgados, não teremos êxito nas políticas de diminuição da violência. É preciso que o país crie uma Comissão da Verdade, apure as circunstâncias dos crimes, abra os arquivos da ditadura e puna os responsáveis. O artigo é de Edson Teles.
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Comissão da Verdade: "para funcionar, só com pressão social"
Em debate ocorrido em Belo Horizonte sobre a instalação da Comissão da Verdade, o assessor especial da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Gilney Viana, defendeu que a iniciativa só é possível com a cooperação da sociedade e com total liberdade de atuação. “A Comissão da verdade precisa ter poder para convocar qualquer funcionário, de qualquer esfera do poder e ter acesso aos documentos sob qualquer ordem de sigilo”, enfatizou o assessor, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A capital mineira também terá um Memorial da Anistia, reunindo todos os processos com pedido de anistiamento relativo a perseguições e violência durante a ditadura.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 30/03/2011
Em debate ocorrido em Belo Horizonte sobre a instalação da Comissão da Verdade, o assessor especial da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Gilney Viana, defendeu que a iniciativa só é possível com a cooperação da sociedade e com total liberdade de atuação. “A Comissão da verdade precisa ter poder para convocar qualquer funcionário, de qualquer esfera do poder e ter acesso aos documentos sob qualquer ordem de sigilo”, enfatizou o assessor, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A capital mineira também terá um Memorial da Anistia, reunindo todos os processos com pedido de anistiamento relativo a perseguições e violência durante a ditadura.
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Sem esquecimento, sem perdão, sem temor
O golpe de 1964 não é apenas passado, nem foi só obra de generais hoje aposentados e mortos. Quando um deputado diz ter saudade da ditadura, quando um candidato presidencial se alia a generais de pijama e a organizações de ultra-direita, quando um ditador é homenageado por uma turma de formandos de uma escola militar, quando um ministro diz que a Anistia impede a justiça de apreciar crimes contra a humanidade, não estamos diante de saudosismos inconsequentes. Estamos vendo e ouvindo uma parte da elite brasileira dizer o seguinte: quebramos a legalidade e algum dia poderemos voltar a quebrar. O artigo é de Valter Pomar.
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O golpe de 1964 não é apenas passado, nem foi só obra de generais hoje aposentados e mortos. Quando um deputado diz ter saudade da ditadura, quando um candidato presidencial se alia a generais de pijama e a organizações de ultra-direita, quando um ditador é homenageado por uma turma de formandos de uma escola militar, quando um ministro diz que a Anistia impede a justiça de apreciar crimes contra a humanidade, não estamos diante de saudosismos inconsequentes. Estamos vendo e ouvindo uma parte da elite brasileira dizer o seguinte: quebramos a legalidade e algum dia poderemos voltar a quebrar. O artigo é de Valter Pomar.
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O golpe de 64 e o direito à verdade
Um padre amigo me citou certa vez um trecho do Evangelho de São João: “queiram a verdade, porque a verdade vos tornará livres”. Ou então o que dizia o notável Gramsci: aos revolucionários só interessa a verdade, nada mais do que a verdade. Simples assim. A verdade sobre o regime militar, mais cedo ou mais tarde, deverá ser exposta porque liberta. Vejo como uma purificação da alma brasileira. Uma catarse necessária, fundamental. Temos de olhar para os monstros que torturaram e mataram sem piedade, reconhecê-los. Ao menos isso. O artigo é de Emiliano José.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 30/03/2011
Um padre amigo me citou certa vez um trecho do Evangelho de São João: “queiram a verdade, porque a verdade vos tornará livres”. Ou então o que dizia o notável Gramsci: aos revolucionários só interessa a verdade, nada mais do que a verdade. Simples assim. A verdade sobre o regime militar, mais cedo ou mais tarde, deverá ser exposta porque liberta. Vejo como uma purificação da alma brasileira. Uma catarse necessária, fundamental. Temos de olhar para os monstros que torturaram e mataram sem piedade, reconhecê-los. Ao menos isso. O artigo é de Emiliano José.
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Quem tem medo da verdade?
