Policiais acusados de matar Patrícia Amieiro fazem protesto
Os quatro policiais acusados de matar a engenheira Patrícia Amieiro, no Rio de Janeiro, fizeram uma manifestação, nesta segunda-feira, para dizer que são inocentes. Eles estavam acompanhados por familiares e amigos que carregavam faixas pedindo “a verdade” dos fatos. Eles se reuniram na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, perto de onde o carro de Patrícia foi achado pela polícia. O corpo, no entanto, não foi encontrado desde o crime, em junho de 2008.
O delegado Marcos Reimão, responsável pelas investigações do caso da engenheira Patrícia Amieiro na época do seu desaparecimento, afirmou à Justiça, neste mês, que os quatro policiais militares acusados de matar e esconder o corpo da jovem estão envolvidos na morte dela. Os militares Marcos Paulo Nogueira Maranhão, William Luís do Nascimento, Fábio da Silveira Santana e Márcio de Oliveira Santos negaram as acusações. De acordo com o Reimão, orifícios indicavam perfurações de bala no capô do carro da engenheira.
No início deste mês, cerca de 200 homens – entre policiais civis, Ministério Público, bombeiros e agentes da secretaria de conservação – vasculharam o sítio na Favela da Muzema, na Barra da Tijuca, onde poderia estar o corpo da engenheira. A polícia havia recebido denúncias anônimas indicando que o sítio seria uma espécie de cemitério clandestino. Os homens chegaram a encontrar pedaços de roupas durante as buscas, o que aumentou a expectativa de encontrar o corpo. No entanto, quatro dias depois da operação no sítio, os trabalhos foram encerrados por não haver chance de encontrar os restos mortais de Patrícia.
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