25/04/2017 08:06
Ex-soldados do Exército são presos suspeitos de tráfico de drogas
Renata Volpe Haddad
Ex-soldados do Exército foram presos com arma e 750 gramas de maconha. Um deles ainda usava a identificação da corporação. (Foto: Adilson Domingos)
Ex-soldados do Exército, Wellington Hilario Faria de Menezes, 20, e Igor de Paula Melo, 21, foram presos suspeitos de envolvimento em tráfico de drogas. Eles tentaram trocar uma arma em posto de combustível, após abastecer R$ 100 e não ter dinheiro para pagar. No carro deles, foi encontrado 750 gramas de maconha e Igor acabou confessando que eles traficavam drogas de Ponta Porã para Campo Grande.
A prisão aconteceu às 16h30 de ontem (24) na região central de Dourados, distante 233 km de Campo Grande. O gerente do posto acionou a Polícia Militar, depois da dupla abastecer o carro Citroen C4 Pallas com gasolina e não ter dinheiro para pagar. Wellington ofereceu uma pistola como garantia e disse que voltaria para pagar os R$ 100.
No posto, os policiais encontraram os jovens dentro do carro. Foi realizada vistoria e no porta-malas, encontrado um tijolo de maconha, pesando 750 gramas, além da pistola. A dupla recebeu voz de prisão e foi encaminhada junto com o veículo para o batalhão.
Enquanto aguardavam os cães treinados para farejar o carro, Wellington recebeu várias ligações no celular. Os policiais pegaram o aparelho para ver quem era e no momento que foram devolver, o ex-soldado jogou o celular no chão e pisoteou, destruindo o Iphone.
Neste momento, Wellington saiu correndo e foi pego tentando pular o muro. Questionado sobre a droga e a arma, o jovem negou que fosse dele, mas Igor, o comparsa, acabou entregando que os dois traficavam drogas várias vezes, levando de Ponta Porã para Campo Grande.
Igor disse ainda que o comparsa tem todos os contatos no celular e a localização de quem iria receber a droga. Os cães farejaram o carro, mas nada mais foi encontrado. A dupla foi encaminhada à delegacia de Polícia Civil.
Segundo informações, Wellington saiu recentemente do Exército e ainda utilizava a identificação de soldado, já Igor, deixou a corporação há três meses.
(Colaborou Adilson Domingos)
Wellington ainda usava a identificação do Exército. (Foto: Adilson Domingos)
Igor acabou confessando que ele e o comparsa traficavam drogas da fronteira para Campo Grande. (Foto: Adilson Domingos)
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