Passar à resistência clandestina era a opção de colocar a própria integridade física em risco. Mas essa foi a opção de milhares de brasileiros. Nada menos que 479 pessoas foram eliminadas, 163 das quais se tornaram desaparecidos políticos. Denominar a ditadura de “ditabranda” é piada de péssimo gosto. Pior ainda é a insistência de alguns comandos militares de comemorar o 31 de março como uma “revolução democrática”, em desafio à cúpula militar que retirou esta data do calendário de efemérides. O artigo é de Nilmário Miranda.
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Passar à resistência clandestina era a opção de colocar a própria integridade física em risco. Mas essa foi a opção de milhares de brasileiros. Nada menos que 479 pessoas foram eliminadas, 163 das quais se tornaram desaparecidos políticos. Denominar a ditadura de “ditabranda” é piada de péssimo gosto. Pior ainda é a insistência de alguns comandos militares de comemorar o 31 de março como uma “revolução democrática”, em desafio à cúpula militar que retirou esta data do calendário de efemérides. O artigo é de Nilmário Miranda.
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Izaías Almada e o drama dos desaparecidos
O texto inédito de Almada, adaptado e dirigido por Gilson Filho, conta a história de uma família que encontra o corpo de seu pai, um desaparecido da ditadura militar brasileira. A ossada é encontrada junto a outras centenas durante uma busca no Cemitério de Perus, em São Paulo. O enredo foca na chegada da informação à família, e como isso transforma a delicada relação entre mãe e filha, reavivando lembranças e revelando sentimentos abafados. A peça é uma das atrações do 20° Festival de Teatro de Curitiba, que inicia nesta quarta-feira.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 29/03/2011
O texto inédito de Almada, adaptado e dirigido por Gilson Filho, conta a história de uma família que encontra o corpo de seu pai, um desaparecido da ditadura militar brasileira. A ossada é encontrada junto a outras centenas durante uma busca no Cemitério de Perus, em São Paulo. O enredo foca na chegada da informação à família, e como isso transforma a delicada relação entre mãe e filha, reavivando lembranças e revelando sentimentos abafados. A peça é uma das atrações do 20° Festival de Teatro de Curitiba, que inicia nesta quarta-feira.
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Novas condenações de militares na Argentina
O Tribunal Oral Federal condenou à prisão perpétua o ex-general Eduardo Rodolfo Cabanillas pela prática de cinco homicídios qualificados e a privação ilegítima da liberdade de 29 pessoas. Os juízes impuseram penas de 25 anos de prisão para os ex-agentes de inteligência Horacio Martínez Ruiz e Eduardo Rufo, e de 20 anos para Raúl Gulielminetti, ex-integrante do Batalhão 601 de Inteligência do Exército. Pelo centro de detenção Automotores Orletti passaram dezenas de sulamericanos vítimas da Operação Condor, um mecanismo de coordenação repressiva entre as ditaduras.
> LEIA MAIS | Internacional | 01/04/2011
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1975, um grande ensaio antes do golpe na Argentina
Em termos sulamericanos, 1975 marcou a superioridade da interpretação internacional realizada pelo bloco que tomaria o poder em 24 de março de 1976. A paz no Vietnã, em janeiro de 1973, não havia inaugurado uma era de decadência dos Estados Unidos na região, como pensava a esquerda, mas justamente o contrário, uma etapa de maior virulência. Essa etapa, claro, supunha o controle de todo o continente. 1975 foi o ano dos grandes ensaios para o golpe na Argentina. As Forças Armadas conseguiram do governo constitucional de Isabel Perón o encargo de articular a repressão e foram se articulando dentro e fora da estrutura do Estado. O artigo é de Martín Granowsky, do Página/12.
> LEIA MAIS | Internacional | 24/03/2011
Em termos sulamericanos, 1975 marcou a superioridade da interpretação internacional realizada pelo bloco que tomaria o poder em 24 de março de 1976. A paz no Vietnã, em janeiro de 1973, não havia inaugurado uma era de decadência dos Estados Unidos na região, como pensava a esquerda, mas justamente o contrário, uma etapa de maior virulência. Essa etapa, claro, supunha o controle de todo o continente. 1975 foi o ano dos grandes ensaios para o golpe na Argentina. As Forças Armadas conseguiram do governo constitucional de Isabel Perón o encargo de articular a repressão e foram se articulando dentro e fora da estrutura do Estado. O artigo é de Martín Granowsky, do Página/12.
