MPL - CURITIBA | Feb 15 |
A agressividade da polícia, sem espaço nenhum para o diálogo e totalmente despreparada para lidar com movimentos sociais, ultrapassou a agressão física no momento em que os policiais começaram a decretar voz de prisão para diversos manifestantes pacíficos. Em solidariedade aos manifestantes que estavam sendo detidos os estudantes gritavam palavras de ordem pela soltura dos manifestantes e ainda eram agredidos por porretes quando foram solidários tentando se aproximar para libertar os detidos. Eis que o reforço da polícia militar chegou e distribuiu violência gratuita aos manifestantes, agredindo-os sem poupar esforços com chutes, socos e porretes. O número de feridos foi superior a 20 pessoas, detendo 7 manifestantes de forma truculenta. No saldo um estudante teve o braço quebrado, vários outros tiveram a mão e os dedos trincados ou quebrados e uma estudante fora atingida na nuca e sangrava. Além disso, a polícia apreendeu e destruiu várias câmeras e celulares que filmavam a truculência da repressão. O tumulto quase configurou-se como uma revolta popular, muito embora a força policial eficazmente tenha defendido os empresários do transporte coletivo. Esse não é, de modo nenhum, um caso isolado. Em 2 de abril de 2008 um estudante foi encaminhado ao Hospital Evangélico após ser espancado pela Guarda Municipal em uma manifestação pelo Passe Livre. Em 15 de setembro um militante do MPL declarou ao Jornal *Comunicação* da UFPR quanto à possibilidade de aprovação do Passe Livre: "Recebemos argumentos que sempre negam o passe livre, dizendo que existem impedimentos orçamentários ou técnicos para a efetivação do passe. Isso quando não recebemos somente a polícia". Mais uma vez, o MPL e o conjunto da população de Curitiba receberam a polícia. Centro de Mídia Independente - Brasil | Arquivo de editoriais |
Essa e a verdadeira cara da nossa Segurança Publica

segunda-feira, 28 de abril de 2014
MPL Curitiba - Nota - Violência policial em ato contra o aumento da passagem
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