DOMINGO, 20 DE FEVEREIRO DE 2011
Delegados tiram roupa de escrivã suspeita; caso foi arquivado
post atualizado em 21 de fevereiro de 2011
Um vídeo de 12 minutos mostra dois delegados corregedores cometendo abuso de autoridade: eles tiraram na marra a roupa de uma escrivã suspeita de ter recebido dinheiro de propina e permitiram que tudo fosse filmado. Um corregedor disse: "Eu preciso ver!" A genitália da suspeita foi exposta. O abuso acabou tendo o acobertamento da delegada Maria Inês Trefiglio Valente, corregedora-geral da Policia Civil do Estado de São Paulo, que não puniu os policiais, e o caso foi arquivado. A gravação original tem 48 minutos.
As imagens acima foram publicadas ontem (19) pelo blog do jornalista Fábio Pannuzio. Hoje ele as substituiu por uma foto sob um xis em vermelho, mas o vídeo já se disseminou na internet. A cópia acima foi tirada do Youtube. O corte foi feito por este blog.
O abuso de autoridade ocorreu em junho de 2009 no 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo. Os delegados são Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves. As pessoas que estão na sala da delegacia são policiais civis e militares. Entre os policiais do distrito, houve quem argumentasse que os delegados corregedores não poderiam despedir a escrivã, até porque ali havia mulher que poderia fazê-lo.
Os R$ 200 achados no corpo da escrivã seria de um homem que se livrou de ser autuado por ela por porte ilegal de arma. Ele deu à escrivã cédulas das quais tinha tirado cópia para que a numeração servisse de prova. Ele foi orientação pelo Ministério Público, que acionou a Corregedoria da Polícia Civil.
Conforme mostra o vídeo, a escrivã foi presa em flagrante e, após um processo administrativo, demitida em outubro de 2010. Ela ainda responde a processo criminal por concussão (obter vantagem de um cargo público), com audiência na Justiça marcada para maio.
Citando a Secretaria de Segurança Pública como fonte, Pannuzio informou que o caso foi encerrado por um juiz a pedido do MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo.
“Só é possível reabrir o caso se houver o surgimento de novas provas”, disse uma fonte do MP, segundo o jornalista, como se pudesse existir prova mais contundente do que o vídeo.
Se o MP e o juiz, sabendo do vídeo, atuaram de fato para arquivar a flagrante ilegalidade dos delegados corregedores, esse caso é exemplar porque mostra o desvirtuamento de todo um sistema de proteção ao cidadão.
O Fabio Guedes Garcia da Silveira, advogado da ex-escrivã, disse que o promotor encarregado do caso e o juiz não viram o vídeo. "Em tese, um erro [de sua cliente] não justifica o outro [dos corregedores]", disse. Ele pede que a expulsão da polícia de sua cliente seja anulada porque a prova contra ela foi obtida de forma irregular. Ele citou o Código de Processo Penal que estabelece que revista em mulher só pode ser feita por outra mulher.
Maria Inês Trefiglio Valente, corregedora geral da Polícia Civil, informou que foi aberto um procedimento administrativo para apurar se houve abuso por parte do corregedor que abordou a então escrivã. “O promotor disse que não houve crime nem elemento subjetivo para crime de abuso. Os promotores do Gaeco [Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado] se manifestaram da mesma forma. O Judiciário disse que eles usaram a força adequada.”
Um vídeo de 12 minutos mostra dois delegados corregedores cometendo abuso de autoridade: eles tiraram na marra a roupa de uma escrivã suspeita de ter recebido dinheiro de propina e permitiram que tudo fosse filmado. Um corregedor disse: "Eu preciso ver!" A genitália da suspeita foi exposta. O abuso acabou tendo o acobertamento da delegada Maria Inês Trefiglio Valente, corregedora-geral da Policia Civil do Estado de São Paulo, que não puniu os policiais, e o caso foi arquivado. A gravação original tem 48 minutos.
