Disseram que não a confundiram com
traficante e já a encontraram caída no chão.
Os Policiais Militares que arrastaram a auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira por cerca de 350 metros durante uma alegada tentativa de socorro foram levados para a 29ª DP (Madureira), onde prestaram depoimento. Os sub-tenentes Adir Serrano Machado e Rodney Miguel Archanjo, e o sargento Alex Sandro da Silva Alves já tinham sido autuados, pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, pelo artigo 324 do Código Penal Militar (deixar, no exercício de função, de observar lei, regulamento ou instrução, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar). Depois do depoimento, eles voltarão para o presídio Bangu 8, onde estão presos.Além dos três que estavam na viatura, também foram ouvidos os militares responsáveis pela troca de tiros que aconteceu na comunidade: o sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno e o tenente Ricardo Boaventura, que comandava a operação. O advogado dos militares, José Ricardo Ferreira de Brito, disse que eles negaram ter atingido a mulher.- Em nenhum momento os meus clientes citaram a Claudia, em seus depoimentos, como traficante ou como tendo qualquer tipo de envolvimento com a venda de drogas. Eles disseram que só viram a mulher quando já estava ferida e caída no chão. No local onde estavam não era possível ver a mulher durante a troca de tiros. Eles não admitem ser os autores dos disparos que mataram Claudia.Os dois militares não ficarão presos.Claudia, que tinha 38 anos, foi arrastada no asfalto depois que a porta do porta-malas se abriu e ele ficou presa à viatura por uma parte de sua roupa. O caso aconteceu na Estrada Intendente Magalhães, na Zona Norte.Nesta quarta-feira, também foi realizada uma reunião entre parentes de Claudia e o governador Sérgio Cabral. Ele informou que ajudará a família no processo indenizatório contra o Estado. A Secretaria da Casa Civil ficou encarregada de acompanhar o desdobramento do caso. Essa seria uma forma de reparar a atitude dos policiais do 9º BPM (Rocha Miranda).Cabral também pediu desculpas a Alexandre Fernandes da Silva, viúvo de Claudia, a Julio Cesar Silva Ferreira, irmão dela, e a Diego Gomes, amigo família. E ofereceu a inclusão de quem for prestar depoimento no caso no Programa de Proteção à Testemunha
Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/policiais-que-arrastaram-mulher-disseram-que-nao-confundiram-com-traficante-ja-encontraram-caida-no-chao-11926049.html#ixzz2wdKAeIMr
Os Policiais Militares que arrastaram a auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira por cerca de 350 metros durante uma alegada tentativa de socorro foram levados para a 29ª DP (Madureira), onde prestaram depoimento. Os sub-tenentes Adir Serrano Machado e Rodney Miguel Archanjo, e o sargento Alex Sandro da Silva Alves já tinham sido autuados, pela 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, pelo artigo 324 do Código Penal Militar (deixar, no exercício de função, de observar lei, regulamento ou instrução, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar). Depois do depoimento, eles voltarão para o presídio Bangu 8, onde estão presos.
Além dos três que estavam na viatura, também foram ouvidos os militares responsáveis pela troca de tiros que aconteceu na comunidade: o sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno e o tenente Ricardo Boaventura, que comandava a operação. O advogado dos militares, José Ricardo Ferreira de Brito, disse que eles negaram ter atingido a mulher.
- Em nenhum momento os meus clientes citaram a Claudia, em seus depoimentos, como traficante ou como tendo qualquer tipo de envolvimento com a venda de drogas. Eles disseram que só viram a mulher quando já estava ferida e caída no chão. No local onde estavam não era possível ver a mulher durante a troca de tiros. Eles não admitem ser os autores dos disparos que mataram Claudia.
Os dois militares não ficarão presos.
Claudia, que tinha 38 anos, foi arrastada no asfalto depois que a porta do porta-malas se abriu e ele ficou presa à viatura por uma parte de sua roupa. O caso aconteceu na Estrada Intendente Magalhães, na Zona Norte.
Nesta quarta-feira, também foi realizada uma reunião entre parentes de Claudia e o governador Sérgio Cabral. Ele informou que ajudará a família no processo indenizatório contra o Estado. A Secretaria da Casa Civil ficou encarregada de acompanhar o desdobramento do caso. Essa seria uma forma de reparar a atitude dos policiais do 9º BPM (Rocha Miranda).
Cabral também pediu desculpas a Alexandre Fernandes da Silva, viúvo de Claudia, a Julio Cesar Silva Ferreira, irmão dela, e a Diego Gomes, amigo família. E ofereceu a inclusão de quem for prestar depoimento no caso no Programa de Proteção à Testemunha
Minha Opinião...
Os policiais disseram que não confundiram com traficantes então eles deveriam explicar para a sociedade e e para a juíza que soltou eles dizendo com qual tipo de animal os ditos policiais confundiram essa mulher para merecer ser arrastada por mais de 200 metros amarrada em uma viatura....
Nenhum comentário:
Postar um comentário