"Eles não olham nos olhos" Em entrevista ao jornal Página/12, a presidenta das Avós da Praça de Maior fala sobre as sentenças contra nove repressoes pelo roubo de crianças durante a ditadura argentina. Estela De Carlotto destaca que ficou provado que os roubos de crianças foram uma prática sistemática durante a ditadura e afirma que se decepcionou com o tamanho de algumas penas. Também contou como foi o momento de escutar a sentença frente aos repressores: “Eles não falam, não olham, não gesticulam, não demonstram emoções, nem arrependimento". > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 09/07/2012
Argentina: o preço do horror Pela primeira vez um tribunal federal argentino declarou que o plano sistemático de aniquilamento da oposição à ditadura – armada ou não – incluiu o desaparecimento não apenas de militantes, mas de bebês recém-nascidos. Até agora, o roubo de crianças era tratado como atos isolados cometidos por um punhado de verdugos especialmente tresloucados. Está comprovado que pelo menos 500 crianças forampassaram por esse procedimento. Delas, 105 foram recuperadas e tiveram suas identidades resgatadas. O artigo é de Eric Nepomuceno. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 09/07/2012
Uruguai aceita pedidos de extradição de repressores A Suprema Corte de Justiça do Uruguai aceitou outro pedido de extradição de seis repressores uruguaios por delitos cometidos durante a última ditadura militar em solo argentino. Trata-se de um pedido enviado à Justiça uruguaia em 2006, no marco da investigação por crimes de lesa humanidade cometidos no centro clandestino de detenção conhecido como “Automotores Orletti”, o local que serviu de base nacional da Operação Condor. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 08/07/2012
Jornalista defende investigação sobre morte de Jango. Mônica González, autora de várias investigações envolvendo a Operação Condor, acredita que a morte do ex-presidente brasileiro João Goulart durante seu exílio na Argentina tem "a marca" do esquema repressivo coordenado das ditaduras sulamericanas. A jornalista considera que há elementos suficientes para supor que o presidente João Goulart foi vítima ca Condor e que a prova disso exige uma investigação coordenada em várias países. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 08/07/2012
Resistência do Brasil em punir torturadores prejudica toda a AL Os cerca de 350 parlamentares, operadores do direito e militantes dos direitos humanos que participaram em Brasília, do Seminário Internacional sobre a Operação Condor se comprometeram em criar Fórum Permanente para lutar contra a impunidade dos crimes praticados pelas ditaduras da América Latina. As críticas mais contundentes foram contra o judiciário brasileiro, que revalidou a Lei da Anistia, imposta pela ditadura militar em 1979. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 06/07/2012
Décadas depois, Operação Condor ainda gera polêmica Considerada a maior operação de terrorismo de estado praticada contra a população da América Latina, a Operação Condor ainda está envolta em controvérsia. Os pontos mais obscuros são a data efetiva do início da operação, o grau de participação dos EUA. O consenso é que a operação foi oficializada em reunião realizada no Chile, em 1975. Assinam sua ata de fundação representantes dos governos de Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 06/07/2012
50 anos de prisão para Videla Após quinze meses de debate, o Tribunal Oral Federal 6 da Argentina condenou o ditador Jorge Rafael Videla por “subtração, retenção e ocultamento” em vinte casos de filhas e filhos de desaparecidos durante a última ditadura cívico-militar. Além disso, o tribunal definiu o roubo de crianças como um plano sistemático, produto de uma prática organizada desde a cúpula do poder militar. As Avós da Praça de Maio e as famílias seguem buscando os netos que ainda não recuperaram suas identidades. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 05/07/2012
Prisão de brasileiro na Argentina mostra cooperação entre aparatos repressivos desde 1971 Novas revelações sobre o desaparecimento do jornalista brasileiro Edmur Péricles Camargo – que, conforme documentos sigilosos agora abertos à consulta pública, teria sido preso pela polícia argentina em 1971 – comprovam que os aparatos repressivos da América Latina já mantinham estreitas relações de cooperação muito antes da oficialização da Operação Condor, a aliança político-militar firmada em 1975 entre os governos do Brasil, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 03/07/2012
Identificados restos de quatro pessoas desaparecidas na ditadura argentina Uma equipe multidisciplinar, encabeçada pelo juiz Horacio Cattani conseguiu a identificação de quatro jovens desaparecidos na década de 70, pelo esquema repressivo da ditadura militar argentina. São eles: Carlos López (28 anos, delegado sindical e trabalhador de um curtume), Ana Teresa Diego (22 anos, estudante de Astronomia, na foto), Josefina Elvira Thompson (31 anos) e Marta Edith Veiga (23 anos, estudante de Arquitetura). A reportagem é de Francisco Luque. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 29/06/2012
Carlos Brilhante Ustra é condenado a indenizar família de Luiz Eduardo Merlino A Justiça de São Paulo entendeu que o coronel reformado do Exército foi responsável pela tortura seguida de morte do jornalista no DOI-Codi, em 1971. Carlos Alberto Brilhante Ustra foi condenado a pagar uma indenização de R$ 100 mil à família de Luiz Eduardo da Rocha Merlino. Segundo a juíza Claudia de Lima Menge, o processo em questão não guarda relação com a Lei de Anistia de 1979, por esta ser “de âmbito exclusivamente penal”. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 26/06/2012
Rio+20 também esculacha Centenas de jovens, entre militantes brasileiros e de outros países latino-americanos, participaram do "esculacho" de Dulene Aleixo Garcez do Reis, no Rio de Janeiro. Amparado na Lei de Anistia, Garcez do Reis reside no apartamento 1409 do prédio localizado na Avenida Lauro Muller, 96, onde dois de seus vizinhos disseram ignorar que viviam junto a um repressor que em 1970 torturou o secretário geral do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário Mario Alves, morto pouco depois no Batalhão da Polícia do Exército na Barra da Tijuca. A reportagem é de Darío Pignotti. > LEIA MAIS | Direitos Humanos | 19/06/2012
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