Sob suspeita de envolvimento na série de assassinatos ocorridos em abril na Baixada Santista, informou a corporação nesta quinta-feira. Ontem, outros três policiais militares já haviam sido detidos. 1
Sobe para 5 o nº de PMs presos por suspeita de envolvimento em série de mortes em SP
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Mais dois PMs foram presos sob suspeita de envolvimento na série de assassinatos ocorridos em abril na Baixada Santista, informou a corporação nesta quinta-feira. Ontem, outros três policiais militares já haviam sido detidos.
A Polícia Militar afirma que “recolheu disciplinarmente” os cinco suspeitos, que estão à disposição da Corregedoria. “As investigações estão em andamento em conjunto com a Polícia Civil, e maiores informações não podem ser prestadas para não atrapalhar as apurações”, disse a corporação em nota.
Entre os dias 17 e 26 de abril, 23 pessoas foram assassinadas nas quatro maiores cidades do litoral do Estado –Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande. Os crimes são investigados como resultado de uma vingança à morte de um policial no distrito de Vicente de Carvalho.
Os PMs foram citados por um dos três homens presos também ontem pela Polícia Civil do Guarujá, que investiga os assassinatos em série.
Os policiais presos deverão ser levados para a cidade de São Paulo, onde serão interrogados. Os nomes dos PMs não foram divulgados.
Histórico
A série de mortes na Baixada começou após o assassinato do soldado da PM Paulo Rafael Pires, 27, no dia 17 de abril. Ele foi morto com dez tiros de fuzil e pistola disparados por ao menos duas pessoas no bairro de Vicente de Carvalho, periferia do Guarujá.
Desde então a Polícia Civil desenvolve duas linhas de investigação: um grupo de extermínio de PMs que quis se vingarda morte do soldado Pires e uma disputa por pontos de tráfico de drogas que também envolveria policiais da região.
Em meio à série de mortes, o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo chegou a alertar para que os norte-americanos evitassem viajar para as quatro cidades do litoral –decisão que foi revogada dia 12 de maio.
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