Trio de policiais é acusado de matar dois após festa...
Rixa antiga entre soldado e uma das vítimas teria motivado crime
PUBLICADO EM 06/02/12 - 20h13
Em meio a gritos de uma população revoltada, os soldados Kevem Messias Costa, 22, e Silas Saraiva Pereira, 22, da Polícia Militar, chegaram à delegacia regional de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, presos em flagrante pela morte de dois adolescentes e por balearem outros dois jovens. O crime foi na madrugada de domingo, depois de um desentendimento em uma festa. O policial civil Wesley Barbosa também é suspeito de participação no crime, mas está foragido.
Segundo o delegado Ailton Lacerda, o detetive e os soldados estavam de folga e participavam de uma festa em uma chácara. Testemunhas teriam dito à polícia que o soldado Costa se encontrou com um desafeto e o teria intimidado mostrando uma arma. "Ele costumava fazer patrulhamento no bairro onde o rapaz mora, e os dois já se desentenderam. Testemunhas disseram ter visto o policial mostrando ao rival uma arma que estava na cintura".
O rapaz foi embora em um Palio prata, na companhia de outros cinco jovens, e o veículo foi perseguido pelos policiais, que estavam em um Gol azul. O soldado Costa, que estava na direção, teria emparelhado o veículo com o das vítimas e disparado pelo menos 20 tiros. Um garoto de 13 anos morreu na hora e outro, de 17, foi atingido na cabeça e morreu na manhã de ontem. Um casal de 20 e 17 anos também foi baleado, mas o quadro dos dois é estável, sem risco. Outros dois não foram atingidos - um deles seria o rival do policial.
A polícia trabalha agora para descobrir quem efetuou os disparos. No boletim de ocorrência, uma testemunha confirmou que teria visto o soldado Costa atirando. "Mas os vidros do carro são escuros, as testemunhas não sabem indicar precisamente quem atirou. Além disso, foram encontradas marcas de mais de um calibre no Palio".
O soldado Costa foi preso em casa, onde a polícia apreendeu ainda uma garrucha, um revólver calibre 38 e uma pistola .40 - esta, do policial civil, que está foragido. O outro soldado, Silas Pereira, foi preso ao voltar ao local do crime em uma moto. Ele foi reconhecido por uma testemunha.
Segundo o delegado Ailton Lacerda, o detetive e os soldados estavam de folga e participavam de uma festa em uma chácara. Testemunhas teriam dito à polícia que o soldado Costa se encontrou com um desafeto e o teria intimidado mostrando uma arma. "Ele costumava fazer patrulhamento no bairro onde o rapaz mora, e os dois já se desentenderam. Testemunhas disseram ter visto o policial mostrando ao rival uma arma que estava na cintura".
O rapaz foi embora em um Palio prata, na companhia de outros cinco jovens, e o veículo foi perseguido pelos policiais, que estavam em um Gol azul. O soldado Costa, que estava na direção, teria emparelhado o veículo com o das vítimas e disparado pelo menos 20 tiros. Um garoto de 13 anos morreu na hora e outro, de 17, foi atingido na cabeça e morreu na manhã de ontem. Um casal de 20 e 17 anos também foi baleado, mas o quadro dos dois é estável, sem risco. Outros dois não foram atingidos - um deles seria o rival do policial.
A polícia trabalha agora para descobrir quem efetuou os disparos. No boletim de ocorrência, uma testemunha confirmou que teria visto o soldado Costa atirando. "Mas os vidros do carro são escuros, as testemunhas não sabem indicar precisamente quem atirou. Além disso, foram encontradas marcas de mais de um calibre no Palio".
O soldado Costa foi preso em casa, onde a polícia apreendeu ainda uma garrucha, um revólver calibre 38 e uma pistola .40 - esta, do policial civil, que está foragido. O outro soldado, Silas Pereira, foi preso ao voltar ao local do crime em uma moto. Ele foi reconhecido por uma testemunha.
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