Pedreiro Amarildo desaparece após operação policial na favela da Rocinha59 fotos
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31.jul.2013 - Dez manequins cobertos por um tecido branco foram fincados na na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O ato simboliza dez desaparecimentos registrados pela Polícia Civil no Estado e que ainda estão sem solução. Um dos dez bonecos representava o pedreiro Amarildo. A manifestação, silenciosa, é da organização não governamental Rio de Paz Tânia Rêgo/ABr
O sargento Lourival Moreira da Silva, um dos acusados pelo desaparecimento e morte presumida do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, recebeu novo mandado de prisão na quinta-feira (20). O pedido foi feito pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) para suspender a decisão da 35ª Vara Criminal, que havia revogado a prisão.
Baseado em investigações da Polícia Civil e do Gaeco, o Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça na qual acusa 25 PMs de participação no desaparecimento de Amarildo e descreve o que aconteceu com ele na noite em que foi morto
No mandando, o Gaeco argumenta que Lourival, que responde, entre outros, pelo crime de tortura seguida de morte, poderia causar embaraços à instruçãocriminal, ao coagir testemunhas ou cometer fraude processual. Além disso, Silva está em situação similar a outroacusado que, recentemente, teve pedido de habeas corpus negado.
No dia 13, a juíza Daniella Alvarez Prado havia aceitado o pedido de liberdade provisória feito pela defesa de Lourival, que foi solto nesta semana.
Amarildo sumiu no dia 14 de julho após deixar, junto com policiais militares, a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Até hoje, o corpo não foi encontrado.
Veja vídeos sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo - 23 vídeos
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