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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Justiça aumenta penas de dois bombeiros e condena um terceiro no caso Kiss




PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2015
Integrante da corporação em primeiro julgamento havia sido absolvido

Integrante da corporação em primeiro julgamento havia sido absolvido | Foto: Paulo Nunes

Integrante da corporação em primeiro julgamento havia sido absolvido | Foto: Paulo Nunes
O Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul condenou, nesta quarta-feira, três bombeiros em julgamento de recursos do caso do incêndio na boate Kiss. Anteriormente condenados pelo Conselho Especial de Justiça, o tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs e o capitão Alex da Rocha Camillo tiveram as penas aumentadas, enquanto o tenente-coronel Daniel da Silva Adriano, que havia sido absolvido no primeiro julgamento, foi condenado. As sentenças foram decididas pelo presidente do TJM, Sergio Antonio Berni, após a votação ficar empatada.

A pena mais severa foi a do tenente-coronel Fuchs, sentenciado a quatro anos e cinco meses de prisão, inicialmente em regime fechado com possibilidade de progressão da pena. A sentença do capitão Camillo foi de dois anos. Já o tenente-coronel Adriano foi sentenciado a dois anos e seis meses de prisão. Todos foram condenados por falsidade ideológica em relação à liberação de alvarás para a boate. Fuchs ainda somou o crime de prevaricação. “Se tivesse meia porta de emergência, centenas de jovens estariam salvos”, justificou Berni. 

Por conta do tamanho das penas, os dois tenentes-coronéis correm o risco de perderem seus cargos na corporação. O advogado de Adriano ainda tentará reverter a condenação por meio de embargos de declaração. 


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