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sexta-feira, 21 de março de 2014

Pai de jovem morto na mesma ação


Em que Claudia Silva foi arrastada vai processar 



o  Estado..





Wellington, pai de William, que morreu na manhã de domingo
Rafael Soares

O pai do estudante William Possidonio, de 16 anos, foi até a 29ª DP (Madureira), na manhã desta quinta-feira, para pegar o registro de ocorrência da morte do filho. O jovem levou dois tiros durante uma operação policial, na manhã de domingo, na favela da Congonha, em Madureira. Na mesma ação, a auxiliar de serviços gerais Claudia Ferreira Silva, de 38 anos, foi atingida. Durante o resgate, ela foi arrastada por pelo menos 350 metros na Estrada Intendente Magalhães.

Willian, que foi morto na manhã de domingo, com dois tiros
Willian, que foi morto na manhã de domingo, com dois tiros Foto: / Reprodução

De acordo com o motorista Wellington Possidonio, o filho saía de um baile funk na comunidade, onde sua namorada mora. Ainda segundo Wellington, o jovem estava de bermuda, com o chinelo nas mãos e sem mochila. No boletim de ocorrência, porém, consta que o jovem foi encontrado com uma mochila, onde estariam quatro pistolas, quatro carregadores e R$ 31.800. Wellington irá processar o Estado pela morte.
- Não quero que meu filho seja tratado como criminoso, por isso fui a delegacia por vontade própria. Meu filho morreu no domingo, mas até agora nenhuma autoridade me procurou para dar esclarecimentos sobre a morte. Ele não era bandido e não estava com drogas. Vou processar o Estado - garante o motorista.
Segundo Wellington, depois da morte, os PMs do 9º BPM (Rocha Miranda) teriam alterado a cena do crime, forjando as apreensões. Ele conta que, quando chegou na comunidade, por volta de 10h, um dos militares estava com luvas. O motorista garante que, com uma das pistolas apreendidas, o PM deu dois tiros do alto - para provar que William participou da troca de tiros.
O pai conta ainda que a mãe do garoto morreu há cerca de 3 anos de câncer. Neste período, ele teria se envolvido com más companhias e sido apreendido, em setembro de 2012, com armas, carregadores e drogas, no Morro do Cajueiro. O motorista garante que, depois de ficar três dias detido, ele se matriculou na Escola Municipal Figueredo Pimentel, onde estaria cursando o 8º ano antes de morrer.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/pai-de-jovem-morto-na-mesma-acao-em-que-claudia-silva-foi-arrastada-vai-processar-estado-11933769.html#ixzz2weAbNtWh

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