Abuso de quem deveria combater o abuso
As imagens acima foram publicadas ontem (19) pelo blog do jornalista Fábio Pannuzio. Hoje ele as substituiu por uma foto sob um xis em vermelho, mas o vídeo já se disseminou na internet. A cópia acima foi tirada do Youtube. O corte foi feito por este blog.
O abuso de autoridade ocorreu em junho de 2009 no 25º Distrito Policial, em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo. Os delegados são Eduardo Henrique de Carvalho Filho e Gustavo Henrique Gonçalves. As pessoas que estão na sala da delegacia são policiais civis e militares. Entre os policiais do distrito, houve quem argumentasse que os delegados corregedores não poderiam despedir a escrivã, até porque ali havia mulher que poderia fazê-lo.
Os R$ 200 achados no corpo da escrivã seria de um homem que se livrou de ser autuado por ela por porte ilegal de arma. Ele deu à escrivã cédulas das quais tinha tirado cópia para que a numeração servisse de prova. Ele foi orientação pelo Ministério Público, que acionou a Corregedoria da Polícia Civil.
Conforme mostra o vídeo, a escrivã foi presa em flagrante e, após um processo administrativo, demitida em outubro de 2010. Ela ainda responde a processo criminal por concussão (obter vantagem de um cargo público), com audiência na Justiça marcada para maio.
Citando a Secretaria de Segurança Pública como fonte, Pannuzio informou que o caso foi encerrado por um juiz a pedido do MP (Ministério Público) do Estado de São Paulo.
“Só é possível reabrir o caso se houver o surgimento de novas provas”, disse uma fonte do MP, segundo o jornalista, como se pudesse existir prova mais contundente do que o vídeo.
Se o MP e o juiz, sabendo do vídeo, atuaram de fato para arquivar a flagrante ilegalidade dos delegados corregedores, esse caso é exemplar porque mostra o desvirtuamento de todo um sistema de proteção ao cidadão.
O Fabio Guedes Garcia da Silveira, advogado da ex-escrivã, disse que o promotor encarregado do caso e o juiz não viram o vídeo. "Em tese, um erro [de sua cliente] não justifica o outro [dos corregedores]", disse. Ele pede que a expulsão da polícia de sua cliente seja anulada porque a prova contra ela foi obtida de forma irregular. Ele citou o Código de Processo Penal que estabelece que revista em mulher só pode ser feita por outra mulher.
Maria Inês Trefiglio Valente, corregedora geral da Polícia Civil, informou que foi aberto um procedimento administrativo para apurar se houve abuso por parte do corregedor que abordou a então escrivã. “O promotor disse que não houve crime nem elemento subjetivo para crime de abuso. Os promotores do Gaeco [Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado] se manifestaram da mesma forma. O Judiciário disse que eles usaram a força adequada.”
Delegados tiram na marra roupa de escrivã por Paulopes
http://www.paulopes.com.br/2011/02/delegados-tiram-roupa-de-escriva.html
Delegados tiram roupa de escrivã suspeita; caso foi arquivado
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ISSO AI E O CUMULO DO ABSURDO SEJA LA QUEM FOI SEJA DELEGADO OU BDELEGADA E SAFADO OU SAFADA FILHA DA PUTA OU FILHO DA PUTA SE E QUE DEVO CHAMAR ISSO DEW DELEGADO ISSO AI E VERME E TEM QUE MORRER PARA DA VAGA PARA OUTRA PESSOA BOA SE EU VER NA RUA EU ENTRO NO CAMINHO DELE OU DELA DR DE MERDA
ResponderExcluirTODOS SABEM DA CORRUPÇAO DESEMFREADA NA POLICIA UMA BOA PARTE E SAFADA COM PESSIMO CONÇEITO I ESTAO AI TRABALHANDO E ACHARCANDO ROUBANDO DE FORMA COVARDE E PENA QUE UM FILHO DA PUTA DESSES NAO BATE DE FRENTE COMIGO E QUE EU JA CONHEÇO A SERVENGONHIÇE DELES E AS COVARDIAS QUE FAZEM COM AS PESSOAS INDEFESAS UMA HORA ELES PAGAM
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