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Esperando o 24 de março
O julgamento daqueles que incitaram o golpe é uma fatura pendente na Argentina. Apesar de todas as ações articuladas para tentar deter o golpe militar – entre elas o lançamento da fórmula Cámpora-Alende para frear o avanço castrense -, a decisão de grandes grupos econômicos – os Rocca, Bulgheroni, Pagani, Perez Companc, Bunge Born e Soldati entre outros – tornou-o inevitável. No dia 24 de março, a Casa Rosada foi ocupada por militares genociadas, apoiados por esses empresários. O artigo é de Manuel Justo Gaggero.
> LEIA MAIS | Internacional | 24/03/2011
O julgamento daqueles que incitaram o golpe é uma fatura pendente na Argentina. Apesar de todas as ações articuladas para tentar deter o golpe militar – entre elas o lançamento da fórmula Cámpora-Alende para frear o avanço castrense -, a decisão de grandes grupos econômicos – os Rocca, Bulgheroni, Pagani, Perez Companc, Bunge Born e Soldati entre outros – tornou-o inevitável. No dia 24 de março, a Casa Rosada foi ocupada por militares genociadas, apoiados por esses empresários. O artigo é de Manuel Justo Gaggero.
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Homenagem aos presos políticos da ditadura argentina
Não nomearei a ninguém porque estas linhas são para todos. Alguns já não estão conosco porque morreram nestes últimos anos, e outros morreram na prisão. Vou lembrar os presos políticos da ditadura militar. Os que não assinaram nenhuma nota de arrependimento, apesar das represálias. Os que, em dias de fome, compartilhavam a comida escassa. Os que foram retirados do pavilhão da morte na prisão de La Plata e, sabendo que iam ser fuzilados, se despediram de seus companheiros cantando suas consignas. Os que durante nove, dez, doze anos não fizeram amor nem tomaram um copo de vinho ou uma taça de café. Os que não viram crescer seus filhos. O artigo é de Hugo Soriani, do Página/12.
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Não nomearei a ninguém porque estas linhas são para todos. Alguns já não estão conosco porque morreram nestes últimos anos, e outros morreram na prisão. Vou lembrar os presos políticos da ditadura militar. Os que não assinaram nenhuma nota de arrependimento, apesar das represálias. Os que, em dias de fome, compartilhavam a comida escassa. Os que foram retirados do pavilhão da morte na prisão de La Plata e, sabendo que iam ser fuzilados, se despediram de seus companheiros cantando suas consignas. Os que durante nove, dez, doze anos não fizeram amor nem tomaram um copo de vinho ou uma taça de café. Os que não viram crescer seus filhos. O artigo é de Hugo Soriani, do Página/12.
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Padre que abençoava voos da morte é denunciado durante missa
O padre alberto Angel Zanchetta, que em 2009 se aposentou como capitão de fragata e capelão da Marinha, é acusado de ter abençoado os voos da morte por meio dos quais presos políticos e desaparecidos eram lançados ao mar durante a última ditadura argentina. No último domingo, Zanchetta foi denunciado publicamente por jovens militantes peronistas e familiares de desaparecidos enquanto rezava missa em uma paróquia de Buenos Aires. Os moradores da região pediram sua remoção imediata da paróquia.
> LEIA MAIS | Direitos Humanos | 28/03/2011
O padre alberto Angel Zanchetta, que em 2009 se aposentou como capitão de fragata e capelão da Marinha, é acusado de ter abençoado os voos da morte por meio dos quais presos políticos e desaparecidos eram lançados ao mar durante a última ditadura argentina. No último domingo, Zanchetta foi denunciado publicamente por jovens militantes peronistas e familiares de desaparecidos enquanto rezava missa em uma paróquia de Buenos Aires. Os moradores da região pediram sua remoção imediata da paróquia.
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